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Biblioteca única para o seu XMBC… Quase

XBMC Media Center

XBMC Media Center

O processo de criar a nova base de dados em MySQL no Raspberry Pi foi praticamente como estava descrito, mas não funcionou como esperado. A configuração de acesos à nova base de dados fica num ficheiro que tem de ser colocado no perfil do utilizador que arranca o XBMC. Uma vez lá colocado o ficheiro era suposto aceder aos mesmo dados que configurei no computador. A criação do ficheiro de definições avançada e a sua ativação é imediata com a colocação do ficheiro na pasta indicada. Quando correu mal, foi só ir lá removê-lo.

A grande vantagem disto tudo era que, sendo o Raspberry Pi mais lento que o meu core i7 para fazer as mesmas tarefas, tencionava configurar os dados no computador e deixar a replicação das configurações correr para os outros XBMC. Configurar tudo é bastante mais rápido do computador, até porque do computador não há a latência do comando à distância.

O problema foi que o XBMC do Raspberry Pi, depois desta configuração, dá um erro com o MySQL que não tinha detalhe suficiente para perceber como corrigir. Quando tentava atualizar os dados, não ficava nada registado. Perdi algum tempo de roda das instruções na Internet para construir esta integração, e quando falhei redondamente deixei aqui o pedido de ajuda.

A ajuda apareceu na caixa de comentários pelo amigo Isaac S. que passou por lá para referir 2 add ons do XBMC que podiam fazer o truque:

Dois add-ons para ajudar a automatizar a questão:
– XBMC Library Auto Update (http://wiki.xbmc.org/index.php?title=Add-on:XBMC_Library_Auto_Update);
– WatchedList Addon for XBMC (https://code.google.com/p/xbmc-addon-service-watchedlist/).

O 1º torna periódicas as verificações das fontes e a actualização da base de dados. Muitas configurações, incluindo a frequência da actualização.

O 2º cria um ficheiro (base de dados?) com o estado visto/não visto de cada vídeo. O dito ficheiro pode ser utilizado por várias instalações do XMBC ficando sincronizado o estado visto/não visto. Também por ser feito correr de forma periódica.

O add-on XBMC_Library_Auto_Update é instalado a partir dos menus de configuração de add-ons. Faz parte dos repositórios de add-ons que são instalados por omissão e por isso é só escolher e configurar. Vão encontrá-lo classificado nos add-ons do XBMC como sendo um Programa.

O add-on WatchedList já não é tão direto. Para instalar este add-on é preciso primeiro configurar o repositório SuperRepo, um repositório de add-ons exterior ao projeto XBMC. O repositório adiciona-se de várias formas. Optei por fazer download do ficheiro zip e colocá-lo numa pasta chamada XBMC raiz do disco externo onde tenho os ficheiros partilhados. Depois é ir lá com o XBMC onde o queremos instalar usando a opção de instalar um add-on a partir de um zip.

Depois de instalado o add-on pode ser necessário forçar a atualização antes dos novos add-ons aparecerem na lista. Uma vez que a lista esteja atualizada têm agora tantos add-ons que o melhor é procurarem pelo WatchedList a partir da opção Search/Procurar. No final vão ter de escolher colocar a base de dados num local que saibam onde ir buscar a partir dos outros XBMC. No meu caso, coloquei o ficheiro na mesma pasta da drive partilhada.

A atualização não é imediata porque depende do ficheiro ser atualizado e depois ser lido, mas já e melhor que nada. Podemos até aumentar a periodicidade de leitura da lista de vistos e não vistos, mas ainda assim será sempre em diferido. A opção ideal seria mesmo um serviço no próprio XBMC que permitisse a comunicação entre eles, mas talvez assim seja preferível. Nós sabemos o que pode acontecer quando os equipamentos começam a conversar uns com os outros.

Até ao momento ainda não consegui que o XBMC do Raspeberry Pi atualizasse os vistos e não vistos pelo WatchedList. Coloquei o ficheiro no disco partilhado pelo Router Wifi, mas o XBCM reporta um erro de acesso que ainda não apurei a origem.

Bilhetes mais baratos de avião

bilhetes ryanairPor esta altura, Claudio Piga deve estar a iniciar uma comunicação sobre a forma como as companhias aéreas, mais concretamente a Ryanair, gerem os preços dos bilhetes ao longo do tempo.

