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Os truques das slot-machines

slot-machinesComo em muitas coisas na vida, as slot-machines podem arruinar por completo as nossas poupanças. Tal como o Euromilhões ou as raspadinhas. Não jogando, não se perde! Mas, como não somos fundamentalistas, e se gostam de dar uma voltinha pelo Casino de vez em quando, façam como eu: deixem a carteira em casa, e entrem só com uns euritos…

Quando entramos num casino (tal como quando entramos num supermercado), as coisas são feitas para gastarmos o nosso dinheiro. A arquitectura, o design, as luzes, tudo está lá para nos convidar a apostar…

Neste artigo da Vox, podemos apreender um pouco mais sobre a ciência das slot-machines. Hoje em dia, representam até 85% dos proveitos da indústria do jogo. Natasha Dow Schüll, autora do livro Addiction By Design: Machine Gambling in Las Vegas, passou 15 anos em Las Vegas a “investigar” porque é que as slot-machines são assim tão viciantes…

A razão principal para esta evolução está relacionada com a tecnologia. Aquelas velhas slot-machines eram limitadas, embora o som fosse bem característico. Na última década, com a informatização das slot-machines, os casinos passaram a controlar muito melhor as probabilidades, possibilitando a oferta de jackpots cada vez maiores.

O artigo tem muitas mais dicas interessantes sobre como o vício é fomentado. As cadeiras mais ergonómicas, o término das moedas, as apostas múltiplas, a variação das probabilidades ao longo do tempo, etc.

Por isso, não se deixem enganar! As probabilidades são sempre a favor da casa, e são poucos os sortudos (há excepções surpreendentes)… Se quiserem mesmo assim ir lá, deixem o dinheiro e os cartões em casa!

O que têm as pessoas interessantes em comum?

Um artigo da Time revelou um estudo sobre o que é que as pessoas interessantes têm em comum. Na verdade, são sete características comuns, que resumimos de seguida:

  • Não ser aborrecido:  Como sugere Scott Adams, criador do Dilbert, ser breve e positivo. E outra sugestão: se quando está a falar, ninguém lhe faz perguntas, o melhor é acabar a história ou perguntar algo a alguém.
  • Saber escutar: Há pessoas que falam pelos cotovelos. As pessoas adoram falar de si próprias, mas o ideal é mesmo deixar falar os outros.
  • Falar dos interesses das outras pessoas: Basta perguntar o que andam a fazer ou quais são os seus hobbies. Se souber algo sobre o tópico, o artigo refere que está 80% lá…
  • Ter 3 boas histórias: Ter 3 boas histórias preparadas para entreter, informar ou que crie um compromisso. É melhor que as histórias envolvam pessoas e não coisas.
  • Não esquecer o carisma: As palavras, como se diz, leva-as o vento. O que fica é o tomo e a linguagem corporal, dado que estudos referem que as palavras valem apenas 7%. Por isso, ria e sorria, gesticule e module a voz!
  • Atenção ao ambiente: A forma como as coisas se dispoem, quer seja em casa, quer no escritório, bem como as pessoas com quem se está, têm um impacto muito significativo. O mundo que nos rodeia determina muito do que somos…
  • Viva uma vida interessante: Se queremos saber coisas interessantes, primeiro temos que ler, ver e pensar sobre essas coisas. Estar com pessoas interessantes ajuda muito! O contrário é igualmente verdade…

O artigo da Time tem ainda excelentes apontadores. Vale a pena ler!

Dilbert

Dilbert e pessoas interessantes…

Segredos de ketchup

Já falamos como fazer ketchup. O ketchup é algo que aprecio muito! Mas, tal como a maionese, algumas vezes não é fácil lidar com ele. No frigorífico está sempre virado ao contrário, pronto para servir. Mas ainda assim, desafia muitas vezes a gravidade!

No vídeo abaixo podemos apreender um pouco mais porque ele se comporta assim. De um ponto de vista científico, o ketchup é um fluido não-newtoniano. É algo entre um líquido e um sólido, e por isso é que não gosta de sair do recipiente! Mas como verão no filme, a melhor forma de o fazer sair é agitá-lo antes de abrir a tampa, pois depois ele estará mais preparado para sair…

Upgrade para executiva

Quem não gosta de voar assim?

Quem não gosta de voar assim?

