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Fazer Sushi com a Bimby

Mesa de Sushi por @designerferro

Mesa de Sushi por @designerferro

Aqui há uns tempos tínhamos publicitado uma receita de papa do @supirinho, autor do blog dacozinha.net feita com a Bimby e a custar menos de 1,50 euros. Não nutro um amor profundo por esta geringonça pelo preço que ela custa, mas admito que ter um tacho que se mexe a ele próprio facilitará paralelizar tarefas na cozinha, como fazer o molho Béchamel para uma lasanha.

Os fãs do meu Sushi incluem o amigo Paulo T. que decidiu fazer uma aposta comigo em como conseguia fazer na Bimby dele um arroz de sushi melhor que o meu feito numa panela simples.

Para a experiência decidimos procurar uma receita que nos desse as quantidades e fomos encontrar aqui uma no site Receitas para a Bimby, mas utilizámos arroz para sushi e alga em lugar de sal. No final a Bimby ganhou porque conseguiu fazer o arroz sem qualquer desperdício e necessitou de menos controlo.

Tendo em conta a eficiência e eficácia demonstrada sou capaz de fazer um exercício de justificação de investimento no raio do tacho eletrónico para ver se os 900 € têm forma de se pagar com o uso.

Fermentação de cerveja em casa

BrewPi is an open source fermentation controller that runs on an Arduino (for now) and a Raspberry Pi

BrewPi is an open source fermentation controller that runs on an Arduino (for now) and a Raspberry Pi

Fazer cerveja em casa não é algo novo. Os blogs, sites e até videos como este são prova de que há quem goste mesmo de o fazer.

O que é novidade é a integração de um sistema de controlo de fermentação de cerveja com o Raspberry Pi.

O tomate

Um tomate seccionado

Outro dos meus alimentos preferidos é o tomate. Já aqui falamos da plantação de uma das variantes, o tomate cherry, e na sequência de outros artigos, nomeadamente sobre as cenouras, as alfaces e os morangos, referenciamos aqui mais um excelente documento, desta vez sobre os tomates.

Não sabia que era a cultura hortícola com maior importância em Portugal, mas se todos comessem tantos como eu, então a importância seria certamente maior! Eu gosto particularmente de tomate na salada, e sou particularmente ávido por umas rodelas com sal, embora admita que não faça talvez muito bem à saúde. Polpa de tomate e ketchup são também algo que consumo com frequência…

Como é habitual nesta sequência de documentos, é muita a informação disponibilizada sobre o tomate, incluindo as diversas fases da cultura, os principais factores que influenciam a produtividade, bem como as pragas e doenças que os afectam. Se está interessado nos pormenores deste magnífico alimento, não deixe de ler o documento.

Códigos dos ovos

Um ovo criado em gaiola

Os ovos são um dos meus alimentos preferidos, e felizmente os níveis de colesterol não colocam entraves ao seu consumo. Ao longo dos últimos anos, fui dando conta que eles continham um código, mas na verdade nunca equacionei o seu significado.

No outro dia, ao comprar uns numa promoção do Continente, e ao verificar que não estavam partidos na embalagem, um dos códigos estava fixamente a olhar para mim! E foi então que reparei no “PT” do código, um bom sinal pensei eu, depois das polémicas dos últimos tempos.

Na verdade, os códigos colocados nos ovos identificam mais do que o país em que são produzidos, e o prazo de validade. Estão definidos nomeadamente no Decreto-Lei nº 72-F/2003. O primeiro dígito do código informa sobre o modo de criação do ovo, sendo quatro as possibilidades:

  1. Ovos de galinhas de criação biológica
  2. Ovos de galinhas criadas ao ar livre
  3. Ovos de galinhas criadas no solo
  4. Ovos de galinhas criadas em gaiolas

Uma boa descrição de cada um dos modos de produção está disponível neste link. Depois do código do País, segue-se o código da Direcção Regional de Agricultura onde a exploração está registada, sendo que os últimos três dígitos identificam a exploração propriamente dita.

A grande maioria dos ovos comercializados são do tipo 3, sendo difícil encontrar dos restantes, até porque são normalmente bastante mais caros. Se pretender um tipo específico de ovo, não se esqueça de observar o seu código!

Juntar produtos com data de validade prolongada quando estão com desconto

Spaghetti do @Marco B.

Spaghetti do @Marco B.

Já aqui tínhamos falado de como podemos aproveitar os descontos e de práticas extremas no uso dos descontos.

O meu amigo Marco B. é uma fonte de muitas coisas que vou fazendo melhor na cozinha, como spaghetti al dente, e fez questão de partilhar comigo o armazenamento que fez a metade do preço que pagaria noutra ocasião.

Pessoalmente prefiro as massas Barilla, mas o meu amigo Marco B. prefere há algum tempo as massas Garofalo.

Recentemente uma cadeia de supermercados apresentou-lhe um desconto de 50% a que ele não conseguiu resistir e o resultado está na foto.

Marmita para a escola?

Crianças a almoçar na escola (foto retirada daqui)

Já havíamos falado aqui sobre a temática de levar a comida para o trabalho, uma forma que ajuda muitos trabalhadores a poupar, ao evitar comer fora. Uma tendência que existe há muitos anos lá fora, em países muito mais desenvolvidos que o nosso, pelo que mais cedo ou mais tarde chegaríamos lá…

As tendências rapidamente se extrapolam para outros campos, e aqui ao lado, em Espanha, discute-se se os alunos também podem levar a sua marmita na mochila para a escola pública. A discussão é acesa, como se pode ver neste outro artigo. Na Catalunha, a medida já avançou, e a culpa é claro, da crise… Nesse estado autonómico, segundo algumas entidades, 4,4% dos miúdos padecem de desnutrição, enquanto cresce o numero de crianças cuja única comida equilibrada é na escola…

É por isso que estas medidas me fazem pensar! Por um lado, o custo da refeição nas escolas é reduzido. Sem contar com as crianças mais desfavorecidas, que devem obviamente ser apoiadas. Por outro lado, ouço queixas recorrentes sobre a qualidade da comida nas escolas, ao ponto das crianças não gostarem de lá almoçar… Já nem quero pensar quanto vai custar a adaptação das escolas a uma situação deste género, e se não seria mais útil aplicar o dinheiro dos micro-ondas e frigoríficos para o bem comum? Fica-me assim a dúvida se isto sequer fará sentido. O leitor, o que acha?