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Café curto ou longo?

Agora que deixei de tomar café, pela investigação que tenho vindo a fazer da cafeína, descobri algo que não estava à espera. Eu, como muitos outros certamente, pensava que o café mais forte era o café curto. E que o café longo não dava uma dose de cafeína tão grande…

Como estava enganado! Segundo um estudo já bastante antigo, de M. Petracco, intitulado “Physico-chemical and structural characterisation of espresso coffee brew”, a quantidade de cafeína é maior à medida que o café vai sendo tirado, como o gráfico abaixo evidencia. Aliás, durante os primeiros segundos, a evolução é praticamente linear! Esta mesma conclusão aparece referenciada noutras obras, como o livro “Espresso Coffee: The Science of Quality”:

Quantos mais cl, mais cafeína...

Quantos mais cl, mais cafeína…

Tal constatação parece-me absolutamente lógica, mas vai contra a nossa percepção do dia a dia… Um café curto tem uma maior concentração de cafeína, mas um café longo tem uma maior quantidade de cafeína. Ou seja, se o objectivo é ficar mais desperto, então um café longo é a melhor opção. Um café curto dá-lhe menos cafeína, mas o sabor a café é certamente mais intenso. A escolha entre os dois é sua, mas a minha é não beber café

Fontes de cafeína

Todos nós associamos cafeína ao café. Eu tinha a noção que também as Colas tinham cafeína. O que eu não imaginava era que fossem muitos os alimentos e bebidas que também a tivessem. Descobri isso no processo de descoberta sobre a tensão arterial. Reunindo várias fontes, elaborei a tabela abaixo, onde se evidenciam fontes conhecidas de cafeína:

Produto Qtd. Habitual Cafeína (mg)
Café expresso 45 ml 100-150
Café descafeinado 45 ml 1-5
Café instantâneo 150 ml 60-70
Chávena de chã 150 ml 30-60
Coca-Cola 330 ml 35-45
Ice Tea 100 ml 7-11
Red Bull 250 ml 76-80
Gelado Chocolate 100 g 3-5
Leite com chocolate 250 ml 2-5
Sundae 158 g 77
Chocolate 30 g 6-20
Antigrippine 1 comprimido 30

Várias fontes utilizadas:

Como baixar a tensão?

 

Reduza a tensão!

Reduza a tensão!

Neste artigo abordamos os valores associados à tensão arterial. O meu interesse por este tema começou há uns dias atrás, quando fui apanhado em flagrante, por um médico (era a primeira vez que me via), com a tensão em valores bem elevados! A receita foi bem clara: medicamentos!

Eu, que tinha tido um dia particularmente stressante, sabia que parte do problema estava aí… Mas também sabia que andava a abusar da cafeína, quer em cafés, quer na Coca-Cola… E como não era um caso de vida ou de morte, procurei informação entre amigos e na Internet. E descobri a que é provavelmente a melhor forma de baixar a tensão: força de vontade! E não comprei os comprimidos…

Os factores (não hereditários) que causam hipertensão são relativamente conhecidos. Mas o mais importante é querermos mudar o nosso estilo de vida, que passa algumas vezes por grandes passos, os quais são todavia fáceis com a nossa força de vontade:

  • Reduzir o peso: Em caso de peso a mais, é necessário que o coração bombeie mais sangue, por mais vasos sanguíneos. Peso a menos significa que não é precisa tanta pressão nas artérias para fazer o sangue circular pelo corpo.
  • Reduzir consumo de sal: Existe uma correlação entre o consumo de sal e a frequência de hipertensão. Reduzir o seu consumo contribui para diminuir a tensão arterial.
  • Evitar consumo cafeína: Em Portugal estamos habituados a beber muito café. A cafeína está igualmente presente em muitas bebidas, como as Colas e as bebidas energéticas. Basta uma chávena de café para fazer subir a tensão…
  • Deixar de fumar: Para além de baixar a tensão, ajuda naturalmente os seus pulmões!
  • Reduzir consumo álcool: Quando não é bebido em moderação, provoca subidas significativas da tensão arterial.
  • Fazer exercício físico: A prática de exercício físico provoca reduções praticamente imediatas da tensão arterial. Pode contribuir igualmente para a redução de peso, pelo que é duplamente benéfico.
  • Reduzir ou gerir o Stress: Muitos estados emocionais contribuem significativamente para a subida da tensão. Tente reduzi-los ou aprenda a geri-los!

