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Obter os nossos dados das redes sociais: Facebook, Google, Linkedin, Twitter e Feedly

Google dataliberation

Google dataliberation

Para quem se preocupa com o que escreveu e foi colocando nas redes sociais, a opção de obterem os vossos dados é algo que devem ter em conta. Regularmente pedir nos sites das redes sociais eletrónicas que nos enviem a informação que lá colocámos parece uma boa prática até para aqueles que optem por querer controlar o que se passe depois da sua morte.

Se forem até ao Facebook e procurarem lá nas milhentas opções de configuração, vão encontrar uma que vos permite fazer download dos dados que lá colocaram. Uma vez confirmada a vossa password, o Facebook compromete-se a enviar-vos o link para irem fazer download.

No caso do Google, a explicação é mais elaborada, até porque a oferta do Google ao contrário da oferta do Facebook está dividida em múltiplos produtos, mesmo que interligados. Já tínhamos falado aqui como exportar os dados era ir ao Google Takeout, selecionar o que querem exportar e esperar pelo email quando tudo tiver pronto para download.

O Linkedin, a rede social de pessoas de braços cruzados, explica aqui como podem obter os vossos dados. O processo é semelhante ao do Facebook e Google. O link encontra-se junto às opções de configuração da vossa conta, nas opções de privacidade. Após algum tempo de submeterem o vosso pedido, chega-vos um link para fazerem o download no email.

O Twitter processa-se do mesmo modo dos anteriores. Na configuração da vossa conta existe um botão que podem carregar para pedirem o link de download com os vossos dados. Como nos demais, um link ser-vos-á enviado para fazerem download.

O Feedly simplificou isso tudo, bastando seguir o link para exportação da vossa listagem de leituras em OPML. Se se recordam, o Feedly foi o que passámos a utilizar quando a Google desligou o Google Reader.

Consumo do ar condicionado do carro

O ar condicionado de um carro tem um impacto considerável no consumo de combustível. Podemos minimizar esse consumo de diversas formas, escolhendo previamente por exemplo um lugar à sombra, pois em caso contrário, há um forno assegurado. Há ainda a possibilidade de abrir as janelas, mas só compensa em velocidades baixas.

O site Nergiza foi mais longe e calculou qual o consumo de combustível quando se liga o ar condicionado. Pegaram num exemplo, pois obviamente variará de carro para carro, e chegaram à conclusão que o ar condicionado poderá consumir entre 0.3 litros e 1 litro aos 100 Km. Noutros cálculos equivalentes, o funcionamento do ar condicionado retira entre aproximadamente 1.5 a 5.3 cavalos de potência do motor.

O site dá conta de mais algumas curiosidades, como o facto de muitos carros disporem de um sistema que desliga o ar condicionado quando pisamos no acelerador a fundo. Referem também que nos carros eléctricos o sistema é diferente, e que nos carros com start-stop o ar condicionado deixa de refrigerar nos semáforos, embora o ventilador possa continuar a passar ar fresco enquanto o evaporador esteja frio. Algumas outras dicas estão ainda disponíveis para contextualizar os consumos destes equipamentos.

Preparar um tremor de terra

Sismo

Sismo

Um tremor de terra, um terramoto, um sismo, é provavelmente um dos cataclismos que potencialmente teremos que suportar no futuro próximo, especialmente no sul de Portugal. Sendo impossíveis de prever, pelo menos com a tecnologia actual, podemos ao menos ter interiorizado como nos preparar para reagir no caso de tal vir a acontecer. Mas sabemos que acontecem, e quando acontecem, como foi o caso recente do sismo do Nepal, aparecem sem aviso…

Saber o que fazer num caso dum sismo é algo que vagamente sabemos. Em muitos anos de navegação pela Internet, num encontrei um site ou um documentos que me chamasse verdadeiramente a atenção. Até tropeçar neste PDF da FEMA, uma instituição dos Estados Unidos.

