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Dispositivos móveis mais potentes?

Depois do artigo sobre os CPUs mais potentes, neste artigo abordaremos duas listas equivalentes, mas para dispositivos móveis. Uma é relativa a equipamentos Android e outra a dispositivos iOS.

Começando pelo mais simples, os dispositivos iOS, não há grandes dúvidas sobre quem aparece no topo:

iOS mais potentes

iOS mais potentes

Nos Androids, a variedade de fabricantes é maior, mas a Samsung domina:

Androids mais potentes

Androids mais potentes

O meu último telemóvel aparece bem mais abaixo na lista, com cerca do dobro da potência daquele que tinha antes. Não foi um factor determinante na escolha, até porque neste domínio não faço grande utilização de todas as potencialidades de um telemóvel

Quais os CPUs mais potentes?

De vez em quando, mais em termos profissionais, tenho que decidir pela compra de equipamento informático. São muitas as variedades dos vários componentes, e mesmo para quem trabalha na área, pode ser difícil avaliar as características.

Em termos de CPUs, basta uma pesquisa por um determinado CPU no Google para encontrar uma ligação à página do CPU Benchmarks. No caso do CPU do meu portátil, dá informações de como se compara em termos da capacidade de processamento, bem como do rácio em termos de preço:

O meu processador

O meu processador

Este não é um bom exemplo, pois já é um processador datado. Em qualquer caso, faço um balanço entre os dois gráficos, na procura de um bom compromisso entre a capacidade de processamento e o seu preço.

Mas, se estivermos apenas interessados na capacidade do CPU, podemos ver esta outra página, que dá conta dos mais potentes. Como é bom de ver, o meu CPU já fica a anos-luz dos melhores actuais:

Actuais CPUs topo de gama

Actuais CPUs topo de gama

Receber uma mensagem quando alguém conhecido entra ou sai da sua casa – Parte 1

Decidi construir um pequeno script que verifica quemestá em casa e quem não está baseado nos telemóveis cá de casa. Juntando isto ao Raspberry Pi a falar ou ao Pebble pode ser que dê alguma coisa engraçada.

A ideia de saber quem está em casa veio-me da publicidade sobre a integração do OnHub da Google com o IFTTT. O OnHub é um router wireless com antenas circulares e ligado a uma App da Google que permite configurar e controlar o equipamento. Onde será que já vi isto…

O OnHub também integra agora com o IFTTT, o site com receitas de automatização de tarefas de que já falámos aqui por causa do Pebble.

Quem me conhece e ao A.Sousa, sabe de como criticamos o modo como funcionam os produtos hoje em dia, e que temos muitas reservas à quantidade de informação pessoal nossa que os equipamentos partilham com as empresas após nos serem vendidos.

Mas quem sabe construir os seus próprios equipamentos, pode adaptá-los às funcionalidades que quer ter mesmo à medida sem ter de se preocupar com a sua privacidade. Para isso basta algum tempo e paciência para aprender o que a Internet nos quiser ensinar.

O script que vai acrescentar esta facilidade ao meu Raspberry Pi é muito simples e depende do crond, o agendador de comandos presente em muitas distribuições Gnu/Linux. O script vai ter de:

  1. Saber quais os equipamentos a controlar;
  2. Procurar esses equipamentos na rede;
  3. Manter lista de pessoas dentro e fora de casa;
  4. Notificar quando o estado muda.

Para o proof of concept vai ficar tudo hardcoded, sem interface gráfico de utilizador e com notificações básicas. Vai ser apenas um script que corre de tempos a tempos e que se encontrar um dos endereços emite a notificação.

Para encontrar os equipamentos pelo seu endereço MAC a internet disse-me para usar o utilitário arp. O utilitário já vem no OSMC, a distribuição que uso no meu Raspberry Pi. O resultado é uma lista de equipamentos (por nome ou endereço ip) com o respetivo endereço MAC. Isto resolveria o primeiro e segundo passo, mas o arp só me indica os equipamentos com que já estive ligado.

Usar o arp para detetar equipamentos tem um senão. Como nem todos os equipamentos estão ligados através do mesmo router por causa do repetidor, tive aumentar a parada. A minha primeira escolha para coisas de rede é o nmap. Aqui o site Stackexchange tem um thread a discutir o tema de como detetar todas as máquinas na rede e que vale a pena ler com atenção. O problema é que o nmap para mostrar endereços MAC necessita de previlégios elevados:

sudo nmap -sP -n 192.168.1.0/24

Outro problema é que o método que o nmap usa é muito mais demorado. O arp é quase imediato, mas só para equipamentos que já se ligaram, enquanto o nmap demora cerca de 10 segundos.

Para as notificações, para já serão enviadas por email. Bem sei que não é o formato ideal de notificação, mas para já tem de servir. Para enviar emails pelo Gmail a partir do Raspberry Pi com o OSMC, vamos ter de instalar software. O link que tinha as instruções que escolhi para enviar emails pelo Gmail para aconselha a utilização do mutt.

