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IC16: Pontinha – Benfica

A notícia da inauguração do troço de 700 metros do IC16 que faltava concluir é uma notícia particularmente importante para mim. Só a descobri há dois dias, mas passa a ser uma importante alternativa para mim. E para muitos outros!

A via serve de acesso da CRIL à zona de Benfica, ligando o nó da Pontinha à nova rotunda de Benfica. Para quem vem do lado do Dolce Vita e da CRIL, o acesso à zona da Pontinha e do Colombo passa a ser possível por esta nova via, em alternativa à segunda circular. Naturalmente, o mesmo se passa em sentido contrário. Nos períodos de maior trânsito, a rotunda de Benfica promete estrangular, quer de manhã, quer ao final do dia. Esperemos apenas que consigam afinar os semáforos…

A via passa igualmente a servir como alternativa a diversas vias, incluindo a segunda circular, a CRIL, e mesmo a calçada de Carriche. É uma alternativa que todos aqueles que costumam circular por estes locais de Lisboa devem conhecer, pois constituirá uma alternativa a ter em conta!

Imagem do troco

Imagem do troco (retirada daqui)

Dormir nu

dormir nuaAndam por aí umas notícias nos Media sobre as vantagens de dormir nu. Alegadamente são as conclusões da National Sleep Foundation, mas uma pesquisa no seu site não revelou ainda tal estudo…

Segundo as notícias que vi, dormir nu pode reduzir risco de diabetes e ainda ajudar a queimar calorias. Esta última parte os leitores já sabem, pois basta estar a respirar para estarmos a perder peso.

Mas lendo as notícias com mais atenção, reparamos nalgumas pérolas, como a de que “ao dormir sem roupa, o corpo tem maior facilidade em arrefecer e manter a temperatura ideal para uma noite reparadora“. Eu diria também que ao arrefecer se podem ganhar umas constipações…

Na ânsia de compreender mais esta questão, cheguei a este artigo do Daily Mail. Embora referenciando outras opiniões, é interessante perceber que o corpo arrefece durante a noite, atingindo os valores mais frios na fase do sono mais do final da madrugada. Na perspectiva de Chris Idzikowski, um investigador nesta área, os pijamas ou outros meios que impeçam a temperatura de baixar causam confusão no cérebro, que acordará para verificar o que se passa…

Na perspectiva de outro investigador, Russell Foster, a utilização de roupa na cama tornará a regulação de temperatura mais difícil. Para além de menos sono, pode sobretudo significar menos sono pesado, aquele que é mais restaurador.

O artigo tem muitas mais considerações que continuaremos a avaliar aqui. Na senda de artigos passados, sobre a quantidade de sono, a monitorização da sua qualidade, com o objectivo essencial de dormir melhor, vou experimentar para ver se funciona comigo!

Às voltas no aeroporto de Lisboa

Da última vez que cheguei ao aeroporto de Lisboa, para além da história dos taxis, dei-me conta que algumas coisas mudaram, para muito pior.

A mais significativa é o local onde os passageiros agora são despejados, aqueles que são levados de autocarro a partir do avião. Quando o autocarro não parou no local habitual anterior, fiquei a pensar no que estaria a acontecer. Para minha grande surpresa, fomos levados para o topo norte do terminal principal do aeroporto da Portela. Para começar, foi subir as escadas com as malas, pois a escada rolante estava avariada. Mas foi só quando percorria depois o espaço das lojas comerciais, todas fechadas naquela altura, que percebi imediatamente o esquema.

Quer dizer, na verdade na altura não me dei conta que podem haver vários esquemas envolvidos. Para além de tentarem dinamizar as lojas, provavelmente para justificarem um posterior aumento da renda, porque tem mais passageiros a passar por lá, se calhar há outras motivações.

Um exemplo é o dado pelo aeroporto de Houston, que fez um grande esforço para reduzir o tempo de espera de bagagens. Ainda assim, as queixas dos passageiros era muito elevada. Quando perceberam bem o problema, que para eles era os passageiros chegarem demasiado depressa à zona de bagagens, obrigaram-nos a fazer um percurso seis vezes superior!