Obviamente, parte do documento reflecte a realidade dos Estados Unidos, mas tem condensadas muitas dicas, algumas que já sabia, outras que ainda não interiorizei, e outras uma novidade. Aqui destaco algumas das que considero mais importantes:

  • Fixar à parede, ou por outro meio, objetos que possam cair/tombar durante um tremor de terra. Dar especial atenção onde passamos muito tempo, nomeadamente sobre a cabeceira da cama. Dar igualmente atenção a objetos preciosos e/ou caros.
  • Praticar como cair, nos proteger e agarrar. Aparentemente num sismo, pode ser muito difícil nos mantermos de pé, e sermos facilmente derrubados…
  • Planear como manteremos contacto com a família. Num terramoto forte, pode contar com a sobrecarga de comunicações, ou mesmo a sua ausência…
  • Planear uma reserva de alimentos e água. Esta reserva pode ser útil noutras circunstâncias…
  • Durante o sismo, protegermo-nos contra a queda de objetos. Um bom local para nos protegermos pode ser por baixo de uma mesa. Aparentemente, debaixo de uma porta não parece ser um lugar particularmente seguro, apesar de o contrário ser frequentemente também referenciado.
  • Depois de um sismo terminar, se existir uma saída, deve procurar um local aberto e distante de possíveis derrocadas
  • No caso de estar próximo do mar, ou de um local a pouca altitude, não se esqueça que se pode seguir um tsunami

O documento têm muitos mais pontos interessantes. Todavia, aposto que alguém saberá de algum bom documento que aborde esta temática da perspectiva portuguesa? Se sim, que partilhe, porque uma perspectiva adaptada à realidade portuguesa seria também muito interessante!

Aeroporto de Lisboa e Eficiência Operacional

Num curto espaço de tempo, tive que aterrar duas vezes no Aeroporto da Portela, em Lisboa. Na primeira vez, descrevi a experiência neste artigo. Da segunda vez, decidi cronometrar ao pormenor a experiência…

Mas foi já no taxi que ouvi nas notícias a ideia da ANA melhorar a sua eficiência operacional através da colocação de cancelas nos acessos ao aeroportos portugueses. Tanga! O que eles querem é obviamente aumentar as receitas!

Se a ANA está efectivamente preocupada com a eficiência operacional, então deveria começar por optimizar o fluxo dos aviões e passageiros dentro do aeroporto. Para isso, é só olhar para a cronometragem da chegada de um avião, neste caso da TAP, que aterrou na pista 03 da Portela (sentido sul-norte). Assim aconteceu:

  • 00:00 Avião termina aterragem e sai da pista para o taxiway
  • 03:10 Avião estaciona na parte central do aeroporto e é desligado o sinal de cintos apertados
  • 08:10 Primeiros passageiros descem a escada
  • 08:40 Saio do avião (estava na fila 5)
  • 11:45 Autocarro arranca
  • 16:40 Autocarro passa pela porta onde anteriormente os passageiros eram deixados. Pela janela pode-se ver passageiros doutros voos a passar por lá em sentido contrário…
  • 18:30 Autocarro larga passageiros no topo norte do Terminal 1
  • 21:55 Controlo de entrada para passageiros fora do Espaço Schengen
  • 26:50 Saída para a parte pública do aeroporto

Comparativamente com a experiência anterior do terminal 2, a saída do avião foi mais lenta, mas o autocarro partiu primeiro, pois em vez de dois autocarros ao mesmo tempo no caso da Ryanair, neste caso foram dois autocarros, mas um apenas depois do outro. Perdi provavelmente cerca de um minuto a passar o controlo de espaço Schengen (foi muito rápido e eficiente!). Na verdade, o tempo total foi muito semelhante ao da primeira experiência.

Se a ANA quer realmente então aumentar a “eficiência operacional”, deve explicar porque:

  1. Porque é tão frequente as mangas do Terminal 1 estarem vazias? Será porque as taxas são demasiado elevadas? Todas as perguntas abaixo seriam desnecessárias se esta fosse equacionada!
  2. Se a ANA está verdadeiramente interessada na sustentabilidade e redução das emissões de dióxido de carbono, porque é que não incentiva a utilização das mangas, e deixa de andar a passear os passageiros pelo aeroporto de autocarro?
  3. Porque demora tanto tempo a chegar a escada ao avião?
  4. Porque não são deixados os passageiros onde eram dantes? Cada passageiro leva 5 a 6 minutos adicionais (quando em boa condição física) a passear de autocarro e a percorrer a pé o aeroporto…

Se contarmos os milhões de passageiros que passam pela Portela todos os anos, rapidamente se percebe a quantidade monstruosa de tempo que a ANA nos faz perder!

