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Os alertas do tempo

Ainda na sequência do artigo sobre o tempo publicado ante-ontem, não resisto a republicar aqui um artigo que li na semana passada no Correio da Manhã. Descreve perfeitamente o que sinto, especialmente quando alguém fala em possibilidade de mau tempo em Lisboa. Quando chove, é sempre uma pequena amostra do que chove a Norte, mas cá descrevem essas situações quase sempre como o fim do Mundo. E eu farto-me de rir… Enfim, o mensageiro não é dos meus preferidos, mas aqui o que interessa é mesmo a mensagem:

A evolução do Mundo tem trazido de facto muitas novidades. Umas mais fascinantes, outras mais delirantes. Entre ambas, está a evolução na comunicação das previsões meteorológicas. De repente, desde há uns anos, passámos a ter quase todos os dias alertas. Amarelos, laranjas, ou, graças a Deus, mais raramente, encarnados.

Uma primeira nota serve para sublinhar que estamos a falar de temas muito sérios, porque, naturalmente, o clima, a meteorologia, o tempo que faz no dia a dia é essencial para a nossa vida. Ora, como é evidente, as comunicações em torno das realidades muito sérias devem merecer todo o cuidado.

Mas o que se tem constatado nos últimos anos? De vez em quando há alertas que o devem ser porque se justificam. Quando estamos perante condições meteorológicas particularmente adversas, com risco para a integridade física das pessoas, aí justifica-se que se use a palavra alerta.

Agora, quando a realidade meteorológica é algo mais ou menos comum, dentro de um tempo normal de chuva ou frio e até de vento, e é feito um alerta amarelo, sinceramente, penso que se entra muitas vezes no campo do exagero. É que a palavra alerta em si mesma indicia alguma perigosidade e queda de aguaceiros que não sejam fortes ou vento de 30 ou 40 km por hora, não penso que justifiquem qualquer tipo de alerta.

Para além do exagero na utilização da palavra alerta, existe outra questão a que temos assistido nos últimos tempos e que, provavelmente, se prenderá com as alterações climáticas. Ainda nas semanas mais recentes se pôde observar que eram feitas previsões de mau tempo, vento forte, trovada, granizo, mas depois, durante o dia, em várias regiões onde se esperavam essas condições adversas, havia céu azul.

Tenho amigos que vivem do turismo, um deles do turismo equestre, e que ficam destroçados e revoltados com essas previsões, que lhes afastam a clientela e prejudicam o negócio. E, hoje em dia, chegam a publicar fotografias no Facebook com legendas a dizer chuva, vento forte ou trovada e com uma imagem de céu azul e tempo calmo.

É que, para além das questões económicas de quem é prejudicado, há também o sossego na cabeça das pessoas. As pessoas só têm más notícias quando ligam as televisões, depois ouvem as previsões meteorológicas e quase sempre há alertas de cor variável. Se houver razões para alertar para tempo perigoso, sim senhor, isso deve ser feito, mas o que se espera de serviços como estes é que tenham contenção, não queiram estar sempre a falar com o público e que sejam moderados.

Compreendemos que com as alterações climáticas seja mais difícil acertar, mas não de um dia para o outro, ou, às vezes, no próprio dia. Posso estar a ser injusto, mas é isso que eu e muitas pessoas com quem falo sentimos nesta nova realidade dos alertas. Isto hoje em dia é muito sensível falar seja do que for ou fazer seja o que for, mas que diabo, ao fim e ao cabo, vivemos em democracia, temos direito a dizer o que pensamos e sentimos.

Mudar de Android sem cloud

A minha mudança para o Nexus 6 tem tido episódios que não esperava que acontecessem. O passo seguinte da mudança, aquele que se me afigurava potencialmente mais difícil, acabou por não o ser…

A dificuldade que eu esperava da mudança dos contactos, SMSs e demais informação, estava relacionada com a estratégia de mudança que eu queria: não envolver a cloud. Ou dito de outra forma, não queria que o Google ficasse com essa informação. Não que eu tenha muito a esconder, mas é uma questão de princípio: a informação é minha! Para garantir que assim fosse, a estratégia foi garantida com um truque simples: todo o processo de mudaça foi efectuado desligado da Internet, sem dados ou wifi.

A primeira parte do processo envolveu a mudança de contactos. A forma mais simples poderia ter sido conseguida quando mudei de SIM. Foi assim que tinha efectuado da última vez que mudei de telemóvel. O que acabei por fazer foi bastante simples. No telemóvel antigo exportei os meus contactos, carregando na lista de contactos das chamadas telefónicas, carregando “Import/export” no menu, depois “Export to .vcf file”, e confirmar o nome do ficheiro onde queremos que sejam colocados os nossos contactos. O ficheiro gerado foi passado para o novo telemóvel por Bluetooth, pois neste ainda não tenho ligação a PC, por causa do USB-C. No novo telemóvel, foi só importar os dados, seleccionando outra vez a lista de contactos, carregando “Import/export” no menu, seleccionando a opção “Import from .vcf file”, et voilá!

