Por estas alturas de muito frio, todo o aquecimento de nossas casas é pouco. E como a energia é cara, interessa que esse calor fique disponível para aquilo que é necessário: aquecer-nos.
Por estes dias, os dois termómetros digitais tem andado muito ocupados… Num desses dias, quando media a eficiência do aquecimento num dos quartos, coloquei o termómetro no bordo de um dos roupeiros, por uma questão de conveniência. Sobretudo para que não se interferisse muito com as medições. O aquecimento estava ligado com um interruptor programável, que ligava e desligava em blocos de 30 minutos. No gráfico abaixo, o primeiro terço do gráfico corresponde a esse período:
Depois do aquecimento se desligar, ao fim da madrugada, voltei a ligar o aquecimento ao início da manhã, de meia em meia hora, mas desta vez fechei as portas do roupeiro.. Conforme se pode observar, verifica-se uma variação da amplitude da temperatura muito menor.
No dia seguinte, já noutro quarto, liguei igualmente o aquecimento, mas esqueci-me de fechar a porta do roupeiro. Neste caso, o aquecimento decorreu sem interrupções. O resultado foi o seguinte:
Impacto do fechar das portas do roupeiro
Como se pode observar, a temperatura do roupeiro sobe significativamente, acompanhando certamente a temperatura do quarto. A partir do momento em que se fecha a porta do roupeiro, a subida da temperatura passa também a ser muito pequena…
Daqui se conclui, ainda que provisoriamente, que não interessa ter as portas dos roupeiros abertas num quarto que se pretenda aquecer. Digo provisoriamente, porque existe a hipótese do calor não se fixar no quarto, mas antes se perder por outras vias. Mas isso serão outras experiências…