Semáforos Intermitentes

Este fim de semana dei por mim a ter que parar em vários semáforos, porque estavam naturalmente vermelhos. Acontece que ficamos todos chateados quando percebemos que aquilo é tudo uma perda de tempo, dado que mais ninguém está a usufruir do semáforo que está verde.

Este tema chateia-me solenemente. A estupidez dos semáforos devia merecer alguma atenção numa idade em que saem notícias de várias conquistas tecnológicas, e em que os Media falam dos sucessos de eventos como o Web Summit… E, entretanto, continuamos comandados pela estupidez dos semáforos… É verdade que há já alguns exemplos de inteligência, como referimos neste artigo.

Há pequenos ajustamentos que se podiam fazer a esta tecnologia datada, com grandes vantagens. Um deles é passar uma série de semáforos a intermitentes, fora do período em que servem efectivamente para alguma coisa. Conheço, por exemplo, uns que ficam em frente a umas escolas, totalmente justificados, quando há aulas. O problema é que continuam a confundir o trânsito durante a noite e madrugada, e fins de semana, quando não há qualquer criança por perto. E muitos exemplos semelhantes se encontram.

Resultaria desta simples programação uma série de benefícios. Obviamente, de tempo. Depois, numa redução dos consumos, com a consequente redução de emissões, que todos agradecemos. Noutras paragens, parece que aumenta mesmo a segurança em geral.

E, para aqueles preocupados com a segurança, é preciso dizer que também há acidentes quando os semáforos funcionam. Eu, sempre que vejo um semáforo intermitente, tenho até mais cuidado de que quando eles estão verdes…

Antepassados dos Estados Unidos

Hoje terminam as eleições nos Estados Unidos. Mas não é naturalmente disso que vamos falar aqui.

É um país fascinante, mas sem uma História longa como a nossa. Porque basicamente foi um país de emigração, e que cresceu na base da mistura de muitas raças e até línguas.

A diversidade dos antepassados dos actuais Americanos está muito bem descrita neste artigo. Foi aí que obtive o link para o mapa abaixo, retirado deste documento dos Censos Americanos. Aí se pode ver que a influência dos Portugueses até é pequena, e embora sejam mais de um milhão os Portugueses e descendentes naquele País, só representavamos 0.4% da população americana em 2000. Ainda assim, somos 8.7% da população de Rhode Island, e os de maior percentagem em dois condados, curiosamente com o mesmo nome de Bristol County, um em Rhode Island e outro em Massachusetts.

Antepassados por condado dos Estados Unidos

Antepassados por condado dos Estados Unidos

Limpar o interior do ecrã do iMac

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Nuvem no ecrã do iMac

Na minha família, alguns de nós somos como aqueles médicos que não podem ir a nenhuma festa sem ter de olhar para uma verruga sobre a qual alguém quer uma segunda opinião. No nosso caso, em lugar de verrugas, temos de resolver alguma charada num computador.

Na imagem em cima, a nuvem escura que se vê é do canto superior do iMac mid 2010 de alguém quem devo muito: a minha mãe. O ecrã apresenta aquela mancha há muito tempo, mas desta vez tive tempo de olhar para o iMac com atenção.

Uma pesquisa no Goolgle levou-me a pensar que tudo estava perdido no inicio. Os fóruns da Apple referem este problema, mas a solução apresentada andava sempre em torno de substituir a peça. Substituir o ecrã custaria um valor apróximado de €200,00 ou mais.

Decidi pesquisar mais um pouco e descobri que, afinal, o problema da nuvem no ecrã, não era eletrónico, mas sim um problema de pó entre duas peças do LCD. Essas duas peças tinham pó. As instruções de limpeza encontram-se na web em vídeo e noutros formatos.

Seguindo as instruções, improvisando alguns passos, substituindo noutros os adesivos metálicos e de isolamento do iMac por outros novos, o resultado pode agora ver-se em baixo. Não ficou perfeito, mas ficou muito melhor.

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Ecrã iMac depois de limpar a nuvem de pó

Se tiverem o mesmo problema, escolham primeiro as instruções que correspondem exatamente ao ecrã que querem limpar. Digo isto porque dá sempre jeito não tirar mais peças que as necessárias.

Probabilidades do Euromilhões?