A referência a esta apresentação vi-a inicialmente neste artigo, onde se explicam algumas das dicas para comprar bilhetes mais baratos na Ryanair:

  • Reservar 10 dias antes de voar
  • Quem reserva sete semanas antes de voar, paga mais
  • Tarifas sobem entre 50% e 75% nos últimos dias antes da partida
  • Last-minute não funciona nas low-cost
  • Cada vez que é vendido um lugar, os preços sobem em média 3%

É claro que a Ryanair vai negar isto tudo, e alterar a fórmula de cálculo só para baralhar. É normal que o façam. Até acredito que a partir de agora, os preços vão ser mais caros exactamente 10 dias antes do voo, só para contrariar.

Riga tem antecedentes de estudo desta matéria. Mas há mais estudos recentes neste domínio!

Segundo um estudo do site CheapAir, a melhor altura para comprar um bilhete é 54 dias, sete semanas e meia, antes de voar. Segundo o gráfico que eles publicam, e que reproduzimos abaixo, baseado na análise a mais de 4 milhões de voos nos Estados Unidos em 2013, os preços começam a cair cerca de sete meses e meio antes da viagem, para depois subirem significativamente nos últimos dias:

Evolução preços segundo CheapAir

Evolução preços segundo CheapAir

O site do Reino Unido, Skyscanner, chegou à conclusão que a melhor altura para comprar um bilhete lowcost é cinco semanas antes do voo, mas de seis semanas para outras companhias. Também referem que Janeiro é o mês mais barato para voar, mais especificamente na terceira semana do mês, com voos 13% mais baratos ainda! Avançam ainda com a altura exacta para marcar voos para determinados destinos. Portugal, e sobretudo a Grécia, não precisam de ser marcados com muita antecedência. Oferecem também um gráfico para a evolução dos preços ao longo do tempo:

ehicer

Gráfico do Skyscanner

Backup do Gmail

É um utilizador de Gmail? Provavelmente sim… Já pensou o que lhe aconteceria se perdesse essa informação? Não é que o Gmail nos tenha habituado a falhas, mas podem eventualmente acontecer no futuro, ou então alguém tomar indevidamente conta. Se dá importância aos seus emails do Gmail, então continue a ler…

É possível descarregar todo o correio electrónico que detenha no Gmail para um computador pessoal. Só precisa de ter uma aplicação de correio electrónico, como o Microsoft Outlook. Como esta é paga, pode sempre optar por uma alternativa gratuita, sendo que nesse caso recomendo o Thunderbird.

O procedimento é muito simples, conforme podem observar neste artigo. Depois de instalado, é quase só colocar o login e a password, e logo a seguir começa o carregamento. Se tiver pastas, terá que “visitar” cada uma delas para o carregamento se efectuar. No vídeo abaixo também se pode ver como é simples o procedimento descrito:

Recuperar ficheiros apagados num disco externo com o OSX

TestDisk, Data Recovery from CG security

TestDisk, Data Recovery from CG security

Imaginem que queriam ter uma única base dados para os vossos XBMC e decidiam seguir o guia do XBMC para o fazer. Imaginem que pensavam que ia correr tudo bem. Imaginem que o vosso maior receio fosse perderem os filmes dos vossos filhos. Pois foi o que me aconteceu! Não é só que ficavam sem os filmes, mas que tinha de ir buscar novamente os DVD e voltar a convertê-los para ficheiros, o que demora tempo e tira-me o tempo que podia estar a fazer outras coisas.

Numa distração via linha de comandos apaguei todos os filmes dos meus filhos no disco partilhado. Como o disco tem de ser num sistema Windows (NTFS) porque o router não entende outros sistemas de ficheiros, tive de procurar uma possibilidade de recuperar os ficheiros que funcionasse no OSX e recuperasse ficheiros nesse formato.

Nestas coisas o mais importante é desligar o disco e não escrever mais nele. Os sistemas de ficheiros mais comuns não eliminam realmente a informação do disco, mas apenas a marcam como estando apagada para o utilizador não a ver e poder ocupar o espaço com nova informação se tal for necessário. Isto dá-nos a possibilidade de recuperar os ficheiros que ainda não tiverem sido reescritos por cima.

