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Controlar a energia elétrica lá de casa

Com a introdução no Home-assistant do Energy Dashboard, os dados de consumos energéticos que é hoje em dia possível obter nos contadores podem ser apresentados nos ecrãs de controlo do resto da casa. Para além dos dados obtidos no IoT, apresentados nos gráficos, é também utilizada a informação no site Electricity Map para obter os dados de impacto ambiental.

Home-assistant – Energy Dashboard

Em Portugal, o contador eRedes disponibiliza uma porta de comunicações que, com o conhecimento suficiente, permite recolher os dados e expor esses dados, e foi o que fiz. Recorrendo a um firmware Tasmota alterado e um script Bash que publiquei no GitHub, construi o pequeno IoT que está no meu contador e, em conjunto com o Home-assistant, regista os dados necessários para depois criar o Energy Dashboard.

Dados obtidos do contador eRedes através da integração com o Tasmota

Configuração facilitada do ESPhome

ESPhome

Para facilitar a minha tarefa de configuração dos ESP8266 e ESP32 com o ESPhome tenho uma secção só de substituições na configuração do ESPhome. Para quem não sabe, o ESPhome facilita a ligação das vossas coisas ao Home-assistant.

Na secção substitutions da configuração do ESPhome podemos nomear as coisas que queremos usar em substituições.

Abaixo podem ver as primeiras linhas YAML de configuração de um ESPhome. O YAML é uma linguagem que depende da indentação (a distância à margem) para ser interpretada, por isso cuidado com os desalinhamentos.

substitutions:
   hostname: 'O_NOME_DA_COISA'
 esphome:
   name: $hostname
   platform: PLATAFORMA_A_CONFIGURAR
   board: TIPO_DE_PLACA
 wifi:
   ssid: MINHA_REDE_WIFI
   password: PASSWORD_DO_MEU_WIFI
   fast_connect: True
   domain: .home
 api:
   reboot_timeout: 0s
   password: "PASSWORD_PARA_API"
 ota:
   safe_mode: True
   password: PASSWORD_PARA_OTA
 logger:

Se repararem, o hostname da terceira linha aparece como $hostname na quinta linha. O texto que tiverem colocado no hostname da secção substitutions é depois utilizado pelo ESPhome no sitio onde escreverem $hostname.

Em futuros exemplos para o ESPhome vão ver-me a usar estas substituições para nomear facilmente os sensores e atuadores das coisas smart lá de casa.

Raspberry Pi Zero W com camera ligada ao Homebridge

Raspberry Pi Zero W

Raspberry Pi Zero W

Recebi recentemente o novo da Raspberry Pi (RPi) Foundation, o RPi Zero W. Este computador miniaturizado é do tamanho de uma placa de prototipagem para o ESP8266, mas com porta USB, uma porta para uma camera, um leitor de cartão mini SSD e uma porta HDMI. Alguns dos detalhes destas portas não são de ignorar:

  1. A porta HDMI é mini, o que significa que podem não ter um cabo para ligar isto lá em casa.
  2. Só uma das porta USB é que permite a ligação de periféricos, o que dificulta ligar um rato e um teclado.

Por causa destes detalhes, o meu objetivo foi compor isto tudo sem ecrã (headless) e sem periféricos, como explico mais à frente e sem ter de passar pela confusão de ligar periféricos, ecrã e outros que teria mais tarde de desinstalar.

Preparação do disco

Tal como com outros RPi, para o começarmos a usar, necessitamos de um disco SSD, para o caso um mini SSD, formatado em Master Boot Record e FAT32. Tinha um mini SSD de 4GB disponível, por isso, o primeiro passo foi ligá-lo ao OSX e formatá-lo na linha de comando:

sudo diskutil eraseDisk FAT32 RPIZEROW MBR /dev/disk3

No meu caso, o disco a limpar era o “/dev/disk3”, mas no vosso caso pode ser outro. Esta operação no Windows é feita diretamente no interface gráfico de utilizador. Não sou fã do sistema operativo em causa, por isso, vou abster-me de mais  comentários.

