Comando remoto com teclado e movimento

Teclado remoto num dos lados do comando

Teclado remoto num dos lados do comando

Já vos tinha contado como vou com alguma regularidade a lojas de eletrónica. Da última vez foi para vos falar de uma coluna de som portátil e autónoma. O dono da loja Techno X costuma referir orgulhoso de como consegue  reduzir o número de comandos num só.

Trocamos muitas vezes experiências sobre como usar os nossos gadgets e como construir novos mais úteis. Quando falámos das minhas experiências no PouparMelhor com o Raspberry Pi referiu-me a facilidade que tinha em comandar o seu com um Pilot Forever SR 100. Este comando remoto permite a configuração de vários controlos remotos por infra-vermelhos num só e tem um teclado e giroscópio incluído.

A experiência é diferente porque não faltam teclas no comando. Está lá tudo. A parte mais engraçada é quando se descobre que é possível, movendo o comando como se fosse um ponteiro, apontar para qualquer lado do ecrã.

 

 

Apple TV, Homekit, Home App, Raspberry Pi e homebridge dá IoT

Works with apple HomeKit sticker

Works with apple HomeKit sticker

A Apple TV e o Home App no iPhone/iPad em conjunto trazem a possibilidade de termos um equipamento à imagem do Amazon Echo na nossa mão. O Amazon Echo era aquela torre que permitia o controlo por voz recorrendo ao Alexia da Amazon.

Com os equipamentos ligados através do HomeKit é possível configurar cenários e regras automáticas. Um cenário ou cena é uma configuração de todos os equipamentos para cumprir uma função, como por exemplo, baixar as luzes da sala quando vamos ver um filme. Já os automatismos podem recorrer a estes cenários ou fazer ações especificas como ligar equipamentos quando chegamos a casa ou desligá-los quando saímos de casa.

Apple HomeKit - Home layout

Apple HomeKit – Home layout

Podemos definir as divisórias da casa e os equipamentos que se encontram em cada divisória. Os serviços que cada equipamento presta aparecem depois junto com o equipamento.

A Apple TV funciona como o servidor central e faz a ligação da casa ao iPhone, quer estejamos em casa, quer estejamos noutro sitio qualquer.

Acontece que nos equipamentos que não estiver o autocolante a dizer que funciona com o Apple HomeKit, não há comunicação. Isto significa quase imediatamente que todos os equipamentos que tenham o autocolante serão mais caros.

Depois de alguma pesquisa na Web, decidi experimentar um mix de Raspberry Pi (RPi), iOS, TVos e outras coisas da Internet (IoT).

Ligado ao RPi tenho um sensor de humidade e temperatura. Para ter estes sensores a prestarem serviços através do HomeKit foi necessário instalar o Homebridge no RPi.

Instalar o node.js necessário para correr o Homebridge, ou mesmo os plugins do Homebridge, é bastante direto.

Configurar cada equipamento e serviço é feito à mão, editando o ficheiro de configuração do Homebridge. A configuração é feita através da edição do ficheiro de configuração em JavaScript Object Notation (JSON), uma forma de trocar dados muito em voga hoje em dia na web.

Home App no iPhone com sensores no Raspberry Pi mediados pelo Homebridge

Home App no iPhone com sensores no Raspberry Pi mediados pelo Homebridge

O resultado é poderem consultar os vossos sensores no iPhone/iPad em qualquer lugar e configurar condições baseadas nesses sensores.

 

Apple TV vs HTPC no Raspberry Pi 2

Apple TV

Apple TV

Comprei recentemente um Apple TV. A Apple TV é um pequeno computador que presta serviços multimédia para a nossa casa.

A Apple TV é a visão da Apple do que deve ser um Home Theater PC (HTPC), mas que, ao contrário do Raspberry Pi com o OSMC, é de longe um equipamento para não-especialistas.

A Apple TV custa cerca de mais €20,00 do que me custou o Raspberry Pi (RPi) e restantes peças para montar o meu HTPC no RPi, mas é muito mais fácil de utilizar e muito mais elegante que a quantidade de fios emaranhados que se tornou o meu RPi.

A Apple TV também não tem tantas opções. O seu potencial é infinitamente inferior ao do RPi por ser uma plataforma fechada, mas para começar a ver filmes e jogar uns joguinhos para jogadores casuais, foi só ligá-lo à televisão, inserir os dados da minha conta iCloud e começar a usar.

A Apple TV funciona como um iPhone/iPad ligado a uma televisão. Ao contrário do iPhone/iPad, o Apple TV lê alguns conteúdos que temos no computador sem necessidade de cabos. Para isso basta ter as App Photos e iTunes ligadas com partilha doméstica.

