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Maldita latência!

A latência é um conceito fundamental em muitos domínios, mas do qual a maior parte de nós não se dá conta. É um conceito fundamental em sistemas de telecomunicações, em sistemas informáticos, e em muitas mais situaçõses. Pessoalmente, é um dos conceitos mais importantes com os quais lido na minha vida profissional.

Em sistemas de comunicações, há latências minúsculas, e outras que nos irritam. É muitas vezes mais importante que a própria velocidade de rede, como já este artigo revelava em 1996. É um conceito por exemplo determinante quando se joga online. É porque 1 milissegundo pode fazer toda a diferença… Mas há latências muito maiores, como aquelas associadas ao tempo de carregamento de sites lentos.

Um operador Internet sueco, ume.net, fez uma demonstração extraordinária deste conceito, só que aplicado à vida real. Com uma latência de 3 segundos, literalmente todos nós ficamos descontrolados! Vejam o vídeo seguinte, e vejam como a latência é realmente incómoda, quando é muito elevada:

O espaço ocupado em disco no OS X

Disk Inventory X

Disk Inventory X

Para descobrir no Apple OSX onde está a ser utilizado o espaço em disco usei o Disk Inventory X. Esta aplicação apresenta-nos graficamente o espaço ocupado em disco pelos ficheiros, como mostram neste video do site Macbreaker.

Quando troquei de portátil para um portátil com disco SSD, como em quase tudo o que faço, lá andei a fazer contar à vida, às necessidades que procurava colmatar e aos ganhos que pretendia obter da troca de equipamentos. O tamanho do disco com que vinha originalmente instalado era um problema essencialmente porque o computador ficava bem mais caro à medida que o disco tinha mais espaço.

Trocados os computadores e movido o perfil do meu utilizador do disco do computador antigo para o novo, lá descobri que havia espaço a menos e ficheiros a mais, principalmente porque uso o computador para guardar todas as fotos e filmes da família. Mas mesmo retirando as fotos da equação, o espaço ainda estava curto, pelo que fui à procura de uma solução para resolver o problema.

O A.Sousa já tinha andado no Windows à procura do espaço no disco. Era um problema que se colocava principalmente até ao surgimento a baixo custo de discos internos, mas que vai deixar de ser uma coisa do passado. Usei o mesmo método que o A.Sousa para saber onde andava o espaço em disco e movi para um disco externo os ficheiros de uns trabalhos gráficos que andavam por ali dos tempos em que era designer.

Os discos que dantes eram compostos por peças moveis são hoje mais rápidos se foram feitos de pastilhas de memória: Solid-State Drives (SSD). O custo por Megabyte destes discos é cada vez mais baixo, mas ainda é caro quando comparado com o dos antigos discos rígidos (HDD). Mas independentemente do custo, as vantagens de utilizar um disco SSD são óbvias e parecem-me sobrepor-se aos problemas que esta nova tecnologia possa trazer. O mais óbvio destes problemas é a falta de espaço para entulhar ficheiros e ficheiros sem nos preocuparmos com isso.

 

Tráfego no mar

Já falamos aqui como podemos ver o tráfego nas estradas de todo o Mundo, via Google Traffic. Também já referimos aqui como podemos controlar os aviões. No outro dia descobri que há um site que faz o mesmo para os navios, controlando tudo o que se passa no tráfego marinho: Marine Traffic.

Fiquei impressionado com alguns aspectos do site. A possibilidade de ver por exemplo os barcos de pesca, mesmo alguns pequenos. Note-se na imagem seguinte a quantidade de barcos ao largo do País, há uns dias atrás:

Tráfego no mar ao largo de Portugal

Tráfego no mar ao largo de Portugal

Outra funcionalidade interessante é ver os locais onde os barcos mais navegam no planeta. Fiquei particularmente surpreendido com a quantidade que passa aqui ao lado, mas pensando bem, não é de admirar. Dá para descobrir outros aspectos interessantes, como aquele local onde andavam a procurar o MH370…

Rotas marítimas mais comuns

Rotas marítimas mais comuns

Sobrevivência

Com a vida moderna, quase todos nós perdemos a noção de como sobreviver na Natureza. Eu, o máximo em que penso é em reservas para uma necessidade, ou então em ter água para beber

O vídeo abaixo, da Marinha dos Estados Unidos, é já muito antigo, mas dá-nos uma ideia de como podemos sobreviver na Natureza, nas zonas temperadas do planeta. Quais as plantas que podemos comer, como apanhar pequenos animais, como os preparar para comer, e como tomar conta de nós.