Quando viajamos de avião, especialmente em longo curso, ir em classe executiva (já para não falar em primeira classe) é algo que não está ao alcance de todos… Mas, de vez em quando, as companhias aéreas promovem alguns passageiros de classe económica para uma classe superior! Isso já me aconteceu uma vez, num voo de 11 horas, e podem acreditar que há uma enorme diferença. Na altura não percebi muito bem o mecanismo, mas agora que li o artigo do MoneySavingExpert que explica algumas dicas de como conseguir um upgrade gratuito, percebo perfeitamente o que aconteceu…

As dicas não são obviamente infalíveis, mas das várias que são referidas, algumas das mais convincentes parecem ser:

  • Ter um cartão de passageiro frequente: no pior dos casos, ao fim de muitos voos, talvez consiga algo em troca…
  • Só vale realmente a pena em viagens de longo curso
  • Ir bem vestido
  • Ir sozinho
  • Ser dos primeiros a fazer check-in

Multas e coimas

Quando levamos com uma multa ou uma coima, sobretudo quando nos consideramos cidadãos respeitadores das regras, o primeiro sentimento é quase sempre de injustiça. Aconteceu comigo há uns meses, depois de seguramente mais de uma década sem qualquer multa. Estacionei num local em Lisboa, tirei o ticket da EMEL, fui à minha vida e voltei. Para grande azar meu, tinha estacionado num lugar da Polícia! A sinalização vertical não estava visível porque estava uma carrinha enorme a obstruí-la, e a sinalização do chão estava coberto de folhas (foi no Outono passado). Ainda fui falar com a Polícia (era mesmo em frente a uma esquadra), mas a resposta foi seca…

Quando recebemos muitos meses depois a notificação, nem sabemos muito bem o que fazer. Mas no processo de investigação que fiz na Internet, descobri vários sites.

O Multas e Coimas é um desses exemplos. Segundo as suas próprias palavras, o “Multas e Coimas é um site informativo que presta informação e esclarecimentos ao público em geral, sobre a aplicação de coimas e multas a pessoas singulares e empresas“.

O multas.PT é outro site com informação interessante, mas está um pouco desactualizado. Ainda assim, procure no mapa do site, pois alguma da informação não está directamente acessível da primeira página.

O site da ANSR é igualmente uma referência de consulta obrigatória. Se precisar, a página de FAQ explica muitas coisas, e a página de formulários têm vários documentos prontos a ser impressos (infelizmente, neste caso só em PDF, pelo que não editáveis electronicamente).

Quando receber uma notificação, o site Multas e Coimas sugere que seja sempre apresentada uma defesa ou exposição, de forma a que o processo seja tratado com intervenção humana, e não de forma automática. Mas como bem diz, não dispensa nunca a consulta da legislação em vigor ou eventual consulta de advogado…

USB 2 vs. USB 3

USB 3 a azul

USB 3, à esquerda, a azul

Referenciamos há dias como a velocidade de um disco duro (não SSD) varia entre a sua parte externa e interna. Na altura fiquei ciente de que nunca tinha efectuado um teste aos meus discos externos, e em concreto as diferenças quando os ligo em computadores com USB 2 e USB 3.

Naturalmente, o USB 2 é uma versão mais antiga que o USB 3. Este último só está disponível em determinados equipamentos, de uma gama normalmente mais elevada, e é caracterizado por normalmente ter nas conexões a cor azul, como se pode ver na imagem acima.

A experiência que fiz versou um disco de 2 TB, ligado a uma docking station, por sua vez ligado ao computador através de um cabo USB 3. Na primeira experiência, liguei o disco duro externo a um conector USB 2, e fiz as medições com o HD Tune. Como se pode ver na imagem abaixo, a velocidade de leitura manteve-se constante ao longo da extensão do disco, sempre ligeiramente abaixo dos 30 MB/segundo. Este valor está ligeiramente abaixo dos melhores valores que observei em USB 2, e cujo limite prático anda pelos 36 MB/segundo:

Velocidade do disco ligado através de USB 2

Velocidade do disco ligado através de USB 2

Quando voltei a fazer exactamente a mesma experiência, mas desta vez ligado ao conector USB 3 do computador, o resultado foi o seguinte:

Velocidade em USB 3

Velocidade em USB 3

Como se pode ver, quando se acede à parte externa do disco através de USB 3, a velocidade chega a ser mais de quatro vezes superior à velocidade em USB 2. Mesmo na parte mais lenta do disco, a velocidade é pelo menos duas vezes superior. Os tempos de acesso mantêm-se todavia muito semelhantes.

A importância do USB 3 será ainda mais importante quando se utilizam discos SSD externos. Não tenho nenhum à mão, mas a velocidade deverá ser bem superior. Esta experiência demonstra também a importância de termos USB 3 quando compramos um disco externo que vamos utilizar com regularidade…