Preço dos sensores

Representação do TSOP1738 pelo engineersgarage.com

Representação do TSOP1738 pelo engineersgarage.com

Aqui no PouparMelhor gostamos dos sensores para medir. Sem valores, não podemos saber o que gerimos. Por isso é preciso saber quanto usamos de algo ou que efeitos tem no contexto uma ação de melhoria, sob pena de se transformar numa pioria.

O preço dos sensores varia em função da qualidade da medição. A qualidade da medição muda de uma forma geral consoante a frequência com que faz os registos e a amplitude das leituras que consegue fazer. Por exemplo, num sensor de temperatura, a temperatura máxima e mínima que consegue medir são diferenciadores essenciais.

Para construir um conjunto de equipamentos de medida para o nosso mordomo caseiro podemos precisar de vários sensores, dependendo do que pretendemos fazer. Por isso, o ideal é fazermos umas contas antes, não vá a poupança se transformas em gastos exagerados para o que queremos fazer.

Os dados da tabela abaixo apresentam os sensores todos que me consegui lembrar com o custo mínimo e máximo que encontrei na Internet.

Sensores Medição Unidade de medida  Min  Max  Média
Acelerómetro Bússola. Direção.  €9,78  €84,81  €47,30
Biométrico Muscular. Impressão digital. Pulsação. Flexibilidade.  €11,01  €60,21  €35,61
Corrente Corrente elétrica Ampere  €4,86  €14,70  €9,78
Flexibilidade Extensibilidade. Maleabilidade. Alterações plásticas do material Ohms  €9,78  €20,46  €15,12
Força Pesar objetos. Kg  €7,32  €22,08  €14,70
Gases Monóxido de carbono. Metano. Fumos  €2,46  €9,16  €5,81
Giroscópios Unidade de medida de inércia. Altímetro. Acelerometro. Pressão. Rotação.  €22,08  €97,11  €59,60
Infravermelhos Temperatura à distancia. Distancia entre objetos.  €1,48  €20,85  €11,17
Luz e imagem Medição de intensidade de luz visivel. Separação de intensidade pelo espectro de cores primárias e rejeição de infravermelho  €0,92  €50,37  €25,65
Magnético campo magnético uT  €1,17  €57,75  €29,46
Oxidação e acidez Acidez de uma solução.
Determinar o nível de oxidação.
ORP; pH  €33,15  €79,89  €56,52
Proximidade Ultrasónico de distância entre objetos Hz  €10,76  €104,49  €57,63
Sensor RFID Detecção de etiquetas rFID  €61,44  €61,44  €61,44
Etiquetagem de objetos Deteção de presença de objetos específicos  €0,92  €3,38  €2,15
Som Microfone Hz; dB  €12,24  €41,76  €27,00
Temperatura alterações de temperatura por alteração da resistencia eletrica do material e por sensor infra-vermelhor Celsius  €1,17  €20,85  €11,01
Vibração e inclinação Vibração sensivel sem indicador de direção contacto  €0,86  €3,63  €2,25
Atmosférico Níveis de humidade, pressão atmosférica (barometrico) e  temperatura . %; Celsius  €4,86  €40,53  €22,70

Electricidade para Marrocos?

Há notícias absolutamente deliciosas! O Álvaro enviou-me ontem este artigo do pplware, relativa a uma notícia do Dinheiro Vivo, sobre o lançamento de um concurso para estudar a possibilidade de se construir um cabo elétrico submarino entre Portugal e Marrocos.

Tendo em atenção todo o historial que temos tido no tracking dos preços da electricidade em Portugal, a primeira ideia que nos ocorreu aos dois, era que a ERSE passaria a ter mais um excelente argumento para subir o preço da electricidade em Portugal. Porque sim.

Mas, vamos por partes. O anúncio em Diário da República refere:

  • Fica a DGEG autorizada a efetuar a repartição dos encargos orçamentais  decorrentes  do  procedimento  de  aquisição  de  serviços  do  estudo  sobre a viabilidade de construção de interligações de eletricidade entre Portugal  e  Marrocos,  para  os  anos  de  2016  e  2017,  até  ao  montante máximo de 200 000,00 €, acrescido de IVA nos termos legais.

Ora, por uma fração desse valor, nós no Poupar Melhor até faríamos esse estudo! Mas, como não nos pagam para isso, ficam apenas conselhos rápidos, que deverão justificar rapidamente a não necessidade de construir o cabo!

