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Ventoinhas de tecto

Ventoinha de tecto

Ventoinha de tecto

Para além do ar condicionado, este ano tive oportunidade de efectuar alguns testes com a variação de temperaturas, quando se utilizam ventoinhas de tecto. Já tinha experimentado com ventoinhas anteriormente, mas estas eram diferentes. Neste caso, o teste decorreu numa sala com duas destas ventoinhas, como as que se veêm na imagem ao lado.

A experiência envolveu ligar e desligar as ventoinhas durante períodos de tempo de cerca de uma hora. Nesse período de tempo, permaneci na sala, fechada, a trabalhar com um portátil. As ventoinhas estavam a funcionar no sentido descendente, pelo que estando debaixo de uma, posso garantir que a sensação de frescura era agradável…

Como se pode ver pela evolução das temperaturas no gráfico abaixo, as diferenças das temperaturas alcançadas foi inferior a 0.3 ºC. A vermelho está referenciada a temperatura a cerca de 2 metros de altura, enquanto a azul está a temperatura a cerca de 50 cm do chão. Ambos os termómetros estavam ao lado de uma parede exterior a nascente, pelo que sem exposição solar na altura da experiência, e na vertical um do outro.

De uma forma geral, desligar as ventoinhas significou uma diminuição da temperatura, enquanto o seu funcionamento significava um aumento da temperatura. O período inicial, de estabilização, bem como o da saída temporária da sala, causaram alguma instabilidade nas medições.

A forma como interpreto o aumento das temperaturas com o funcionamento das ventoinhas parece-me simples. O calor concentra-se no tecto e as ventoinhas encarregam-se de devolver esse calor para baixo. Devido à inércia térmica, e como a laje superior estava claramente mais quente, até porque a laje da sala era térrea, tal resultava num aquecimento da sala. Algo porventura agradável no Inverno, mas não no Verão…

Depois desta experiência, resolvi inverter o funcionamento das ventoinhas. Mas isso fica para um próximo artigo…

Evolução da temperatura com ventoinhas asoprar no sentido descendente

Evolução da temperatura com ventoinhas a soprar no sentido descendente

Inércia térmica

Nestas férias de verão tive oportunidade de observar a evolução das temperaturas num quarto com ar condicionado.

Num dos testes que efectuei, o objectivo foi verificar por quanto tempo se manteria o quarto fresco. Das experiências das noites anteriores, sabia que o calor voltava depressa. Tal não era surpreendente, dado que a inércia térmica das paredes seria necessariamente muito elevada.

Na imagem abaixo observa-se a evolução das temperaturas dentro do quarto, enquanto se liga o ar condicionado durante cerca de 25 minutos. A temperatura, medida no extremo oposto ao do ar condicionado, caiu rapidamente depois de ligado o ar condicionado. Todavia, depois de desligado, volta a subir quase tão rapidamente!

Não voltou a atingir os valores antes de ser ligado, mas a verdade é que a tendência durante a noite, e depois durante a madrugada, é a da descida lenta.

Assim sendo, foi-nos providenciando um alívio temporário do calor, mas como se vê, passamos um bocadinho de calor durante as noites…

Inércia térmica num quarto

Inércia térmica num quarto

Índice de massa corporal

Quando se discute se temos peso a mais, ou não, o Índice de Massa Corporal é talvez uma das formas mais rápidas de esclarecer a questão. É uma medida muito fácil de calcular, e que apesar de ter mais de cem anos, serve para verificarmos como está o nosso peso.

O seu cálculo é muito simples: dividimos o nosso peso em quilogramas, duas vezes pela nossa altura em metros. Ou seja:

Índice Massa Corporal (IMC) = peso / ( altura x altura )

Uma visão gráfica da distribuição é visível abaixo. De uma forma geral, o valor resultante significará o seguinte:

  • IMC menor que 18.5: magro
  • IMC entre 18.5 e 25: saudável
  • IMC entre 25 e 30: sobrepeso
  • IMC maior que 30: obeso

Modificando a fórmula acima, podemos calcular a partir de que peso podemos considerar que temos peso a mais. A fórmula passa então a ser:

Peso a Mais = 25 x altura x altura

Para a minha altura, conclui-se que tenho um quilito a mais… Tenho que trabalhar um pouco mais a forma física…

Índice de Massa Corporal

Índice de Massa Corporal

A arte da procrastinação

Livro de John Perry

Livro de John Perry

Uma das leituras destas férias foi “The Art of Procastrination“. Foi um livro que li já depois de ter escrito o artigo sobre procrastinação.

