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Gerir referências bibliográficas

Gestão de bibliografia

Gestão de bibliografia

A minha ausência do Poupar Melhor nos últimos tempos tinha uma boa causa. Tive de me dedicar à dissertação de mestrado em ciência política, o que entreguei finalmente no final do mês de Outubro.

Desde que iniciei o mestrado que me apercebi que só para saber onde estavam os textos que tinha de ler ia perder muito tempo. Primeiro porque era necessário encontrar os textos das listas entregues pelos professores. Depois os trabalhos entregues para cada unidade curricular necessitam de ter uma referência escrita de acordo com as regras de cada escola para a área de estudo em que se inserem.

A primeira parte, encontrar os textos, a informação de base está nos livros e esses temos de ir buscá-los à biblioteca ou para as carteiras mais avantajadas, comprar. A informação mais atualizada, essa está nas publicações da especialidade. Podemos também ir à procura dela na biblioteca, mas muitas dessas publicações cientificas têm versões online com o texto integral disponível e gratuita para alunis no âmbito de iniciativas como o b-on.

À medida que nos embrenhamos nos trabalhos, temos de necessidade de encontrar outros textos que nos ajudem a explicar o que escrevemos. Para isso o b-on também serve, mas a minha preferência vai para o Google Scholar.

De forma a depois manter um conjunto de referências mais reduzido, para não terem de se perder no meio da b-on ou do Google Scholar, convém terem um software que vos ajude. O Word faz uma gestão de bibliografia local, mas não me entendi muito bem com aquilo, até porque insisti em usar o Apple Pages para concluir o curso.

O Google Scholar integra diretamente com os seguintes gestores de referências bibliográficas:

Não posso deixar de referir o Mendeley. A capacidade de gerir e aceder os PDF em qualquer equipamento era tentadora, mas não integrava com o Google Scholar. Como irão compreender rapidamente, integrar com o Google Scholar facilita em muito a introdução das referências bibliográficas de forma correta, pelo menos para ciência política.

Há mais software, free e pago. Na Wikipedia existe uma lista com a informação de comparação de software para gestão de bibliografia que pode ser útil para escolhermos a melhor solução para o nosso sistema. O ideal é que:

  1. Escolham um software;
  2. Aprendam a usá-lo de forma eficaz e eficiente; e
  3. Não mudem de software durante o curso.

 

 

 

Autarquias com IMI familiar

Há muito tempo que andava à procura de uma boa referência sobre o IMI familiar. Como muitos já saberão, as famílias com filhos poderão ver o seu IMI reduzido, caso tenham a sorte de morar num concelho que tenha aprovado essa redução. Ele será aplicado em 2016, havendo reduções até 10%, 15%, 20%, para quem tiver respectivamente 1, 2, 3 ou mais dependentes a cargo.

O site da Associação Portuguesa de famílias numerosas tem uma página muito completa sobre a redução do IMI. Aí podemos ver quais os concelhos que já confirmaram a aprovação dessa redução, e aqueles cuja Assembleia Municipal prepara essa aprovação. Está tudo muito bem documentado com links. Tem ainda outra página que explica muito bem em que circunstâncias se pode beneficiar desta redução. Note-se que esta redução se aplica apenas aos imóveis destinados a habitação própria e permanente coincidente com o domicilio fiscal do proprietário. Destaque ainda para o facto de que o contribuinte, em princípio, nada terá que fazer para que essa redução se aplique, conforme o disposto pela Circular 9/2015 da AT. Tem ainda um mapa fabuloso, que resume geograficamente a distribuição dos concelhos que entenderam apoiar as suas famílias, e que adaptamos abaixo, por questões de dimensão:

Concelhos que aderiram ao IMI familiar

Concelhos que aderiram ao IMI familiar

Agrodok – documentos sobre aspectos agrícolas

De vez em quando descobrimos autênticas preciosidades. Ontem foi o caso com os documentos Agrodok, uma coleção muito significativa de documentação sobre questões agrícolas.

Ainda não tive muito tempo para digerir os documentos, na verdade só tendo lido dois deles. Mas foi o suficiente para perceber que a informação que transmitem é muito interessante!

É verdade que podem estar um pouco desactualizados, e estando essencialmente associados à agricultura em África, podem não ter muita aplicabilidade. Tem ainda aquele aspecto mais antigo, pelo facto das primeiras edições terem sido escritas há décadas atrás.

As publicações são editadas pela Fundação Agromisa, cujo site tem ainda informação adicional. Abaixo listo os Agrodok que consegui encontrar traduzidos em Português, mas não são todos. Os que for encontrando, vou colocando. Se não encontrar, porei a lista dos que faltam em inglês.