Primeiro, comecemos pelo preço. Quanto custará? Uma pergunta a que nunca se responde. Felizmente, na Internet é possível encontrar respostas rápidas. Um artigo de Março do Público estimava em 600 milhões de euros o custo de tal empreendimento. Dividindo aí por uns 6 milhões de consumidores domésticos, serão só 100 euros a cada família…

O artigo do Público começa a resvalar para a verdade, quando nos diz adicionalmente que a coisa já foi estudada, por uma entidade chamada Medgrid, que tinha uma participação de 5% da REN (segundo os dados da própria REN, é de 6.66%), mas que entretanto já foi extinta! De facto, o site dá um erro, e no Arquivo da Internet, a última versão funcional do site é de finais de Setembro do ano passado. Como se pode ver pelo mapa abaixo, nenhum cabo submarino de Portugal para Marrocos estava previsto:

Mapa Medgrid

Mapa Medgrid

Ainda mais interessante nas notícias é que agora a REN está excluída deste processo de forma a que não seja pago pelos consumidores…

Outra fonte de desinformação é passar a ideia de que Marrocos precisa da nossa energia. Tipo, “importa 95% da energia que consome“. Mas, segundo esta apresentação, as importações são responsáveis por apenas 18% do consumo de electricidade, sendo que Marrocos tem interligação com a Argélia, estando também prevista com a Mauritânia, para além das interligações com Espanha… E se for em termos de energia, a importação de electricidade correspondia apenas a 2.2% do total em 2012… E se olharmos para os projetos planeados ou já em curso, é bem provável que comecem a ter problemas como o nosso não tarda nada… Ou seja, quando o cabo estivesse pronto, quem estaria a exportar seriam os nossos amigos marroquinos?

É claro que os nossos amigos Espanhóis também andam a estrabuchar. Na realidade, têm o mesmo problema que nós, que é um excesso de produção de energia renovável. Na página da REE (equivalente REN em Espanha) sobre interligações é possível ver isso mesmo. Mas, a verdade é que a interligação de Marrocos faz sentido é por Espanha. Nesta página do Wikipedia vemos que há muito que isso está a ser feito! A primeira começou a funcionar em 1998, e a segunda em 2006. No horizonte 2020 estão previstos mais três cabos para o continente africano, embora sendo dois para Ceuta, não se possam considerar Marrocos, apesar de estar prevista a natural continuidade.

Na verdade, chegamos aqui porque temos energia renovável a mais, e como foi agora assumido pelo Ministro da Economia, até dá vontade de chorar:

  • Quando há excesso de produção de energia estamos a perder valor ou, como tem estado a acontecer, a escoar para Espanha a muito baixo preço.

Na verdade, é algo que já tínhamos abordado indiretamente neste artigo. Da próxima vez que virem notícias deste teor, lembrem-se do desabafo do Ministro. E que quem paga essas aventuras todas é o mexilhão…

E se o Ministro quiser evitar pagar mais uns estudos, não precisa. O diagnóstico parece claro, e a terapia já foi aplicada aqui ao lado!

Tirar caroço de cereja

Tirar os caroços das cerejas é uma tarefa a que nunca me dediquei. Gosto das cerejas como elas são, e o caroço vai fora naturalmente. Mas, se bem se lembram, a tarefa associada a tirar caroços das cerejas teve o seu apogeu com esta entrevista.

Muitos anos depois, tropecei numa referência muito interessante na Internet sobre como tirar os caroços das cerejas. Sem recurso a utensílios especiais, porque os há! Basta pesquisar na Amazon para ver que a oferta é grande! Em qualquer caso, não deixem de ver o vídeo explicativo abaixo, pois é aparentemente muito fácil:

Botão Google Scholar para o Firefox

Botão Google Scholar para Firefox

Botão Google Scholar para Firefox

O Google Scholar tem um novo botão no Firefox que quer facilitar a vida a todos aqueles que têm de trabalhar com referências bibliográficas. Quem ande por estes dias a fazer pesquisas no Google Scholar com o Firefox, vai ser-lhe oferecida a instalação de um botão para o Firefox que facilita a vida para encontrar as referências sobre os temas que estão a tratar.

Depois de instalado, podem fazer o que já faziam no site Google Scholar como por exemplo formatar a citação para inserir no trabalho ou importar o resultado diretamente para uma ferramenta de gestão de referências bibliográficas.

Dispositivos móveis mais potentes?

Depois do artigo sobre os CPUs mais potentes, neste artigo abordaremos duas listas equivalentes, mas para dispositivos móveis. Uma é relativa a equipamentos Android e outra a dispositivos iOS.

Começando pelo mais simples, os dispositivos iOS, não há grandes dúvidas sobre quem aparece no topo:

iOS mais potentes

iOS mais potentes

Nos Androids, a variedade de fabricantes é maior, mas a Samsung domina:

Androids mais potentes

Androids mais potentes

O meu último telemóvel aparece bem mais abaixo na lista, com cerca do dobro da potência daquele que tinha antes. Não foi um factor determinante na escolha, até porque neste domínio não faço grande utilização de todas as potencialidades de um telemóvel

181º sensor: o do melhor smartphone e dos preços de sensores

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana ficamos a saber que o A.Sousa ainda não está satisfeito com o telémovel novo e continua a procurar informação sobre qual é o equipamento móvel mais potente.

Concluímos com os preços máximo e mínimo encontrados na Internet para a compra de sensores que podemos adicionar aos nossos projetos.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do PouparMelhor está também no iTunes.

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