E os leitores, qual a V/ experiência? Alguém consegue cronometrar a partir deuma chegada nas mangas para vermos a diferença?

Manter a atenção

Manter a atenção, ou manter o foco, como se costuma dizer, é bastante complicado hoje em dia. Particularmente difícil nos mais novos, mas também nos mais velhos, especialmente aqueles que gostam da procrastinação.

A Microsoft divulgou esta semana os resultados de um estudo que visou averiguar como rapidamente nos distraímos, em vez de manter o foco. O estudo foi efectuado no Canadá, mas as conclusões não deverão ser muito diferentes noutros países.

As principais conclusões do estudo, algumas das quais estão no infográfico abaixo, são as seguintes:

  • Em 2000, a capacidade de nos mantermos concentrados era de 12 segundos; em 2013, passou a ser de 8 segundos
  • Para os jovens entre os 18 e 24, quando nada os ocupa, a primeira coisa que fazem é alcançar o telemóvel; apenas 10% dos maiores de 65 anos o fazem
  • Antes de irem para a cama, 73% dos jovens verificam o seu telemóvel
  • 79% dos jovens utilizam outros meios de comunicação enquanto veêm televisão
  • 44% dos Canadianos têm que se concentrar muito para se manterem focado nas suas tarefas
  • 71% dos jovens Canadianos não sabem gerir o seu tempo, pelo que acabam trabalhando até tarde e aos fins de semana
  • 54% dos Canadianos admitem que a tecnologia pode algumas vezes tornar as suas vidas pior
  • 76% dos jovens Canadianos admitem que o multitasking é a única forma de fazerem as suas coisas
Infográfico da Microsoft sobre capacidade dos Canadianos manterem o foco

Infográfico da Microsoft sobre capacidade dos Canadianos manterem o foco

Um Apple Magsafe para todos

"<a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:MagSafe2_MBA.jpg#/media/File:MagSafe2_MBA.jpg">MagSafe2 MBA</a>" by <a href="//commons.wikimedia.org/w/index.php?title=User:Emanuele1212&action=edit&redlink=1" class="new" title="User:Emanuele1212 (page does not exist)">Emanuele1212</a> - <span class="int-own-work" lang="en">Own work</span>. Licensed under <a title="Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0" href="http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0">CC BY-SA 3.0</a> via <a href="//commons.wikimedia.org/wiki/">Wikimedia Commons</a>.

MagSafe2 MBA” by Emanuele1212Own work. Licensed under CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons.

Há uns anos a Apple introduziu uma invenção a que chamou Magsafe. Não obstante todos os cuidados, não seria a primeira vez que puxávamos o cabo que liga a fonte de alimentação ao nosso computador portátil com mais força do que esperávamos. Isto pode acontecer por acidente e provocar um estrago fora da garantia do produto que só será reparado se o equipamento for aberto e o conecto no portátil for substituído, soldando-se um novo à placa de gestão de energia ligar à motherboard.

Sei do que falo porque quando tinha o meu Asus os meus filhos me fizeram o favor de puxar pelo cabo por acidente tantas vezes que tive de proceder à sua reparação. Foi necessário comprar o componente interno do Asus e, uma vez que as minhas capacidades de proceder à solda dos componentes de forma limpa são miseráveis, tratei de encomendar o serviço a quem sabia.

Embora não o tenha experimentado, achei engraçado ver que havia quem se tivesse dado ao trabalho de produzir as instruções de construção de algo semelhante para outros computadores, que é o que partilho hoje convosco.

MagSafe for the Rest of Us: A DIY Magnetic Power Adaptor

MagSafe for the Rest of Us: A DIY Magnetic Power Adaptor

A construção não é simples, mas parece possível. As instruções completas de como construir um componente destes encontram-se no site Instructables.com. Aqui a dúvida é o efeito que terá a utilização de ímanes e eletricidade.