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Algarve pelo IC1

Quando rumo de férias para o Algarve, faço-o quase sempre pelo IC1. O ano passado ainda tentei ir pela auto-estrada, mas há uma semana, até para responder ao desafio do nosso leitor Luís, fiz o percurso para sul seguindo pela ponte Vasco da Gama, e depois pelo IC1, a partir da Marateca. Utilizando o registo do GPS, compus a seguinte imagem:

Velocidades no IC1 entre Lisboa e Ourique

Velocidades no IC1 entre Lisboa e Ourique

Deve registar-se que o percurso foi feito sempre de forma moderada, até porque o transporte de uma caixa combi aumenta significativamente o consumo. Ainda assim, contando com o ar condicionado, mais um sistema de vídeo multimedia a bordo, o consumo ficou-se no IC1 pelos 5.5 l/100Km! Um valor que costuma ser de 6.3 l/100Km em auto-estrada, nas mesmas circunstâncias (caixa-combi + ar condicionado + sistema de vídeo). É claro que neste percurso o efeito da pata de lebre também funcionou…

A viagem pelo IC1 foi muito agradável até Alcácer do Sal, onde na variante se encontravam algumas obras. A parte pior continua a ser o trecho antes de Grândola, com várias localidades, onde a velocidade máxima é de 50 Km/h. A partir daí a velocidade média aumentou significativamente, sendo evidentes as passagens por Canal Caveira e Mimosa. A partir daí, e dado que já se encontrava no horário de almoço, o tráfego desapareceu, até que chegamos a Ourique, pelas 13:45, onde costumamos almoçar.

Esta chegada a Ourique havia de nos ficar marcada. Depois de almoçar, voltamos a seguir pelo IC1, onde pouco depois encontramos a GNR a nos informar de um acidente grave, e corte do IC1. Voltamos para trás, para entrar na A2 em Ourique, e onde verificamos que a GNR encaminhava todo o tráfego para a A2. Uma logística impecável, conforme puidemos experimentar em primeira mão.

Segundo os registos do meu GPS, paramos em Ourique 5 minutos antes das autoridades serem notificadas do acidente. Não tivessemos parado, e estaríamos certamente próximos do local do acidente na altura em que ele aconteceu… Curiosamente, durante todo o trajecto, verificamos um comportamento exemplar de todos os condutores, até porque o tráfego intenso nos dois sentidos não permitia grandes ultrapassagens. Que parece ter sido o factor que contribuiu para o acidente, bem como o que havia ocorrido no dia anterior. Em ambos os casos, fica clara a importância de cumprir o Código da Estrada. E o maior risco de circular fora das autoestradas…

Quanta água acumula o congelador?

Todos os anos, antes de férias, consumimos tudo o que existe no congelador do frigorífico. É uma excelente forma de retirar o gelo em excesso que aí se acumula, melhorando assim o rendimento do congelador. Ao deixá-lo desligado durante as férias, poupa-se também na electricidade…

Este ano, já é a segunda vez que descongelamos o congelador. Por altura do Carnaval, havia efectuado também esta tarefa, perante uma ausência de uma semana. Desta vez, o objectivo foi verificar qual seria a quantidade de gelo que se acumularia no congelador.

Para isso, coloquei um recipiente para recolher a água descongelada. Como podem ver na imagem abaixo, ainda foi uma quantidade significativa. Durante estes seis meses, acumularam-se sobre a forma de gelo, 1050 ml de água no nosso congelador. O objectivo continua a ser diminuir esta quantidade, percebendo melhor porque tanta água se acumula lá dentro…

Água que saiu do congelador

Água que saiu do congelador

Hambúrguers produzidos com Nitrato de amônio

O @casadeferro contou-me que havia quem se tivesse entretido a estudar os hambúrgueres antes de mim. Na história do Hambúrguer pouco saudável ficava a dúvida do que seria o liquido que sobrava daqueles hambúrgueres. O vídeo que vos trago hoje é a explicação do Jamie Oliver, não para o que será o liquido, mas o que acontece antes do hambúrguer chegar à frigideira.

Gosto bastante do Jamie Oliver. Naquele outro blog já tinha referido o que o Jamie Oliver dizia e como me fez mudar a minha receita de bife de atum. Desta vez o que ele propunha era algo que em Portugal é fácil: vejam o talhante a processar a carne. Também o amigo Rui M. já nos tinha aconselhado a algo semelhante:

Para o próxima, peça somente o naco de carne e peça para a picarem na hora. Já em casa facilmente irá preparar hamburgures, almondegas, ou outro tipo de carne sem as adições complementares.