Lendo uma entrevista deste ano de Jorge Ponce Leão, até se percebe que o objetivo passado para a opinião pública seja distinto:

  • Um aeroporto não é um centro comercial. Antes de ter consumidores é fundamental ter passageiros, sem os quais não teremos consumidores.

A leitura do resto da entrevista dá mais sinais contraditórios. O Presidente da ANA fala no “conforto do passageiro” e na “redução dos gazes com efeito de estufa“, mas na prática esta medida de obrigar os autocarros a dar uma volta maior e obrigar os passageiros a fazer longas caminhadas, tem efeitos exactamente opostos!

Se multiplicarmos o tempo que cada passageiro perde nesta caminhada, pelos milhões de passageiros que ali passam por ano, logo percebemos no desperdício colectivo que constitui. Mas, como o artigo do New York Times refere, é tudo uma questão de percepção…

Taxi no aeroporto de Lisboa

Taxis no aeroporto Lisboa (foto retirada daqui)

Taxis no aeroporto Lisboa (foto retirada daqui)

A última vez que cheguei ao aeroporto da Portela, e tive que apanhar um taxi, nem queria acreditar: a fila de espera dava várias voltas e era a perder de vista! Ao ritmo a que escoava, provavelmente daria para uma hora de espera…

Aí apercebi-me que talvez tivesse sido má ideia não deixar o carro estacionado num parque da ANA, mas apenas os parques mais caros estavam disponíveis na altura, pelo que também descaratara essa hipótese.

A minha esposa salvou o dia: sugeriu que utilizassemos os taxis da zona de partidas. Na verdade, pensava que tal não era possível, mas resolvemos experimentar.

Na zona de partidas, foi chegar, entrar num taxi e partir! Nem queria acreditar… Tal foi o meu espanto que perguntei ao taxista se aquilo era uma praça de taxi a sério? Sim, foi a resposta do taxista, provavelmente surpreendido com a minha pergunta.

Posteriormente, descobri na Internet que é um expediente de conhecedores e passageiros frequentes. Se a isso somarmos o truque das tarifas dos taxis, que utilizei também nesse dia, pois o taxista tentava-me convencer novamente das virtudes da CRIL, poupamos muito tempo e dinheiro nesse dia!!!

Vantagens do azeite

Piada de azeite, para ingleses...

Piada de azeite, para ingleses…

Há notícias que só o são lá fora. Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, tem como autores principais vários investigadores portugueses, nomeadamente do ITQB e da Universidade de Lisboa. O estudo refere as vantagens do consumo de 20 ml diário de azeite no impacto em doenças coronárias, ou outras, como o diabetes.

A notícia está a ter uma grande divulgação, lá fora. Cá dentro, a única referência que encontrei foi neste site. Talvez aconteça porque é realmente uma boa notícia, e porque relata os feitos de investigadores portugueses, e é promovido por uma empresa portuguesa

Uma descrição mais completa do estudo pode ser observado nesta página da Universidade de Glasgow. Vemos que a conclusão é especialmente para pessoas que tipiciamente não estejam associadas à dieta Mediterrânica. Eu, um grande adepto de ensopar azeite no pão, fico feliz com estas conclusões. Mas ainda mais feliz por ver que investigadores Portugueses estão a fazer investigação de topo a nível global, e que uma empresa portuguesa continua a dar cartas num mercado com fortes possibilidades de expansão, num produto que poucos mais países do Mundo têm!

Culturas agrícolas mais rentáveis

Em mais um infográfico bem interessante, o site Information is Beautiful produziu um infográfico sobre as culturas agrícolas mais rentáveis no planeta.

Como é possível ver abaixo, podemos ver as culturas mais plantadas, as mais fecundas, as mais populares e as que mais rendem aos agricultores. Os cereais são claramente os mais plantados em termos de área, enquanto a cana de açúcar é o mais produtivo, medido em toneladas por km2. A cana de açúcar é a mais produzida em termos de toneladas, sendo particularmente relevante no domínio dos biocombustíveis.

Todavia, em termos lucrativos, a vantagem é para as culturas proibidas e ligadas aos estupefacientes, embora algumas também sejam cultivados para efeitos medicinais. Mas, o que mais me surpreendeu, foi a importância da cultura do tomate em várias das vertentes analisadas.

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