Depois de formatado do disco, usei o software Etcher para copiar a imagem do MotionEyeOS para o disco.

Preparação do acesso remoto (SSH) e WiFi

Com o disco gravado, e antes de o colocar no meu RPi Zero W, foi necessário endereçar o problema do ecrã e periféricos. Para isso, o acesso remoto (SSH) tinha de estar disponível ao arranque e o RPi Zero W ligado à minha rede interna.

Para conseguir isto é necessário colocar no diretório “boot” do mini SSD um ficheiro com o nome “ssh” e outro com o nome “wpa_suplicant.conf”. O ficheiro “ssh” pode até estar vazio, mas o “wpa_suplicant.conf” necessita de ter a configuração do vosso WiFi, conforme exemplo abaixo:

ctrl_interface=DIR=/var/run/wpa_supplicant GROUP=netdev
update_config=1
country=PT

network={
ssid=”O SSID da rede WiFi”
psk=”A password da rede WiFi”
key_mgmt=WPA-PSK
}

Primeiro acesso

O objetivo de instalar este dispositivo é ter uma camera de vigilância em casa, com Motion no RPi Zero W para mostrar imagens no meu Home-assistant e no meu iPhone através do Homebridge. Com o MotionEyeOS não é preciso instalar coisas. Está lá tudo o que é preciso.

O primereiro acesso é feito no url http://meye-*.home, onde o o * é substituido pelo número da instalação. Se não criaram o disco SSD com a opção de IP fixo, terão de procurar por todos os IP da vossa rede interna para saberem onde ficou o vosso RPi Zero B.

Depois de aceder, o primeiro acesso é feito com o user “admin” e a password de origem é só deixar o campo vazio. Escusado será dizer que devem criar uma password forte usando mnemónicas que incluam simbolos, letras e números.

Não se ponham com ideias de abrir portas no Router para aceder diretamente ao interface da camera porque isso é perigoso. Não sabemos muito bem quão robusto é este MotionEyeOS. É aqui que entra o Homebridge ou o Home-assistant.

Homebridge e Home-assistant

Este passo é um adicional. Posso fazê-lo porque tenho cá em casa um RPi 3 que está sempre ligado e onde corro software variado para recolha e apresentação de dados no meu iPhone através do Homebridge. A instalação do Homebridge é trivial. A configuração dos plugins, já nem tanto.

Para integrar os meus IoT sem ter de os configurar um a um no Homebridge para aparecerem no meu iPhone, estou a usar um plugin do Homebridge para este se ligar ao Home-assistant. Isto permite-me expor sensores de temperatura e interruptores nos dois meios, mas não permite partilhar a camera.

Para aceder à camera, esta ou qualquer outra camera ip, através do Homebridge, temos de instalar um dos plugins do Homebridge para cameras e configurar-lhe a localização da camera. O plugin que já testei foi o Homebridge-camera-ffmpeg.

Experimentar o Alexa da Amazon online

Experimentar Alexa da Amazon

Experimentar Alexa da Amazon

Já podemos experimentar o novo Alexa da Amazon. Podem falar com a Alexa e pedir-lhe que faça coisas indo ao site Echosim.io.

A vontade ter uma espécie de mordomo eletrónico que nos toma conta da casa é coisa antiga. Já aqui tínhamos falado como podiam:

Fui até ao Echosim.io e experimentei dizer os seguintes comandos:

  1. Helo;
  2. Find devices;
  3. Tell me a joke; e
  4. What is your name.

O inglês é perfeito e com uma dicção digna do J.A.R.V.I.S. do Ironman.

Se forem até ao site vão encontrar um link para o autor original desta brincadeira. O filme abaixo mostra como ele construiu um Echo de $10 dollars.