Aparentemente este conselho ao Jamie Oliver colocou-o em trabalhos com a justiça. A McDonalds não gostou da conversa sobre o processo de fabricação da carne usar nitrato de amônio e decidiu levar o assunto a tribunal, mas perdeu.

Se acham que isto é só para os hambúrgueres, então vejam o filme sobre salsichas abaixo. Só por causa disto ando a pensar arranjar uma máquina de triturar carne cá para casa. É que não é segredo nenhum que sou um grande apreciador destas comidas, mas estes filmes colocam-nos noutra prespectiva.

O GPS

O sistema GPS é algo que utilizo regularmente há mais de dez anos, mas que me introduziram há quase vinte. Durante este tempo tive a oportunidade de o experimentar em vários cenários, desde as aventuras iniciais do geocaching, até aos cenários de navegação mais recentes.

No meu primeiro GPS, um Garmin, era relativamente fácil extrair os dados de navegação, e importá-los para um computador. Quando comecei a utilizar um Tomtom, tal tornou-se claramente mais complicado. Agora que o utilizo no meu telemóvel Android, procurei descobrir como extrair de forma fácil essa informação.

Até agora, tenho utilizado o GPS Logger. Permite extrair a informação de navegação numa série de formatos. Pode-se utilizar o formato KML para visualizar os percursos no Google Maps, por exemplo. Ou podemos extrair essa informação em formato CSV, para facilmente a tratarmos numa folha de cálculo.

No exemplo abaixo, podemos ver um percurso no início da ponte Vasco da Gama. O percurso foi feito no sentido Lisboa -> Montijo:

Percurso GPS obtido em Android no Google Maps

Percurso GPS obtido em Android no Google Maps

Tenho todavia algumas dúvidas sobre a correção dos resultados. Por um lado sabemos que o sistema GPS introduz naturalmente falhas, sendo visível na imagem acima, do lado direito, que aparentemente passei para as faixas de rodagem em sentido contrário. Nalguns aspectos é obviamente uma limitação do sistema GPS, como é o caso da altitude.

Por outro lado, o cálculo de aspectos como a velocidade dependem muito dos algoritmos utilizados. Por enquanto é só um palpite, pelo que vou ter que fazer uma experiência conjunta entre os vários GPSs que possuo…

Calcule qualquer data, crie um contador até essa data

Para o cálculo de dias úteis e feriados previstos para um ano partilhei convosco a Calculadora de dias úteis em Portugal. Recentemente, como esse site tinha demasiada publicidade, entendi que devia procurar outra solução e encontrei o Time and Date.

O Time and Date permite fazer mais do que contar os dias úteis. Podemos também criar contadores, colocá-los numa página nossa e ficar à espera que a algazarra acabe para continuarmos com a nossa vida.

Limite de velocidade dentro das localidades

Imagino que sejam muitas as multas passadas por excesso de velocidade dentro das localidades. Porque muitas vezes nos esquecemos de uma das regras do Código da Estrada, e que refere que dentro das localidades os automóveis ligeiros de passageiros não podem ultrapassar os 50 Km/h.

O esquecimento certamente advém de não vermos um sinal de proibição de velocidade. O que normalmente se verifica é os limites de velocidade serem determinados por sinais de início e fim de localidade. Um exemplo de início de localidade, que condiciona o exemplo deste artigo, é visível de seguida no Street View:

Os limites de velocidade passam, nestes casos, a ser os tais 50 Km/h. Estes limites são muito importantes, até porque em localidades aumenta a propensão a atropelamentos, que como vimos neste artigo, sofrem um aumento de probabilidade de morte, justamente a partir dos 40 Km/h.

As regras que são previstas para o trânsito dentro das localidades terminam com o sinal de fim de localidade. Aí voltam as regras para fora das localidades, que inclui a limitação de velocidade de 90 Km/h:

A observação dos limites dentro das localidades é muito importante! É por isso que no nosso mapa das estradas rápidas tivemos o cuidado de retirar todos os percursos dentro das localidades que pudemos observar. Se conhece algum que não esteja assinalado, dê-nos uma indicação, para que possamos retirar esses troços do mapa. Não se esqueça que a poupança que pode conseguir, nomeadamente em relação a autoestradas portajadas, nunca compensará a multa, e muito menos um possível acidente…