Agrodok
Criação de porcos nas regiões tropicais
Maneio da fertilidade do solo
Conservação de frutos e legumes
Criação de galinhas em pequena escala
A fruticultura nas regiões tropicais
Levantamentos topográficos simples aplicados às áreas rurais
Criação de cabras nas regiões tropicais
Preparação e utilização de composto
A horta de quintal nas regiões tropicais
A cultura de soja e de outras leguminosas
Luta contra a erosão nas regiões tropicais
Conservação de peixe e carne
Criação de gado leiteiro
Piscicultura de água doce em pequena escala
Agrossilvicultura
A cultura do tomate
Protecção dos grãos de cereais e de leguminosas
Propagação e plantio de árvores
Criação de coelhos em quintais, nas regiões tropicais
A piscicultura dentro de um sistema de produção integrado
Produção de alimentos de desmame em pequena escala
Culturas protegidas
Agricultura urbana
Comercialização destinada a pequenos produtores
Criação e maneio de pontos de água para o gado da aldeia
Identificação de danos nas culturas
Pesticidas – compostos, usos e perigos
Protecção não química das culturas
Armazenamento de produtos agrícolas
A apicultura nas regiões tropicais
Criação de patos nas regiões tropicais
Melhoria da incubação de ovos e criação de pintos
A utilização de burros para transporte e lavoura
A preparação dos lacticínios
Produção de sementes em pequena escala
Iniciar uma cooperativa
Produtos florestais não-madeireiros
O cultivo de cogumelosem pequena escala
O cultivo de cogumelos em pequena escala – 2
Produtos apícolas
Recolha de água da chuva para uso doméstico
Medicina etnoveterinária
Mitigação dos efeitos do VIH/SIDA na agricultura de pequena escala
Zoonoses
A cultura de caracóis
A exportação de produtos orgânicos
Panorama das Finanças
Acondicionamento de produtos agrícolas

 

Agrodok (Inglês)
Granaries
Water harvesting and soil moisture retention

debtree

No exercício de criar uma máquina virtual de Linux o mais pequena possível, um dos principais estratagemas é remover o maior conjunto de pacotes de aplicações possível. Tal não é particularmente fácil, pelo conjunto de dependências existente.

Um pequeno utilitário que serve para estas ocasiões é o debtree. Dá-nos uma representação gráfica dessas dependências. No exemplo abaixo está referenciado o pacote do firefox do Linux Mint Rafaela, que é a versão que estou a procurar minificar (a imagem é muito grande, tem que se clicar para ver melhor). Vejam como o conjunto de dependências é muito significativo:

firefox no debtree

firefox no debtree

Uma máquina virtual Linux minificada

Sou um utilizador de máquinas virtuais há mais de 10 anos. Utilizo-as no meu trabalho profissional, e também pessoal. O Poupar Melhor é feito também numa máquina virtual, e o podcast é também aí gravado. Nos últimos meses, tenho vindo a tentar arranjar tempo para substituir as minhas máquinas virtuais Linux. As que utilizava deixaram de ser suportadas, e por isso tenho que as actualizar.

A estratégia que utilizo é primeiro criar uma máquina virtual o mais simples possível. Poderia fazer a coisa de forma diferente, mas começo por instalar uma versão standard, e depois vou limpando… O objectivo é chegar a uma versão tão pequenina, que depois possa ser copiada várias vezes. Porque algumas cópias de uma máquina virtual não optimizada podem dar uma contribuição significativa para a taxa da cópia privada.

A distribuição de Linux que decidi aplicar nas máquinas virtuais que vou passar a utilizar é o Linux Mint, versão 17.2. Baseado em Debian e Ubuntu, é claramente a distribuição mais popular do momento. E promete ser suportada durante os próximos cinco anos, o que quer essencialmente dizer que o trabalho que estou a ter agora provavelmente não terá que ser repetido nesse período.

O meu objectivo, e que vou relatar aqui, é conseguir enfiar o sistema operativo, mais as partes essenciais (browser, processador de texto, e mais umas pequenas coisas), em menos de 2 GB. Ao todo, quero um ficheiro virtual do disco com menos de 2.5 GB. É ainda um exagero, mas considerando que o Linux Mint chega a exigir 9.5 GB de disco neste momento, é uma redução ainda significativa.

Vou ir aqui relatando o processo até tentar chegar lá. Vou utilizar a versão com o desktop Cinnamon, embora o Xfce seja uma implementação mais “leve”. Vou utilizar a versão 32 bits, provavelmente um risco, até porque os 64 bits é o que está a dar. Todavia, garante uma ocupação de disco bem inferior e um footprint de memória também inferior. Duas características importantíssimas, quando existe uma proliferação de uso de máquinas virtuais…

Açúcar em Refrigerantes

Há uns dias falavamos sobre as doses de referência, e da quantidade de açúcar em duas colas bem conhecidas. Já no início do Verão havíamos chamado a atenção para a quantidade de açúcar numa garrafa de dois litros de referigerante. Quando visto desta perspectiva, a quantidade de açúcar que ingerimos é absolutamente impressionante!

Do mesmo site em que referimos a quantidade de sal na fast food, chegam-nos agora dados sobre a quantidade de açucar em refrigerantes. Daí concluímos que nem somos dos países onde mais açúcar enfiam nas bebidas, mas também não somos dos melhores. Os dados detalhados dão-nos valores sobre várias bebidas, e a recordista é a Sprite na Tailândia, em que uma garrafa de 33 cl tem nada mais, nada menos, que 47 gramas de açúcar! Como se pode ver na imagem seguinte, as diferenças entre os vários países ainda são substanciais, com os países da América do Norte a estarem no pelotão da frente:

Açúcar em diferentes bebidas (infografia retirada daqui)