Foi um livro que me deu algum gozo ler, até porque era pequeno. O autor, John Perry, é um professor emérito de Filosofia da Universidade de Stanford, e confesso procrastinador. É o Prémio Ig Nobel da Literatura de 2011, justamente pelo artigo “How to Procrastinate and Still Get Things Done

Segundo Perry, o importante não é fazer o que é importante, mas outra coisa qualquer! Não esperaria grande coisa diferente de um filósofo, mas tenho que admitir várias coisas que ele refere no livro:

  • Todos nós procrastinamos
  • A procrastinação pode ter aspectos muito positivos
  • Quando procrastinamos, podemos estar a ganhar tempo…
  • A navegação na Internet é uma grande fonte de procrastinação

Todavia, de uma forma geral, a minha opinião é a de que procrastinar é uma coisa pouco positiva. Quando damos por ela, normalmente significa que perdemos o nosso tempo, que é um recurso muito escasso, a fazer coisas sem interesse. Mesmo em tempo de férias!

Como preparar a fruta

O vídeo acima tem um conjunto de dicas de como preparar fruta. Como seguidor habitual do Boing Boing fico sempre feliz quando os vejo preocupados com os mesmos temas que o PouparMelhor. Neste caso, o site apontava para um vídeo que propõem ter “A maneira correta de preparar fruta”.

Limpar a biblioteca do iPhoto

iPhoto Galery

iPhoto Galery

Cá em casa deixámos de ter fotografias em papel há muito tempo. Noutros tempos a gestão de fotos era feita com o Picasa da Google, mas desde que voltei para o MacBook Pro que me deixei disso.

A Apple oferece com os computadores novos uma aplicação chamada iPhoto que serve só para gerirmos fotos e filmes de família. O sistema ocupa-me neste momento mais de 60 gigabytes e tornou-se um problema de gerir. Por causa disto já tive de alterar o meu Raspbmc para servir de NAS (Network-Attached Storage) e garantir que tinha espaço para tamanha enormidade em fotos.

Agora era necessário gerir este repositório. Uma pesquisa pela web permitiu-me encontrar alguns resultados de como limpar a minha biblioteca de iPhoto.

O primeiro grupo de resultados apontava para a possibilidade de limpar duplicados, mas esse era pouco interessante. A minha prática é limpar duplicados ainda no momento de importação das fotos para o sistema. O problema tinha de ser resolvido de outra maneira e pareceu-me pouco prático andar a rever das 15 mil fotos as que queria manter. Algumas delas eram ainda do tempo em que 640 pixeis era muito, o que me pareceu pouco para tanto espaço.

Encontrei na web uma aplicação que dizia que limpava as fotos originais do iPhoto. Isto sim pareceu-me interessante. Não sendo eu fotografo profissional, depois de limpar os olhos vermelhos das fotos, pouco ou nenhum uso tenho para os originais. O problema com estas aplicações é que não reconhecem a biblioteca do iPhoto no NAS. O file system não tem os atributos do sistema proprietário da Apple e por isso não entendem que estão perante o mesmo conteúdo.

Procurei outra solução e encontrei um scritpt que escrevia a palavra “duplicate” nas fotos consideradas duplicadas. A ideia era selecionar as fotos que queria comparar e executar o script e foi o que fiz… em mais de 14 mil fotos da família. E demorou… Enquanto executou dei-me ao trabalho de ir ler os comentários. Entre os habituais mal agradecidos, género de troll da internet, existiam os que sugeriam melhorias e os que as apresentaram com derivações e outras funcionalidades como apagar um dos duplicados.

Pessoalmente prefiro ver para crer antes de remover. Por essa razão o script ficou a correr o tempo que quis. Azar dos azares, o script falhou. O iPhoto pediu para reparar a biblioteca e a única coisa que me lembrava era “Ainda bem que tenho um backup disto tudo.”. No final tinha um conjunto de fotos com o comentário a dizer que eram duplicados, mas só me mostrava uma das fotos e por essa razão não podia dizer se era ou não duplicado.

Como tenho a biblioteca do iPhoto no NAS não me safei com as outras aplicações. Por isso fui buscar a biblioteca para um disco externo ligado por USB e usei aí a aplicação gratuita Duplicate Cleaner for iPhoto que pode ser obtida na App Store da Apple.

60 giga depois e muito tempo de espera, a aplicação lá se propôs limpar-me uns míseros 70 mega. Foi isto. Mais um processo falhado.

Para a próxima tento um script para Apple Automator que vai às fotos e as reduz a dimensões próprias para ecrã. Está opção é bem capaz de me poupar mais espaço. A redução não me trás qualquer problema porque não tenciono imprimir nenhuma das fotos.