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Post hoc e outras falácias


Porque já não é novidade, mas também por merecer o meu ódio de estimação, as falácias sempre tiveram a minha atenção. Reconhecê-las rapidamente tornou-se um hobby e tirar algum gozo enquanto observo alguém que acredita nos seus próprios raciocínios falhados, o meu pecado mortal.

Um administrador de sistemas com quem trabalho lembrava-me outro dia que “correlation doesn’t prove causation” e o vídeo acima explica a situação deste argumento de lógica falhada, logo falacioso, relacionado com os botões dos semáforos de peões.

Também já me tinha apercebido que alguns elevadores tinha um botão de fechar a porta que… Não fechava a porta. No entanto as pessoas carregam nele freneticamente quando têm pressa. Talvez fosse bom respirarem fundo e deixarem o mundo correr, poupando assim as suas energias.

O poder da siesta!

Local preferido das minhas siestas

Local preferido das minhas siestas

Sempre gostei de uma boa siesta, mas infelizmente tenho tempo para poucas! Como apenas me referi uma vez às siestas, está na altura de evidenciar as suas virtudes.

A siesta, como o nome indicia, teve a sua origem aqui ao lado em Espanha. Está sobretudo associada ao facto de que o trabalho nos momentos de maior calor se torna penoso. E tem raízes históricas, e já o meu avô preferia acordar cedo, trabalhar, e depois descansar durante as horas de mais calor… Não é pois de estranhar que esta tradição esteja enraizada nos países mais quentes, sendo uma tradição inexistente nos países mais frios.

Todavia, parece que a Ciência tem cada vez mais encontrado provas das virtudes da siesta! Naska et al., em 2007, associaram a siesta a uma redução de 37% na mortalidade coronária na Grécia, especialmente entre trabalhadores do sexo masculino. As vantagens na aprendizagem e processamento de informação foram referenciadas neste artigo. Outros estudo parecem indiciar que a siesta é uma melhor alternativa que a cafeína. Há até estudos a comparar se é melhor uma siesta deitada ou de pé?

Se nunca experimentou, saiba que para uma siesta ser útil, isso não significa dormir a tarde toda! Na verdade, a siesta deve ser bastante curta, mas a isso voltaremos num artigo próximo.

Limpeza de queimadores e injectores do fogão

O meu fogão a gás cá de casa estava a “perder o gás“… Quer isto dizer que os cozinhados demoravam cada vez mais tempo a preparar! Resolvi meter mãos à obra, sabendo que com isto do gás não se brinca!

A limpeza dos queimadores é uma tarefa que fazemos habitualmente. Uma inspecção rápida, como podem ver na imagem abaixo, revelou que não era essa a fonte do problema.

Queimador

Tampa difusora desmontada

A limpeza da tampa difusora e coroa difusora é relativamente simples, sendo necessário retirá-las da superfície do fogão, limpá-las, e voltar a colocá-las correctamente! Segundo o manual do meu fogão, para serem limpos, deve-se esperar que arrefeçam. Depois, devem ser mergulhados em água morna com detergente e esfregados com um esfregão.

Nas tampas difusores esmaltadas não se devem utilizar produtos abrasivos prejudiciais (vinagre, café, leite, água salada, etc.), desde que permaneçam muito tempo em contacto com o esmalte. As partes de aço inoxidável, depois de lavadas com água morna e detergente, se ficarem amarelados, pode-se aplicar limão ou vinagre, ou algum produto de limpeza com amoníaco.

Como o gás teimava em sair, investiguei se poderia limpar o injector. Descobri que desmontar o injector é algo que deve ser efectuado por um técnico especializado. Todavia, é possível verificar se o orifício do injector não estará obstruído. Tal acontece quando líquidos e outros materiais se infiltram no porta-injector. Por isso, é importante ter isso em atenção quando cozinhamos, e também quando limpamos o fogão! O injector é um pequeno orifício visível no centro da imagem abaixo, e que é apenas visível quando se retiram a coroa e tampas difusoras:

Porta-injector com injector no centro

Porta-injector com injector no centro

Notem que depois de anos de utilização, o aspecto não é agradável. Um dia investigarei como limpar adequadamente a coisa. Até lá, e segundo indicação diversa recolhida na Internet, utilizei um clip, e delicadamente desobstruí os resíduos que entupiam o orifício. Depois de voltar a colocar as peças todas, como estavam originalmente, a chama voltou a acender-se como há muito não víamos!

Deve notar-se que esta é uma operação delicada! Tenha cuidado com não forçar a tecla! Nas bocas mais pequenas, um clip pode ser demasiado grande para o orifício, sendo que utilizei nesse caso um alfinete desdobrado. Tenha cuidado com utilização de agulhas, pois pode deixá-las cair dentro do orifício. Ou então de objectos similares que possam partir, e ficar dentro do orifício! Não deverá nunca utilizar um objecto que possa danificar o injector ou alterar o diâmetro do orifício da saída de gás.

Em qualquer caso, leia sempre o manual do seu fogão! E em caso de dúvida, socorra-se da ajuda de alguém, com conhecimentos especializados na área!

A beleza nos números


Jim Davenport: There’s Beauty in Data é uma apresentação sobre a beleza dos dados e da sua representação. Aqui é certo e sabido que gostamos de ver os nossos dados representados em gráficos que traduzam visualmente o seu significado.

Medir como deve ser

Estamos sempre a apreender! Gosto muito de réguas, fitas métricas, e outros utensílios que permitem medir coisas. Mas não estava preparado para o artigo sobre medições no instructables

Como dividia uma tábua com uma largura estranha (eg. 47 mm) a meio? Fácil: socorro-me da agilidade de cálculo mental, e marco com uma régua 23.5 mm para cada lado. Agora, graças a este artigo, posso utilizar uma técnica diferente:

Como dividir a meio

Como dividir a meio

E se quiser dividir em sete partes idênticas? Fácil:

Como dividir em sete partes

Como dividir em sete partes

O artigo tem mais algumas dicas interessantes, sobre como medir círculos, como utilizar correctamente um lápis, e mais algumas sugestões muito interessantes!

Medição de batimentos cardíacos mais fácil

Instant Heart Rate

Instant Heart Rate

Medir os batimentos cardíacos, ou as pulsações, é algo que requer um mínimo de jeito. Todavia, fazê-lo manualmente exige apertar um vaso sanguíneo, e contar. Normalmente, contava os batimentos de 10 segundos e multiplicava por 6.

Entretanto, de vez em quando registo a tensão e também as pulsações com um aparelho, e registo numa folha de cálculo. Essa evolução já a referi neste artigo.

Por estes dias, descobri mais uma app muito interessante. Num telemóvel Android, ela activa o led do flash, e consegue por esse meio contabilizar os batimentos cardíacos! A app, de seu nome Instant Heart Rate, parece medir as minhas pulsações de forma correcta. Por isso, é mais uma aplicação interessante dos telemóveis