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Controlando a tensão

Depois da minha última visita ao médico, fiquei determinado a controlar os meus níveis de tensão. Como uma das minhas máximas passa por medir tudo e mais alguma coisa, e como até já tinha um medidor de tensão cá em casa, toca a utilizá-lo!

No meio do processo, já tive que trocar as pilhas ao medidor, mas o conjunto de registos evidenciam que a minha determinação deu resultados. Como se pode observar pelo gráfico abaixo, os meus níveis de tensão, que nos primeiros dias depois da consulta registavam valores mais elevados, estabilizaram em torno dos 120/80 mmHg, o valor ideal segundo este artigo.

Para isso contribuiu essencialmente a redução substancial no consumo de cafeína. A actividade física não variou significativamente, e o resto da alimentação não foi significativamente alterada. Ainda tenho que melhorar mais nestes aspectos, mas entretanto irei continuar a monitorizar os meus níveis de tensão, embora não tão frequentemente como nos últimos dois meses.

A minha tensão arterial nas últimas semanas

A minha tensão arterial nas últimas semanas

Redução do campo de visão ao conduzir a alta velocidade

Uma das consequências de aumentarmos a velocidade, nomeadamente quando conduzimos, é a redução do campo visual. O documento “Engenharia de Tráfego: Conceitos Básicos” tem um gráfico e uma imagem que ilustram esse facto de forma clara. Na primeira imagem abaixo, à esquerda, podem ver como se reduz o campo de visão periférica em função da velocidade. Na imagem à direita ilustra-se o efeito de redução do campo de visão com a velocidade.

Redução

Campo de visão periférica em função da velocidade

Redução do campo de visão

Redução do campo de visão

A Prevenção Rodoviária Portuguesa tem um site onde pode experimentar como varia o campo de visão em função da velocidade. Note-se como a uma maior velocidade deixamos de ter a percepção do muito que se pode passar à nossa volta!

Obviamente, diferentes pessoas terão respostas diferentes. Nesta tese, por exemplo, aborda-se se o comportamento de desportistas de jogos colectivos, é ou não diferente do de outras pessoas.

Uma forma fácil de perceber este problema é olhar para gravações efectuadas a alta velocidade. Este vídeo, de uma perseguição policial, demonstra bem diferentes campos de visão, a diferentes velocidades. Neste outro vídeo, percorremos o circuito do Mónaco dentro de um Fórmula 1. Vejam como o campo de visão varia dramaticamente em função da velocidade. Em qualquer caso, dá bem para perceber que o aumento de velocidade tem um risco muito elevado, embora nos possa poupar algum tempo…

Sair e voltar a entrar

Consumo depois de sair e voltar a ligar

Consumo depois de sair e voltar a ligar

Uma das vantagens de monitorizar os consumos, neste caso das baterias de um telemóvel, é que ficamos a saber quando é que ele se está a portar mal!

Nos últimos dias, o meu telemóvel andava novamente a portar-se mal! Tinha que o carregar volta e meia. Tive que dedicar algum tempo a perceber o que se passava. Vai de percorrer os menus, desligar apps, e experimentar várias estratégias.

De nada valeu. A bateria continuava a esgotar-se a uma velocidade alucinante. Até que me lembrei da velha técnica dos PCs: sair e voltar a entrar!

Desliguei o telemóvel e voltei-o a ligar. Passado umas horas verifiquei que o consumo tinha voltado ao normal, como a imagem acima demonstra. Reparem como a velocidade de descarga da metade direita do gráfico é muito inferior à da esquerda, pese o facto de que a actividade também foi inferior, por ter metido nomeadamente uma madrugada. Note-se que o desligar e ligar do telemóvel foi efectuado sensivelmente a meio do período do gráfico.

O que eu pensava que tinha sido todavia uma experiência pontual, não o foi. Voltou a acontecer. E para isso, tive que meter novamente mãos à obra. A isso voltaremos num próximo artigo… Por enquanto, fiquem com a ideia de que desligar e voltar a ligar imediatamente um telemóvel pode contribuir para aumentar a sua autonomia!

Livros gratuitos online

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Há algum tempo que já conhecia o projeto Gutenberg. Este projeto apresenta uma coleção sempre a crescer de livros online em formato de texto. Do site:

Project Gutenberg, o primeiro produtor de livros electrónicos (ou livros eletrônicos) grátis.

Os livros são convertidos para texto e daí para formatos utilizáveis em tabletes e leitores-e.

Os portugueses têm já títulos em língua portuguesa e livros de autores como Eça de Queirós e Julio Diniz já podem ser lidos na nossa língua materna.

O projeto depende de doações, como tantas outras iniciativas online, pelo que se vos foi útil, não deixem de os ajudar.

Outro sítio onde podem obter livros nesta modalidade e formato é a Munseys. Os títulos pareceram-me os mesmos, mas aqui fica o registo.

Dormir com pés quentes

Botija Água Quente

Botija Água Quente

Agora que o frio está a chegar, todos temos a percepção de que é difícil dormir com os pés frios. Também me acontece, e eu juraria que só consigo adormecer quando eles aquecem!

Esta percepção tem uma base científica, conforme um célebre artigo da revista Nature de 1999, intitulado “Warm feet promote the rapid onset of sleep“. Os autores determinaram que o simples facto de nos colocarmos na horizontal, permitindo uma distribuição mais fácil do calor pela periferia do corpo, contribui para um adormecimento mais rápido. Tudo isso está relacionado com a termoregulação do organismo, e na ligação forte que tem com os ciclos de sono.

Os autores especulam mesmo que o aumento da temperatura nas extremidades, seja pela utilização de meias, ou mesmo das tradicionais botijas de água quente, como a da figura, contribuem para um adormecimento mais rápido. Tal é especialmente verdade para as pessoas com má circulação, as quais tradicionalmente sofrem mais do problema com pés frios. Por isso, se tem tradicionalmente este problema, já sabe que vale a pena aqueles minutos de preparação, antes de ir para a cama!

Autoestradas pagas vs. gratuitas

Durante muitos anos, utilizei a A29, como forma de fugir às portagens na A1. Durante muitos anos, utilizei-a entre Porto e Estarreja, com poupanças pequenas. Mas depois de completada a A29, em 2009, a poupança entre Porto e Lisboa tornou-se muito mais significativa, porque permitia ir do Porto até Mira sem pagar!

A coisa era tão escandalosa, que na altura parece que toda a gente migrou da A1 para a autoestrada paralela, composta pela A8, A17 e A29. Há mesmo um troço onde é possível ver uma autoestrada da outra, e na altura era evidente que a A29 tinha mais tráfego. Agora, depois da introdução das portagens nas ex-SCUTs, olha-se duma autoestrada para a outra, e verifica-se o inverso.

Recentemente, descobri dados estatísticos do tráfego médio diário no site do INIR. Uma das primeiras curiosidades foi verificar o comportamento destas duas autoestradas ao longo do tempo. O resultado é o gráfico abaixo, com os valores do tráfego médio diário, em dois troços paralelos, da A1 e A29, e que confirma cabalmente toda a ideia que tinha. E que evidencia de forma clara como nós Portugueses nos adaptamos a situações de borlas, e também quando elas acabam…

Tráfego na A29 e A1, na zona de Estarreja

Tráfego na A29 e A1, na zona de Estarreja