Internet das Flores

Há umas semanas, ofereceram-me um Parrot Flower Power. É um gadget giro, que se “planta” junto a uma planta, num vaso, ou numa qualquer parte de um jardim. Depois, é só conectá-lo a um dispositivo Bluetooth… A partir daí, a minha roseira ganhou um companheiro!

Agora, de vez em quando, aproximo o meu telemóvel da roseira, e num instante fico a saber como é que ela está. O Flower Power dá-me várias indicações, desde a temperatura que tem estado, o nível de luminosidade, e o nível de humidade no solo, entre outras coisas.

No gráfico a seguir podemos ver o nível de humidade no solo, das últimas duas semanas. É a variável mais interessante para mim, até porque era aquela que eu teria mais dificuldade em medir. Notem que na primeira metade o nível de humidade foi descendo, até que decidi começar a regar. O gráfico termina no Sábado passado, depois da grande chuvada, mas mesmo assim não se ultrapassou significativamnte os 40%:

Nível de humidade nas últimas 2 semanas

Nível de humidade nas últimas 2 semanas

Também dá a temperatura, neste caso da sexta-feira passada:

temp

Temperaturas a 6 de Maio

Finalmente, abaixo podemos observar um gráfico de luminosidade, correspondente à sexta-feira passada:

lumi

Luminosidade a 6 de Maio

Nunca espreito o preço daquilo que me oferecem, mas neste caso tive curiosidade. Apesar de não ser muito económico, não é terrivelmente caro. Por aquilo que faz, é bastante interessante. E é mais um exempo do que o IOT (Internet of Things), ou neste caso o IOF (Internet of Flowers), está mesmo ao virar da esquina…

Outro contador de electricidade

Um contador EMDIN01

Um contador EMDIN01

Os projectos de monitorização de electricidade que tenho desenvolvido ao longo dos anos têm passado por diversas fases. Tal tem permitido reduções substanciais dos consumos de electricidade, quer em casa, quer na empresa, quer espero também para os leitores.

São várias as vantagens/desvantagens das várias técnicas de monitorização que utilizo. A que era utilizada para medir o consumo geral da casa é baseada numa pinça amperimétrica, mas logo desde o início que a comprei, “topei” que media a mais. E reparei também que tinha um erro algo substancial quando o consumo era reduzido…

Durante muito tempo, procurei verificar se haveria alguma forma de substituir a observação dos valores registados no contador de electricidade. A oportunidade surgiu há uns meses atrás, quando descobri uma solução da qual falarei brevemente.

O dispositivo em questão é o Velleman EMDIN01 que comprei há uns meses no AKI. Este é para todos os efeitos um contador de electricidade que se monta numa calha DIN, e que monitoriza o consumo de electricidade que passa através dele. No meu caso, o EMDIN01 foi colocado logo a seguir ao contador, no sentido de monitorizar o consumo total de electricidade da casa. Para o fazer, tive que recorrer a um electricista. É o que é recomendado quando se monta qualquer aparelho similar.

Ao fim de algum tempo, estou em condições de dizer que o meu EMDIN01 é muito preciso! Conta os kWh com duas casas decimais, pelo que a sua resolução é bem melhor que a dada pelo contador da rede. Mas, para verificar a sua precisão, esperei estes meses todos! Porquê? Para ver se contava o mesmo que o contador da rede. E a conclusão é simples: não existe diferença!

Compilar um conjunto de ficheiros PDF no OSX

Juntar vários PDF (imagem do suporte Apple)

Juntar vários PDF (imagem do suporte Apple)

O formato transportável de documentos (PDF – Portable Document Format) foi criado pela emprea Adobe como forma de garantir o transporte de documentos em formato digital entre sistemas sem que a apresentação se alterasse. Inicialmente um formato proprietário, é hoje um formato aberto e livre para uso o que tornou o seu uso generalizado como forma de transporte de documentos.

A sua origem proprietária pode ser a razão pela qual nem todos os sistemas operativos apresentem ferramentas para manusear este formato. O Apple OS X tem desde há muito esta capacidade, não obrigando o utilizador a instalar aplicações para abrir ou mesmo exportar para o formato PDF. Uma das coisas que é possível fazer hoje em dia neste sistema operativo é juntar vários PDF num só.

Para juntar vários PDF num só basta:

  1. Abrir um PDF no Preview;
  2. Abrir a lista de miniaturas (Thumbnails) do PDF;
  3. Abrir um Finder com os PDF que queremos juntar;
  4. Arrastar os ficheiros para a zona de Thumbnails do PDF no Preview na ordem em que queremos que apareça no novo PDF.

Uma nota de cautela. Se instalar software aparentemente gratuito pode levar a surpresas, enviar os nossos documentos para um site pode trazer outro tipo de problemas.