Algumas regras básicas são explicadas. A importância dos frutos secos. Na dúvida, devemos apenas comer aquilo que os outros animais comem. As técnicas de caça fizeram-me imediatamente pensar no Rambo… Com um bocado de sorte, nunca precisaremos destes ensinamentos. Mas, o saber não ocupa lugar…

Disco no frigorífico

Um amigo meu teve um problema num disco duro. Com informação nele, da qual não tinha cópia noutro local. Ofereci-me para tentar ajudar. Numa primeira fase, tentei todos aqueles truques habituais da informática, incluindo software especializado. Não funcionou. Pedi-lhe então autorização, que me foi dada, para tentar uma teoria que circula abundantemente na Internet: congelar o disco no frigorífico, porque depois funcionaria.

Estava muito céptico desta teoria, mas valia a pena experimentar. Resumindo, não funcionou! Mas relato abaixo a experiência, para contrabalançar com as muitas páginas que há por aí a falar deste aparente milagre.

A lógica deste procedimento tem a ver com a forma como o metal dilata com o calor e contrai com o frio. Um dos acontecimentos mais marcantes, para mim, na engenharia humana, foi um problema que foi resolvido com uma estratégia semelhante: uma câmara fotográfica que ficou engatada na Voyager 2, ao passar por Saturno. A solução passou por aquecer e arrefecer o mecanismo até funcionar, conforme se pode ler na página 51 deste livro de Carl Sagan.

Preocupado com a humidade, meti o disco duro num tupperware, com papel absorvente no fundo. Primeiro foi ao frigorífico por umas horas. Testei, mas não funcionou. Estava na altura de passar um dia inteiro no congelador.

Quando o tirei do congelador, naturalmente verificou-se rapidamente um processo de condensação, conforme se pode ver na imagem seguinte:

Condensação no disco congelado

Condensação no disco congelado

Rapidamente, o disco também começou a formar gotículas de água. Não arrisquei metê-lo assim na estação de docking que possuo. Tive que esperar vários minutos. Só depois deixou de se formar condensação.

Continuou sem funcionar. Não foi certamente pela espera, até porque já tinha lido que este método de resolução funcionava em discos antigos, mas não nos modernos.

A recuperação do disco já não está ao nível das minhas capacidades. Há empresas especializadas nestas matérias, e até encontrei uma que documenta os barulhos suspeitos que discos avariados fazem, mas são caríssimas. Em qualquer caso, mantenha sempre um backup dos seus dados mais importantes, para o caso do dia em que a lei de Murphy lhe bata à porta…

Com calcular um bom local para viver

Isoscope - visualizar uma área de acordo com o trafego tipico do momento

Isoscope – visualizar uma área de acordo com o trafego tipico do momento

Um dos problemas da organização da nossa vida pessoal quando temos crianças é garantir a previsibilidade das nossas movimentações diárias entre casa e o trabalho e de volta. O site Lifehacker falava numa forma de calcularmos até onde podíamos guiar em 10 minutos que me pareceu uma ferramenta de apoio para esse fim.

O que fui encontrar foi o Isoscope no site flaviogortana.com, o site de um estudante de interface design onde ele mantém os seus projetos. O interessante do Isoscope é permitir identificar a partir de um sitio no mapa, o dia da semana e a hora do dia, até onde podemos ir numa determinado tempo.

Enquanto isto tudo pode parecer uma mera curiosidade, a mim pareceu-me muito interessante como forma de identificar uma área de ação em torno da qual posso escolher uma casa para organizar a minha vida futura, em Lisboa ou em qualquer outra cidade onde o Isoscope possa usar os dados de tráfego nas estradas.