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95º armazenamento: o da publicidade gratuita para o Windows XP e do armazenamento de comida e água

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falámos de como o não-fim anunciado do Windows XP já se transformou em lucro e publicidade gratuita para a Microsoft.

Falámos também da preocupação do A.Sousa em manter um armazenamento de comida e água pronto para a eventualidade de entrarmos em quebra de fornecimento no país.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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O bom exemplo da EPAL

EPAL

EPAL

No Sábado, num pequeno percurso de automóvel de cerca de 5 minutos, tive a felicidade de ouvir um pequeno excerto do programa Tudo é Economia, da TSF. Nesses poucos minutos, que depois verifiquei ser um pouco antes do meio da entrevista, constatei uma tentativa dos jornalistas em extrair do entrevistado uma indicação de subida substancial do valor da água. Perante múltiplas tentativas, a parte final desse excerto teve uma resposta assaz inteligente do entrevistado: são as entidades gestoras que têm que melhorar!

A entrevista, que depois soube ser a José Sardinha, presidente da EPAL, é altamente recomendável, e está disponível aqui (link audio). Durante a entrevista, o presidente da EPAL confirmou que desde 2005 se verifica uma redução de consumo, mas alinhado com o que se verifica na Europa. Ele defende muito a questão da eficiência, a qual já destacamos aqui no Poupar Melhor. A parte que ouvira inicialmente situa-se a partir dos 12 minutos, e aí José Sardinha destaca o que realmente é muito importante: depois do ajustamento das famílias, são as entidades gestoras que se tem que ajustar.

José Sardinha aborda a perda de 40% que as entidades gestoras têm em média no País, e da qual já demos exemplos como este. Essas entidades gestoras têm que olhar para as respectivas casas! José Sardinha gere uma empresa pública que se compara favoravelmente com os melhores a nível mundial, tem as contas equilibradas, sem subsídios europeus ou nacionais. Se o País tivesse indicadores deste género, não estaríamos como estamos hoje…

Fora do sistema

Robin Speronis

Robin Speronis

Uma notícia que vi no mês passado marcou-me bastante, sobretudo pondo-me a pensar o que poderia acontecer em Portugal neste caso. Robin Speronis é uma habitante da Flórida que resolveu desligar-se dos serviços de água e electricidade da sua terra, Cape Coral.

O problema foi o que veio a seguir, e que parece uma história vinda de um país tipo Coreia do Norte! Este artigo conta de forma resumida a sua vida recente. Há cerca de dois anos que Robin vive sem utilizar os serviços de água e electricidade. Segundo ela, prefere não depender do sistema. Mas esse sistema não acha isso.

No final do ano passado, Speronis foi entrevistada por uma televisão. Os funcionários dos serviços não acharam piada à notícia, mas sobretudo ao facto de ela se recusar a pagar serviços que não utilizava. No dia a seguir, a cidade determinou que Robin não podia viver numa casa “inabitável”, sem que tivessem sequer conhecimento da forma como vivia!

A verdade é que Robin possui paineis fotovoltaicos que lhe fornecem a luz eléctrica lá de casa, com recurso a um armazenamento em baterias. E aproveita a água das chuvas. Vive assim de uma forma muito sustentável, na óptica ambientalista!

Pouco depois, um placard determinou que a propriedade era inabitável, e que não se podia ali entrar! Subsequentemente, foi processada por uma lista de ofensas, por não pagar uma série de taxas relativas a serviços que ela não pretendia ou sequer utilizava. O que a cidade não sabia era que Robin estava determinada, e foi para tribunal combater a cidade.

No final de Fevereiro, um magistrado entendeu que a maioria das acusações não tinham fundamento. Só encontrou um problema com a utilização da água das chuvas. Mas a cidade voltou à carga, e como ela tem água da chuva, e utiliza o saneamento, mas não paga, cortou-lhe o acesso ao saneamento!

Robin deu assim mais um passo, ao desligar-se completamente do sistema. Imaginem agora que Robin não está nem na Coreia do Norte, nem nos Estados Unidos. E, se estivesse em Portugal? A criatividade dos leitores consegue imaginar o que lhe aconteceria?

Desaparecimento da fuga de água!

Há uns dias, havíamos detectado uma fuga de água no condomínio. Na altura, verifiquei como era possível que uma pequena fuga de água resultasse num grande volume de água. Posteriormente, verificamos como essa pequena fuga de água era susceptível de ser observada no contador da água.

Simultaneamente, começamos a medir a quantidade de água que pingava nas escadas. Algumas vezes ao dia, pegava no medidor de volumes e media a quantidade de água que pingava. E aí verificamos uma situação deveras interessante: pingava muita mais água que aquela que a fuga do contador indicava! Ou seja, aparentemente havia mais que uma fuga!

Na verdade, a fuga do vizinho era de cerca de 60 ml/dia, enquanto na altura estavamos a medir volumes superiores a 2 litros por dia!

Enquanto eu chegava a esta conclusão, o vizinho também investigava. O vizinho acabou por descobrir a fuga dentro de casa, e depois de a resolver, voltamos a investigar o contador. Agora sim, permanecia estático! A fuga das escadas nada tinha a ver com o vizinho…

Entretanto, começamos a reparar que a quantidade de água que pingava começava a diminuir. Ao princípio, aconteceu lentamente. Depois começou a acelerar. Metendo os valores na folha de cálculo, determinamos que o pingar iria acabar proximamente. E assim aconteceu, conforme podem ver na imagem abaixo, que dá uma indicação do volume de água que saía em função do tempo.

Nesta fase, as dúvidas continuam. Não tivemos que partir paredes para descobrir a fuga. Não se gastou dinheiro inútil. Mas sabemos que temos um problema, e a hipótese mais provável é que estará associada a infiltrações. Mais investigação vai ser necessária!

Registos de uma fuga de água

Registos de uma fuga de água

Medindo uma fuga de água no contador

A semana passada falamos da nossa experiência da fuga de água. Tudo a propósito duma fuga de água que detectamos na parte comum do condomínio.

Em vez de partir a parede à procura da fuga, entendemos analisar melhor o problema. Sugeri que os contadores deveriam ser suficientemente precisos para poder detectar a fuga que se verificasse, isto claro se a fuga não fosse na coluna de água do prédio.

Para validar esta hipótese, coloquei uma câmara no meu contador, enquanto fazia a experiência com a fuga simulada na cozinha. E o que verifiquei, através de fotografias, era que o contador se mexia, embora tão lentamente que era impossível detectá-lo ao olho humano.

Por isso, voltei às filmagens. Como podem ver no vídeo abaixo, acelerado na parte do contador 16x, a parte central do contador mexe-se claramente, bem como o ponteiro vermelho à direita.

Depois de validar a hipótese, foi uma questão de filmar os contadores mais prováveis. Começamos pelo piso mais provável. Um dos contadores era diferente do do vídeo, mas também muito sensível. Dois dos contadores mantiveram-se imóveis, mas o outro mexeu-se lentamente! Passou, por isso, a ser o candidato à fuga. Mais uns testes vão ser efectuados, mas a perspectiva agora é partir muito menos parede!

87º papel: o da fuga que desapareceu e do retorno das medições da SamKnows

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana estivemos a falar de como o A.Sousa conseguiu com a ajuda dos vizinhos resolver o problema de uma fuga de água nas partes comuns do condomínio.

Terminámos a revisitar o tema do controlo do serviço de acesso à Internet com o SamKnows.

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