Na deslocação para o Algarve, este ano tal como em anos anteriores, utilizei maioritariamente o IC1. Neste outro artigo vimos o trajecto para Sul, utilizando o IC1 desde a Marateca até Ourique. Em função do grave acidente que ocorreu nesse dia em Ourique, fomos forçados a utilizar a A2, tendo todavia dado para experimentar a saída da A2 em Messines.
No regresso, na tarde de 31 de Agosto, Sábado, fizemos o IC1 desde a A22 até à Marateca, onde entramos na A2. Segundo os dados da Brisa, a poupança foi de 17.10€. O consumo de combustível atingiu uns inacreditáveis 5.1 l/100Km, muito melhor que na viagem para Sul, e que compara com 6.3 l/100Km em auto-estrada, nas mesmas circunstâncias (caixa-combi + ar condicionado + sistema de vídeo). Desta vez, o efeito da pata de lebre foi todavia ainda mais significativo… O gráfico de velocidades foi o seguinte:
Como se pode reparar, a velocidade até Grândola foi particularmente agradável, com apenas alguns momentos de lentidão na serra algarvia, e em Mimosa e Canal Caveira. A norte de Grândola observa-se igualmente alguma maior lentidão, função dos limites de velocidade em alguns trechos do IC1, conforme evidenciamos no nosso mapa das Estradas Rápidas.
Este ano, e tirando o acidente muito grave de Ourique, o IC1 voltou a ser uma alternativa muito interessante para nós. O civismo parece ser maior que em anos anteriores, e são poucos os malucos e as ultrapassagens sem sentido. O que eu observei foi uma fluidez contínua, com os condutores a manterem uma velocidade constante, com uma cooperação assinalável dos veículos mais lentos. Quando assim é, todos ganhamos…