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Poupar melhor na Televisão

Consumo máxiomo de TV CRT

Consumo máxiomo de TV CRT por @designerferro

Consumom máximo de LED TV

Consumo máximo em Watts da LED TV por @designerferro

Enquanto o António anda a perseguir os eletrodomésticos lá de casa e a medir os consumos da televisão, decidimos medir a diferença de consumos máximos entre as televisões cá de cada.

A televisão com ecrã CRT (Cathode-ray tube) com 10 anos consome entre os 40 e os 89 Watts, o ecrã LED de 2011 consome entre os 30 e os 53 Watts.

Os valores de consumo em ambas as televisões mantém-se estáveis e ao nível do consumo máximo, pelo que poderá dizer-se que existe uma diferença de consumo que rondará os 36 Watts.

Embora o racional tenha sido mesmo a obsolescência da televisão face ao tipo de interfaces com os demais aparelhos, como seja a Box e o portátil, o racional da redução de consumo também poderia ter sido considerado.

Como se forma a condensação?

A condensação ocorre numa superfície sempre que a temperatura dessa superfície é inferior à do ponto de orvalho do ar envolvente. A humidade relativa no ar vai aumentando à medida que o ar arrefece, e chega a uma temperatura na qual satura, não suportando mais humidade: esse é o ponto de orvalho.

Quando a temperatura baixa, e o ar não consegue aguentar toda a humidade, essa humidade irá migrar para as partes mais frias da casa, e condensar nas paredes, janelas, etc.

Para perceber o problema da condensação, é preciso perceber primeiro donde vem a humidade. Numa casa, uma pessoa pode produzir dois litros de humidade por dia, atraves dos duches, banhos, cozinha e respiração. Para além da respiração, há que contar igualmente com o suor; em casos limites, pode-se produzir um litro de suor numa hora… Numa casa com quatro pessoas, pode-se produzir mais de 50 litros de humidade por semana, e essa humidade tem que ir para algum lado…

Nas casas modernas, com menos fugas de ar, o problema da humidade coloca-se de forma mais premente. Tal provoca os problemas de condensacção referidos, que colocam problemas às paredes, um ar de menor qualidade, e possível desenvolvimento de bolor e fungos. Um problema que queremos evitar e que abordaremos em próximos artigos.

Compostagem

A compostagem é um processo pouco utilizado na Sociedade Moderna, mas que tem raízes ancestrais. O processo consiste na transformação de matéria orgânica por microrganismos, num material semelhante ao solo, e que se designa por composto.

A compostagem é um processo interessante dado que pode converter em algo útil os nossos resíduos domésticos. São exemplo de resíduos a compostar os restos de vegetais e frutas, borras de café, arroz, folhas e erva, etc. Não devem ser compostados restos de carne, peixe, cinzas, ervas daninhas (especialmente com sementes), e qualquer produto químico não natural.

O resultado da compostagem, o composto, poderá ser utilizado como adubo. Ele poderá ser utilizado como nutriente do solo dos jardins e hortas, mas também de vasos e floreiras. É um processo simples e económico, ecologicamente sustentável, dado que contribui para a diminuição dos resíduos. É mais fácil de concretizar quando se possui um jardim, não só porque facilita a colocação do compostor, mas também porque se justifica mais o seu resultado, dado poder utilizar-se posteriormente no próprio jardim.

Um bom guia sobre compostagem pode ser obtido no site da GEOTA, aqui. Com este processo pode assim ajudar a diminuir os seus resíduos, e ainda a tirar partido deles!

Duração das lâmpadas

Já aqui falamos sobre as vantagens das lâmpadas economizadoras. Uma das suas maiores vantagens, que abordaremos de seguida, é o facto de durarem bastante mais que as tradicionais lâmpadas incandescentes.  Segundo dados retirados deste site, e conforme podem ver na imagem abaixo, as lâmpadas compactas fluorescentes (CFL) duram cerca de 15000 horas:

No gráfico podemos ver que existem tecnologias que têm uma duração muito superior à das lâmpadas economizadoras. Como é o caso das lâmpadas LED. É claro que o custo ainda não é nada agradável, mas esta variável (durabilidade das lâmpadas) é certamente uma das várias variáveis a considerar quando se opta por determinado tipo de lâmpadas.

Fica, pois, como uma referência para os leitores do Poupar Melhor. Não se esqueçam que os valores apresentados são valores médios, e pode haver variações. Um exemplo muito curioso, é o da lâmpada mais antiga a funcionar, ininterruptamente, ser uma lâmpada incandescente. Tem estado a funcionar quase ininterruptamente há 110 anos! Está mais que visto que já não se fazem lâmpadas como antigamente…

Os pormenores do tempo

A forma como nos relacionamos com o tempo é uma coisa estranha. Muitas vezes deparamos quão pouco analisamos a forma como o gastamos, como o poupamos, e como o gerimos. A gestão do tempo é fundamental nas nossas vidas, mas é preciso percebê-lo primeiro…

No vídeo abaixo são passados de forma animada alguns desses conceitos sobre o tempo, e como diferentes sociedades lidam com ele. Não deixem de ver, e se gostarem do conceito, vejam no Youtube mais vídeos da RSA Animate, pois valem bem a pena!

A ciência de contar o tempo

Poupar tempo é um dos aspectos que mais valorizo. É um dos aspectos em que muitas vezes pensamos, mas poucas vezes paramos para pensar como ele é contado. Todos confiamos nos nossos relógios, mais ou menos acertados, e são eles que nos permitem gerir melhor o tempo que passa.

Para todos aqueles que queiram saber mais sobre a forma como o tempo é contado, recomendo vivamente este documento. Ele evidencia-nos muitos pormenores, que muitas vezes desconhecemos sobre a contagem do tempo. Descreve-nos como foi contado ao longo da História. Como é que a contagem do tempo foi ganhando cada vez mais precisão. Porque o tempo astronómico é distinto do tempo que os nossos relógios mais precisos contam, e porque temos que acertar mesmo os mais precisos relógios atómicos. E muito mais…

Recomenda-se vivamente a sua leitura, num contexto de mudança que se avizinha. Por um lado, na vertente da mudança da hora, como recentemente referimos. Por outro, porque se debate o que fazer aos leap-seconds, o que será votado no próximo mês de Janeiro, e que poderá introduzir uma reforma substancial na forma como se conta o tempo…