Passar os SMSs foi até mais simples do que pensava, dado ser notoriamente difícil a sua exportação/importação. Neste caso recorri à app SMS Backup & Restore, que torna todo o processo muito simples. Depois de instalada nos dois telemóveis, segui a descrição destes procedimentos, copiei novamente os ficheiros por Bluetooth, e de uma forma muito rápida, tinha todos os meus SMSs no novo telemóvel.

Estes dois métodos são ainda interessantes em termos de garantirmos um backup local da nossa informação. Mesmo que façam a sincronização através do Google, não se esqueçam que podem perder o acesso à V/ conta, e os V/ dados serem eventualmente perdidos para sempre…

Mudança de telemóvel

Mudar de telemóvel pode ser uma aventura. Para mim, a mudança para um Nexus 5x tem sido uma experiência surreal.

Dado que tinha um telemóvel com cerca de quatro anos, o SIM de então, um micro, já não servia no Nexus: era preciso um nano. Lá tive que me deslocar a uma loja, no meu caso da MEO, para trocar de SIM. A verdade é que o processo foi extremamente rápido; o problema foi que entre chegar e ser atendido passou uma hora…

Disseram-me que estivesse atento ao telefone antigo. Quando deixasse de funcionar, dali a cerca de 15 minutos, o novo passaria a funcionar. Passaram-se 15 minutos, uma hora, duas, e nada. Liga-se para o Apoio ao Cliente, e dizem que não podem fazer nada! No dia a seguir, lá consegui curto-circuitar o processo oficial. O cartão ficou operacional, e em poucos minutos consegui finalmente começar a efectuar/receber chamadas no meu novo telemóvel!

Infelizmente, o processo de mudança ainda não estava obviamente completo. Mas já havia efectuado algum planeamento, que serão cenas dos próximos episódios… Em qualquer caso, penso não estar a dizer nadade novo para muitos de nós: mudar de telemóvel pode ser uma grande dor de cabeça!

Pequenas bibliotecas

Livros viajantes - Bookcrossing.com

Livros viajantes – Bookcrossing.com

Já aqui tínhamos falado de livros partilhados, como os manuais escolares. A mais pequena biblioteca portuguesa que se encontra na zona de Barcelos ou o banco com livros de Sacavém são outros exemplos desta prática de que já falámos.

Iniciativas destas que dependem da boa vontade das pessoas tendem a desaparecer. Talvez porque não lhes deem o devido valor ou porque os livros acabem por desaparecer todos, tal como acontece com outros benefícios do esforço abnegado de uma comunidade.

Na última visita que fiz ao hospital do Barreiro, fui lá encontrar uma destas iniciativas. Alguém tinha lá colocado uma estante com livros ligados ao Bookcrossing.com, um site de que já tínhamos falado aqui.

Apanhar mosquitos

Armadilha para mosquitos

Armadilha para mosquitos

Enquanto aqui em Portugal o vírus da Zika não é uma ameaça do dia a dia, com a aproximação do calor os mosquitos em breve serão algo que todos iremos querer combater.

Procurando na internet as possíveis soluções para o problema que se avizinha, fui parar ao site Instructables com 2 sugestões. Uma armadilha mais caseira e outra bastante mal acabada, mas ainda digna de nota pelo conceito que propões. As armadilha para mosquitos propostas são:

Com garrafa de plástico;

Com raquete elétrica.

 

 

Camiões e gasóleo

Cada um de nós faz um esforço por abastecer o mais barato possível. O mesmo acontece certamente aos profissionais, e por isso foi sem surpresa que li a notícia de ontem, de que 8 em cada 10 camiões portugueses abastece em Espanha.

Nada que me surpreenda! Já o havíamos antecipado neste artigo… Apesar das tentativas inglórias dos pedidos Ministeriais, realmente são os camiões quem mais têm a ganhar com abastecer em Espanha, sobretudo aqueles que fazem deslocações internacionais.

Para tentar perceber quando pode um camião poupar entre abastacer em Espanha ou Portugal, tive que tentar descobrir primeiro quanto leva um depósito de um camião TIR. Há naturalmente para todos os gostos, mas vamos tomar o exemplo de 1000 litros, não esquecendo que alguns levam bem mais, ou poderem contar com depósitos adaptados.

Pegando nos dados disponibilizados neste artigo, rapidamente se verifica que um camionista ao passar de Badajoz para Portugal, pára antes da fronteira. Poupa 20 cêntimos por litro, o que quer dizer 200 euros a menos ao atestar. Dá umas voltinhas por Portugal, e ao voltar volta a atestar em solo de nuestros hermanos. Dá umas centenas de euros de impostos a Espanha, mas feliz, porque poupa outros tantos!

O mesmo se pode aplicar naturalmente a outros veículos, nomeadamente autocarros. Dados os seus consumos e depósitos, o potencial de poupança é também muito grande!

Por cá, os papalvos que pensam que estão a fazer uma grande coisa, estão a enterrar-nos colectivamente. E ainda têm a lata de lutar contra a espanholização. Eu, não estou com essa luta…