Não vos vou maçar com os detalhes de todos os comandos que tive de dar para recuperar os filmes das crianças, mas digo-vos que passei momentos de irritação e ansiedade. É muito difícil encontrar aplicações para o OSX que me permitam recuperar os ficheiros apagados por linha de comandos. Grande parte dessas aplicações são pagas a valores que entendo elevados para uma funcionalidade que deveria existir por defeito no sistema operativo. Não faltaram momentos de ansiedade enquanto não encontrei uma solução para o problema. Imaginar as crianças a censurarem o meu erro quando fossem tentar ver os filmes que o pai ainda não tivesse redigitalizado é o suficiente para tirar o sono a um adulto.

Mas tudo se resolveu pelo melhor quando encontrei o TestDisk. Este utilitário de linha de comandos também permite recuperar partições e ficheiros noutro sistemas como FAT, exFAT, NTFS e ext2/ext3/ext4 e também copiá-los de partições apagadas. Estas funcionalidades estão disponíveis para Windows, Linux e Apple OS.

App Torque para OBD-II

Depois de na semana passada termos referido a epopeia que foi conseguir o equipamento que faz o interface com o sistema OBD-II do carro, hoje vamos referenciar a aplicação que estou a utilizar no telemóvel Android.

Comecei por descarregar a aplicação gratuita Torque Lite. Com ela comecei as primeiras experiências, incluindo a comunicação com o equipamento através de Bluetooth. Ainda experimentei algumas dificuldades, mas nada de extraordinário. Rapidamente percebi que se queria determinadas funcionalidades, teria que passar para a versão paga, que custa 3.55 €. Mas só a comprem eventualmente depois de verificarem o bom funcionamento da versão gratuita…

Já fiz várias experiências, e esta app vale bem o dinheiro que custa. O conjunto de funcionalidades é muito interessante, permitindo a visualização em tempo real dos parâmetros do automóvel, a que se juntam outros recolhidos pelo telemóvel (eg. GPS). Infelizmente, a complexidade da app faz com que algumas funcionalidades não sejam rapidamente usáveis.

Outras são ainda para mim um enigma, como é o da passagem dos vídeos gravados pelo Track Recorder, um plugin para a versão paga do Torque. A forma de passagem entre telemóvel e computador é um grande disparate, e não funciona comigo. E com muitos outros utilizadores Internet. É uma aplicação Java, e provavelmente devido a questões de configuração e/ou segurança, não funciona. Mas irá funcionar, nem que tenha que ser pelo caminho difícil…

Enquanto não pomos aqui os nossos próprios exemplos, mostramos abaixo um dos inúmeros exemplos no Youtube:

OBD-II

A primeira vez que vi esta sigla, pensei logo no Obi-Wan Kenobi, do Guerra das Estrelas. Mas o OBD-II não é ficção científica; é aquela interface que os mecânicos utilizam para falar com os automóveis. Já provavelmente todos reparamos que quando levamos os nossos automóveis a uma oficina, e se ele não for já velhinho, o ligam rapidamente através de uma ficha, semelhante às antigas SCART, a uma qualquer máquina.

Já andava de olho nestas fichas há muito tempo, mas ninguém me conseguia explicar bem como me ligava. Os cabos são quase secretos. O software também, pois quem o domina, não conta. E quem não o domina, não sabe… Ainda andei atrás de uns cabos, mais um software opensource, mas não me queria meter num cabo de trabalhos!

Acontece que me dei conta que também existiam uns equipamentos que dispensavam cabos, e que falavam através de Bluetooth. Com telemóveis! Dão pelo nome ELM327 e é possível encontrá-los um pouco por todo o lado na Internet. Descobri finalmente que conseguia mandar vir um da China por menos de 8€, já com portes incluídos. [penitência]

O problema foi o que se seguiu! Fiz a encomenda a 9 de Janeiro, e disseram-me que seria entregue entre 7 a 15 dias úteis depois. Janeiro passou, parte de Fevereiro passou. Comecei a ficar preocupado, e no início de Março estava convencido que nunca veria o equipamento nem o dinheiro de volta. Mas quase dois meses depois, apareceu:

O meu interface com o OBD-II

O meu interface com o OBD-II

Se estão dispostos a esperar tanto tempo, eu comprei aqui.