Tensão Arterial

A tensão arterial é uma medida que nos dá a pressão que o sangue exerce nas nossas artérias. É igualmente uma medida da qual normalmente tomamos consciência apenas quando algum cenário de hipertensão nos acerca.

Há muita discussão sobre quais são os valores ideais, ou normais, da tensão arterial. Essa discussão está naturalmente associada a múltiplos factores que condicionam essa pressão, e a própria forma de como e quando é medida também pode dar origem a valores diferenciados.

Neste artigo, e porque uma imagem vale por mil palavras, apresento uma imagem do documento disponibilizado neste site, e que nos dá uma ideia rápida do que significam determinados valores de tensão arterial. Segundo este documento, a tensão ideal é de 120/80, para os valores sistólicos e diastólicos, respectivamente. Mas bastante mais informação está disponível neste gráfico intuitivo:

Gráfico de tensão arterial

Gráfico de tensão arterial

Calorzinho no carro

Nos dias da semana passada ainda se verificou bastante calor, e por isso ainda estava na fase de deixar o carro à sombra. A consequência era ter o carro mais fresquinho, quando se voltava para ele, evitando que se tivesse que entrar num forno. Mas, nas próximas semanas, deixar o carro ao Sol voltará a ser agradável…

Curiosamente, por estes dias, tropecei num site já bastante antigo, que relata as experiências e os registos de temperatura feitos em vários pontos de um carro. Particularmente interessante é a temperatura atingida dentro do porta-luvas, sítio onde muitas vezes enfiamos equipamento que se deteriora rapidamente com a temperatura, nomeadamente tudo o que tenha pilhas e baterias. Fica um dos gráficos do site, sendo necessário referenciar que as temperaturas estão em graus fahrenheit:

Temperaturas no interior de um automóvel

Temperaturas no interior de um automóvel

Dívidas do Estado Português

Li anteontem nos Media referências a “juros nervosos“, “dia negro“, e “amortização de dívida“. Uma análise rápida permitiu-me confirmar que o que havia acontecido, e que estava previsto acontecer, era um pagamento de uma dívida do Estado, que havia sido criada em 1988, e que tinha um valor de 5572 milhões de euros. Fiquei muito curioso em saber algo mais sobre a dívida do nosso País.

Uma pequena investigação na Internet levou-me ao site do IGCP. Basta ler o último boletim mensal, para perceber como estamos. A imagem abaixo retrata a dívida de médio e longo prazo que há a pagar nas próximas décadas:

Estrutura da dívida

Estrutura da dívida

Como é fácil de perceber, nos próximos oito anos vamos ter pagamentos de dívidas que rondam anualmente os 6% do PIB. Todos os anos, para além do défice. O mesmo boletim descrimina as Obrigações do Tesouro que vencem até 2024. Como se pode ver no gráfico seguinte, que retrata quando essas Obrigações do Tesouro foram lançadas, bem como as taxas de juro e valor da dívida, vamos nos próximos anos ter que pagar as dívidas criadas na última década:

Dívidas em Obrigações do Tesouro

Dívidas em Obrigações do Tesouro

Note-se como o valor de cada emissão foi sendo quase sempre maior, com excepção das últimas duas emissões. Note-se igualmente a emissão de 15 de Abril de 2006, que só será paga daqui a 24 anos!!! Decidido a escavar um pouco mais, ainda fiz um gráfico da dívida de curto prazo, que terá que ser paga nos próximos meses:

Bilhetes do tesouro

Dívidas em Bilhetes do Tesouro

Não vamos aqui tecer juízos de valores. Uma imagem vale por mil palavras, e assim todos podemos ter uma ideia clara do que aí vem. Teríamos todos a ganhar se os políticos baseassem as suas afirmações em gráficos tão simples como estes, e nos explicassem como é que isto vai ser tratado…