Quando compramos adubo ou qualquer outro produto que constitua “alimento” para as plantas, os valores NPK devem ser sempre equacionados com atenção. O termo NPK vem das iniciais dos elementos químicos Azoto (N), Fósforo (P) e Potássio (K).
As plantas, cujo “alimento” principal é a água (H20) e dióxido de carbono (CO2), para efetuar a fotossíntese, precisam no entanto de outros nutrientes. E os nutrientes NPK são os principais, sendo essenciais para as seguintes vertentes:
- O azoto (N) é sobretudo responsável pelo crescimento das folhas das plantas.
- O fósforo (P) é o que contribui para o crescimento das raízes, e o desenvolvimento das flores e frutos.
- O potássio (K) é o nutriente da qualidade, contribuindo para o tamanho, cor, sabor, etc.
Dos valores NPK há que saber essencialmente dois aspetos:
- Quanto maior são os valores, maior é a concentração do nutriente. Assim, um NPK de 10-10-10 tem o dobro de nutrientes de um 5-5-5, quando comparado o mesmo peso.
- O valor de N representa a percentagem de peso de azoto. Assim, um NPK de 10-10-10 significa que existem 100 gramas de azoto por quilo. Os valores de P e K estão relacionados percentualmente, mas a conversão não é linear, conforme pode ver neste artigo.
Os valores de NPK aplicam-se quer a adubos químicos, quer orgânicos. Alguns destes últimos não têm esta informação, pelo que deverá estar atento à sua possível qualidade.
Em termos téoricos, deveria conhecer a composição do seu solo, antes de adicionar nutrientes. É como uma planta que já tenha água: não precisa mais. Se o solo já tem um dos nutrientes, só precisará dos restantes. Adicionalmente, determinados nutrientes serão mais importantes em determinados momentos do crescimento das plantas, mas esta e outras vertentes analisaremos em artigos subsequentes.
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