Combinação talões Continente

Os leitores sabem que sou um cliente habitual do Continente. Por isso, imaginam que não tenha deixado de sentir algumas satisfação com o recente estudo da DECO, que colocou o Continente como o super/hiper mais barato do País. Estranho que o mais barato da região de Lisboa seja todavia o do Centro Comercial Vasco da Gama, mas na verdade não devo estranhar: por qualquer razão que me ultrapassa, o Continente onde faço as compras não existe para a DECO???

Mas, este artigo é sobre outra dúvida, que se me colocou no último fim de semana. Como utilizar os talões que o Continente enviou para o meu cartão e o da minha esposa? Como podem ver pela imagem composta abaixo, um era de 15%, e outro de 5 euros:

Que talão escolher?

Que talão escolher?

Uma leitura atenta evidencia que os 5 € de desconto se aplicavam a uma compra superior a 20 euros. Os 15% aplicavam-se à totalidade da compra, com a agravante de ter que ser utilizado durante esta semana. Este último aspecto não é determinante para nós, porque todas as semanas compramos qualquer coisa, mais que não seja frescos.

A opção acaba por ser óbvia, para quem como eu gastou mais de 20 € nas compras semanais. Gastar o talão dos 5 € nos primeiros 20 € de compras (25% limpinhos), e o segundo talão de 15% no resto das compras. Para confirmar essa perceção, concebi o seguinte gráfico, que nos dá ideia do desconto (eixo dos yy) em função do volume das compras (eixo dos xx):

Curva de diferentes descontos / combinação

Curva de diferentes descontos / combinação

Há todavia um aspecto que me surpreendeu muito! Como fiz o gráfico só depois das compras, não ganhei aquilo que pensava ter ganho! Na verdade, saí com a confiança que tinha arrecadado mais 5 € com a combinação! Mas, na verdade, ganhei apenas 2 € !!! Na verdade, nos primeiros 20 € não ganhei 15%, pelo que representam 3 €… Ainda mais surpreendente é saber que se na primeira compra me tivesse distraído, e tivesse gasto mais de 33.33 € de compras, então já valia ter utilizado apenas o de 15%.

Como na verdade gastei cerca de 22 € na primeira compra, o trabalho todo da combinação rendeu até menos de 2 €. Como os descontos nos enganam!

Ar condicionado sem eletricidade: verdadeiro ou falso?


As voltas na Internet mostraram à pouco tempo uma invenção dos países pobres. Um ar condicionado que não necessita de gás, eletricidade ou grande manutenção. As instruções de como construir um podem ser vistas num dos muitos vídeos que se encontram na Internet.

Quando comecei este post estava, como muita gente na Internet, feliz por se ter arranjado um meio de arrefecimento barato. Acontece que a ideia não me saia da cabeça. A energia daquele calor tinha de ter ido para algum lado e soprar não torna algo mais frio só por si.

O problema é que os vídeos em questão não explicam como é que a termodinâmica consegue produzir menos calor com o ar a ser pressionado por garrafas. Se alguma coisa irá acontecer pela pressão do ar a ser comprimido pelas garrafas seria ficar mais quente. O oposto acontece quando o ar é descomprimido, o que arrefece.

Aparentemente a ideia parece ter colhido uma boa receção na Internet, não sabemos é se funciona mesmo.

Loucuras e falácias da Medicina

Este é mais um artigo sobre marteladas. É novamente na área da Medicina, área onde o martelar parece ter muito sucesso…

A confirmar isso está um documento, na verdade um livro, com um título sugestivo: “Follies and Fallacies in Medicine“. O primeiro capítulo é dedicado ao efeito placebo. O autor, entretanto falecido, passa depois a um enorme conjunto de falácias. O livro tem ainda outro capítulo dedicado às medicinas alternativas, donde se destaca a homeopatia e a acupunctura, entre outros.

O livro dá uma boa leitura, e ajuda-nos a compreender o conjunto extenso de “remédios” que aparecem para as nossas muitas maleitas. O que nos permite estar melhor preparados, sempre que ouvimos as soluções miraculosas que pululam por aí…

Hoje inaugura-se mais uma Maker Faire de Lisboa

Maker Faire Lisbon

Maker Faire Lisbon

O nosso entusiasmo pela inovação e projetos pessoais aqui no Poupar Melhor têm-nos levado várias vezes até ao Maker Faire de Lisboa. Hoje inaugura mais uma Maker Faire de Lisboa.

Como noutras ocasiões, o bilhete é grátis. Tudo o que têm de fazer é registar os vossos bilhetes online e ir até lá ver as novidades.

Qualidade da Internet móvel

Gosto muito de estatísticas de telecomunicações, e foi por isso que vi com interesse um estudo da OpenSignal de há uns meses atrás, sobre a qualidade das redes LTE (4G) a nível mundial. Digerindo isto por partes, a OpenSignal é uma entidade que referenciamos neste artigo, e que proporciona uns mapas catitas, como este para a zona a norte de Lisboa, com o nível de sinal do meu operador, a MEO:

Cobertura MEO a norte de Lisboa

Cobertura MEO a norte de Lisboa

Pessoalmente, porque tenho alguns problemas de cobertura em determinados locais, verifiquei que estão até identificados, apesar de eu não contribuir de momento para estas estatísticas. Também dá para perceber que falta medir níveis de sinais numa percentagem significativa desse teritório, embora os locais e vias mais importantes estejam bem representados.

Mas, voltando ao estudo LTE, ele foi realizado em Fevereiro deste ano, e compara as redes de muitos operadores mundiais. Os melhores estão na Coreia do Sul e Singapura, enquanto por Portugal estamos no meio da tabela, como se pode ver no gráfico abaixo. A velocidade é bastante maior na Vodafone, enquanto a maior cobertura de LTE é observada na NOS.

LTE em Portugal

LTE em Portugal

Os dados valem o que valem, mas dão-nos algumas indicações. Uma das quais é que há lugar para melhorias substanciais na qualidade da oferta de dados móveis no nosso País…

Humidade na cozinha

A saga das medidas de humidade relativa cá em casa continua. Depois da casa de banho e da sala, chegou agora a vez da cozinha…

Na manhã do passado Domingo abri a janela da cozinha pelas 11 horas. Como se pode ver na imagem abaixo, a humidade baixou imediatamente, e em cerca de duas horas diminuiu de quase 60% para 40%. A preparação do almoço contribuiu para uma subida, tendo voltado a subir dos 50%.

No final do almoço, resolvi fazer uma experiência: passei a esfregona na cozinha, e fechei as janelas e portas. Como se pode ver na imagem, a subida foi muito rápida, e em pouco mais de uma hora, voltou a subir dos 60%. A partir daí, voltei a abrir a janela.

Durante o resto da tarde e dia, verificou-se uma movimentação significativa pela cozinha, pelo que não deu para tirar mais conclusões. Note-se finalmente a subida ligeira, mas sustentada, durante a noite.

humi

Humidade na cozinha