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Poupando com fontes

Já havíamos falado no passado como poupar na utilização da impressora. Relatamos diversas formas, entre imprimir em forma rascunho, utilizar os dois lados da folha, ou simplesmente desligá-las, pois estão sempre a consumir electricidade.

Há muito tempo tinha referenciado outra forma subtil de poupar na impressora. Não é algo que me suscitasse muito interesse, até porque raramente imprimo o que quer que seja, pelo que o truque seguinte não se aplica no meu caso.

O consumo de tinta, seja toner ou tinteiro, está relacionado com a fonte que se utiliza. Todos facilmente percebemos que se imprimirmos em bold, então mais tinta será gasta. Mas mesmo em modo normal, há fontes que gastam mais tinta que outras simplesmente porque são, digamos, mais “gordinhas”. Uma experiência interessante foi feita por Matt Robinson, que pegou em canetas normais e mediu quanta tinta gastava cada tipo de fonte. É uma experiância analógica, mas com muito significado:

Uma outra experiência revelou que a utilização da fonte “Century Gothic” permite poupar 31% de tinta quando comparada com uma fonte mais utilizada, o Arial. Segundo os dados da análise, alguém que imprima 25 páginas por semana poderia poupar 20 dólares por ano se utilizasse a fonte “Centruy Gothic” para todos os seus documentos! A utilização desta técnica em empresas ou entidades com muitas impressões permite poupanças muito maiores…

Há outras propostas igualmente giras. Uma delas é a da Ecofont, que permite poupanças inserindo buracos nas fontes, evitando assim o consumo de tinta. É um conceito giro, não fosse exigir a instalação de software proprietário, que ainda por cima não funciona com os ambientes com os quais normalmente trabalho. Mas é uma ideia interessante, como podem ver pelo exemplo abaixo:

Ecofont

Ecofont

Velocidade do disco

Ainda sou daqueles que tem um disco duro dos antigos, daqueles que ainda rodam mecanicamente. Por isso ainda não experimentei muito os discos SSD, mas a tendência parece claramente apontar para que sejam o futuro.

Enquanto ainda tenho os discos duros que rodam a grande velocidade, vou optimizando-os. Um disco duro tem a sua zona de maior performance na parte exterior do disco, e tal pode ser claramente visualizado com recurso a um software de testes, como o HD Tune. A imagem abaixo é respeitante ao meu disco duro:

Velocidade do meu disco

Velocidade do meu disco

A parte à esquerda representa a parte externa do disco, a qual tem uma velocidade de transferência que é quase cerca do dobro da parte mais interior do disco. Como se pode ver neste documento, é aí que devem residir os dados que mais utilizamos:

Localização ideal no disco

Localização ideal no disco

Tirar o máximo partido do smartphone como máquina fotográfica

O filme que apresentamos em cima é feito para o iPhone, mas na realidade pode ser aplicado muitos outros smart phones. Das ideias apresentadas, algumas já eram conhecidas, mas houve uma que vou experimentar. Estou a falar da possibilidade de fazer um suporte para tirar fotos com o iPhone sem necessitar de um tripé.

Reduzir o tempo perdido a tratar emails

Quem trabalha comigo sabe que sou o nazi dos emails. Os emails têm de andar todos ali na linha. Aqui estão algumas das regras mentais que uso para disciplinar a caixa de email:

  1. Nenhum email não solicitado será tolerado;
  2. Todos os emails terão de ter claramente descrito no Subject a ação/projeto/tarefa a que dizem respeito;
  3. Nenhum cortinado de letras modelo enciclopédia Larousse será enviado por email;
  4. Todos os emails serão respondidos nos próximos 5 minutos depois de abertos até que se concluam tratar-se de uma armadilha geradora de um lençol de letras, momento em que serão ignorados e tratados como se de likes no Facebook se tratassem;
  5. Nenhuma teima será feita com o email.

O filme que mostramos acima estava no Washington Post e ajuda-nos a criar algumas das regras para gerirmos o nosso email. O que necessitamos é de ter regras e cumpri-las.

Multitasking e Procrastinação

Em termos de organização pessoal e profissional, o multitasking é um dos meus temas preferidos. Mas recentemente também tenho analisado o tema da procrastinação

É curioso como estes dois temas se juntam! No passado tenho reparado como quanto mais multitasking faço, mais perigosa se torna a tentação da procrastinação… E o perigo é real!

Um estudo revelou que estudantes demoram muito mais tempo a resolver problemas matemáticos complexos, até 40% mais lentos, quando tiveram que efectuar outras tarefas. Outro estudo refere que trabalhadores distraídos por telefonemas e correio electrónico registam uma queda de de 10 pontos no seu QI, mais do dobro de quem fuma marijuana! E quando o multitasking é demasiado, pior podemos ficar!

Quando quero que o meu multitasking corra bem, pelo menos as seguintes tentações de procrastinação são as principais tarefas que evito paralelizar:

  • Consultar o correio electrónico
  • Navegar numa página web
  • Atender telefonemas

E, o leitor, que técnicas de paralelização evita, para não cair na procrastinação?

Há mais quem não leia email...

Há mais quem não leia email…

Ainda a Lei da cópia privada

O antigo Projeto Lei 118 (#PL118) era o nome que deram ao projeto lei que pretendia estender um direito de cobrança sobre o meu direito privado de fazer backups/cópias ao conteúdo em suporte digital. Já muito se disse e escreveu sobre o tema antes e agora, infelizmente, lá se teve de voltar a repetir.

A @Jonasnuts é uma autora. Escreve no blog dela e no Twitter, assim como nós aqui do PouparMelhor, mas compilou um conjunto de informação para acompanhar o tema. Juntou nesta página links para as noticias na comunicação social.

Se forem ao site da @Jonasnuts também vão lá encontrar uma página com perguntas e respostas para facilitar o entendimento de todos sobre o tema “FAQ Lei da cópia privada #pl118“. Uma das pérolas desta lei para que se chama a atenção neste FAQ da @Jonasnuts é este:

18 – Porque é que os autores de software, não têm o direito de receber uma “compensação”, como os autores de música?

Mais um mistério. Vai-se a ver e esta lei é bastante misteriosa. Provavelmente porque não são artistas. Provavelmente a ANSOL poderá contribuir para esta resposta.

Uma das pessoas que gosto de ler para limpar o cérebro do ruído de marketing e publicidade falaciosa é o do blog Que Treta! Escreveu este pequeno texto sobre o tema: Treta da semana (passada): “direitos”, “autores” e “cultura”:

A “cobrança dos direitos” é uma noção incoerente, porque direitos não são algo que se cobre, mas sugere haver um direito moral suficientemente importante para justificar termos de pagar uma taxa à SPA quando compramos equipamento digital.