Na realidade não há nenhum estudo científico que confirme que há estudos científicos que podem ser maus para a sua saúde. O que há são demasiados estudos científicos que, mesmo apresentados com todas as cautelas, depois são traduzidos nas notícias com resultados diferentes dos que o investigador pretendia.
Há também a variedade de estudos científicos que não podem provar nada por terem uma amostra demasiado pequena ou pouco variada, mas que dão indicação avançada do que poderá ser o resultado, caso alguém se digne a financiar um número maior de observações. Nesta variedade do problema, aparentemente a estatística não é algo que preocupe os meios de comunicação social.
Uma correlação de variáveis, aquilo que explicaria o que se afirma, têm de cumprir mínimos para ser estatisticamente válida. Ora, quando esses mínimos não são atingidos, o resultado não permite retirar conclusões.
O vídeo acima ilustra esta tendência de forma bastante hilariante, talvez uma forma mais simples de passar a informação de que boa ciência pode resultar em publicitação de conclusões erradas.
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