Já aqui abordamos várias vezes o Euromilhões. Os leitores atentos conhecerão o artigo sobre o nosso melhor conselho sobre como ganhar no Euromilhões: não jogando! Também referimos a evolução dos pequenos prémios, e antes havíamos referenciado alguns dos impactos derivados das alterações efectuadas em Maio de 2011.

Depois das alterações de 2011, o Euromilhões voltou a sofrer alterações há cerca de um mês. As mais badaladas foram obviamente o aumento do valor da aposta para 2.50€, um aumento de 25%! Com muita publicidade ao Milhão, a maioria dos jogadores não terá percebido o que aconteceu…

Para mim, o mais relevante que aconteceu foi a introdução de mais uma estrela, a 12ª estrela. Foi enfiada à socapa, mas isso é o mais relevante! Com mais uma estrela, as probabilidades de acertar na chave completa passaram a ser de 1 em 139 838 160. Como as probabilidades anteriores eram de 116 531 800, é fácil de ver que as probabilidades de acertar no Euromilhões passaram de repente a serem 20% (exactamente 20%, o que é óbvio em termos matemáticos!) piores do que já eram, e que já eram piores que más!

Se olharmos para a versão inicial do Euromilhões, prévia a 2011, a coisa fica ainda mais preta! Na altura, a probabilidade de acertar no Euromilhões era de 1 em 76 275 360, o que significa que agora é 83.3% mais difícil acertar que há 5 anos atrás! Para mim, intuitivamente, o recente aumento de uma estrela só deverá ter um único significado: os Europeus devem estar a jogar cada vez menos, pelo que este terá sido uma forma de tentar manter as receitas neste jogo. É que isto determinará cada vez mais jackpots, a única motivação que continuará a atrair as pessoas ao jogo. Vou ter que escavar mais fundo para ver se isto será verdade…

Listas telefónicas em papel

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Foto das listas telefónicas portuguesas por Franklin Kerber

Começou hoje e termina dia 16 de novembro o prazo para pedir à Meo as listas telefónicas da vossa área de residência. As listas podem ser pedidas através do número 808 204 204 ou através do site www.118net.pt.

As listas já não são entregues de forma generalizada e têm por isso de ser pedidas, podendo também ser levantadas nas lojas Meo de Lisboa ou do Porto disponíveis para o efeito.

Convenhamos que com a utilização generalizada da Internet e dos telefones móveis, deixa de fazer muito sentido este objeto lá em casa. O uso que damos à lista telefónica é nenhum ou quase nenhum para quem tem acesso a novas tecnologias, mas o serviço universal tem de ser isso mesmos: universal.

Assim, alguém tem de produzir esta forma em papel daquilo que é hoje muito mais fácil de pesquisar na Internet.

Experimentem gerir a política monetária

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Chair the Fed

Chair the Fed é um jogo que simula a função do Federal Reserve Bank of America. O Fed, como é carinhosamente chamado pelos seus amantes, é uma espécie de Banco Central Europeu (BCE) na versão dos Estados Unidos da América (USA). É a instituição responsável pela política monetárias dos USA e, tal como o BCE, tenta suportar as suas decisões em factos da economia tecnicamente aceitáveis como indicadores as controlar.

O Fed controla a Taxa de Juro diretora, isto é, o preço que cobra aos bancos para lhes permitir a emissão de divida.

  • Se o Fed aumentar a Taxa de Juro, então os bancos pagam mais pelo dinheiro que criam para emprestar aos seus clientes.
  • Se o dinheiro custa mais caro, o consumo faz cair a inflação, mas ao mesmo tempo aumenta o desemprego.

É mais ou menos como o dito brasileiro: “Se correr o bicho pega. Se ficar o bicho come.”

Tentei várias vezes jogar e afundei sempre a economia:

  • ou porque tinha inflação galopante;
  • ou porque tinha desemprego aos molhos.

Sempre que a economia parecia equilibrada, aparecia uma bolha ou uma tragédia grega qualquer que me atirava a economia para as couves.

Já o A.Sousa diz que nunca fui reconduzido, mas acabou perto dos objetivos. Segundo o A.Sousa, o simulador faz uma espécie de média, que torna a coisa mais ou menos impossível de cumprir.

O simulador também não admite taxas de juros negativas, algo que começa a ser uma realidade mais presente com o aumento da desconfiança do setor financeiro.