Nos próximos tempos vamos ter mais coisas aqui sobre a Apple TV e tudo o que é possível fazer com a caixinha preta para além de ver filmes.

Novo número das Finanças – 217206707

Ainda hoje, quase quatro anos depois, o artigo sobre os problemas associados a contactar com as Finanças é ainda um dos mais vistos no Poupar Melhor. Durante este tempo todo, os contribuintes pagaram principescamente pelas chamadas efetuadas para a AT.

Felizmente, tal acabou desde Dezembro de 2016. As Finanças têm agora um número de contacto, 217206707, que para a grande maioria dos Portugueses terá um custo de contacto muito inferior, e para muitos mesmo, um custo nulo.

A AT disponibilizou dois documentos para quem quiser utilizar este número 217206707. No primeiro documento, sobre o Centro de Atendimento Telefónico, referencia-se nomeadamente todo o conjunto de opções disponíveis. No segundo documento, Comunicação Telefónica Segura, dá-se conta de uma nova funcionalidade, com recurso a um código, que permite acesso a diversas informações via telefone, incluindo:

  • Declarações (atividade, IRS, IMI, etc.)
  • Divergências diversas
  • Execuções fiscais
  • Imóveis
  • Infrações fiscais
  • Notificações electrónicas
  • Reclamações graciosas
  • Veículos

Para obter o acesso ao código de acesso telefónico, deverá aceder ao Portal das Finanças, clicar em Serviços Tributários e obter o Código de Acesso Telefónico, procedendo do seguinte modo:

  • Contacte-nos e-balcão ->Atendimento e-balcão -> Autenticação
  • Aceda a Novos Serviços Por Telefone
  • Clique em Obter Acesso Telefónico
Ainda não experimentei, mas é certamente uma melhoria importante nos serviços prestados pela AT.

Energia solar ao longo do tempo

A utilização da energia solar tem sido feita ao longo dos últimos milénios de diversas formas. Algumas técnicas podem parecer primitivas, mas os resultados são bem agradáveis! A energia solar também não é a solução para tudo, como vimos aqui, e atrai, como tudo, a ganância dos investidores

O infográfico abaixo dá-nos uma visão rápida do aproveitamento da energia solar ao longo do tempo. Foi produzido pela Solartech, evidenciando uma certa letargia na evolução recente da eficiência dos sistemas fotovoltaicos, que continua muito baixa em termos comerciais. Nota também para a ausência de referência aos sistemas de aquecimento de água quente, que continua a ser o patinho feio do aproveitamento da energia solar, mas que é responsável por um grande aproveitamento desta energia sustentável!

Evolução histórica do uso de energia solar

Pintar um capacete

Capacete pintado

Capacete pintado

“Ah e tal, para pintar um capacete é fácil. É só lixar aqui e pintar ali…” Pois… é tudo facilidades. Mas a realidade é bastante diferente. Se alguém vos vier contar o conto com um final feliz, desconfiem.

Quando me propus pintar um capacete modular que tinha aqui em casa já sabia que me estava a meter em trabalhos. Tirar a tinta de borracha foi metade do trabalho.

Primeiro há que desmontar o capacete. Lembrem-se de onde tiraram as peças. Não façam como eu… Atirei tudo para uma caixa e depois foi como fazer um puzzle, mas na versão irritante.

Peças do capacete

Peças do capacete

O capacete para além de antigo, estava coberto de uma tinta borrachosa. Foram horas a esfregar para remover a cobertura.

Depois deste trabalho todo, há que pintar.

Para pintar, a solução foi criar uma espécie de estúdio de pintura móvel. Nas grandes superfícies de bricolage é possível comprar caixotes de cartão de tamanhos avantajados. Comprei o tamanho maior que tinham disponível e levei-o para a varanda de casa.

Não é propriamente um ambiente livre de poeiras, mas serviu para a experiência.

No caixote coloquei, através do cartão, um gancho improvisado com o arame que recuperei aqui em tempos. Este gancho serviu para ir pendurando as peças, com a capacidade de as rodar pelo lado de fora da caixa sem lhes tocar.

Depois de pintar várias camadas de tinta base, havia que colocar os autocolantes. Tenho uma Honda, por isso, fui até uma loja de equipamentos para motas e comprei uma folha de autocolantes da marca.

Depois de colocados os autocolantes, são aplicadas várias camadas de verniz.

Supostamente, no final, teria um capacete como novo.

A minha fraca memória é que me fez esquecer da barulheira que este capacete fazia quando andava com ele. A quantidade de molas e peças móveis aumenta a dificuldade em insonorizá-lo e por isso, sim, tenho um capacete com uma pintura personalizada, mas garanto-vos que não vou passear com ele a mais de 50 Km/hora.