You are currently browsing the Poupar Melhor posts tagged: Alimentação


Morangos

Morangos

Cá em casa gostamos muito de morangos, como já referimos neste artigo. Na sequência dos artigos sobre cenouras e alfaces, neste artigo evidenciamos outro excelente documento disponível online, neste caso obviamente sobre os morangos.

Curiosamente, um dos aspectos que não sabia era que os morangos são tipicamente colhidos entre meados de Novembro e meados de Abril. E eu que gosto sobretudo de comer fruta da época!

Como é comum nesta série de documentos, evidenciam-se múltiplas dicas sobre a sua produção, desde a plantação até à sua  colheita. E fica claro que o cultivo de morangos está sujeita a uma série de pragas e doenças, o que explica porque é um produto agrícola onde os pesticidas são muito utilizados. Daí a enorme importância de serem bem lavados antes de serem consumidos…

O documento tem ainda muita mais informação. Se é um consumidor de morangos, se gosta de os cultivar no seu jardim, ou se simplesmente gosta de saber um pouco mais, não deixe de dar uma leitura ao documento acima referenciado.

As alfaces

Alface

Depois de nos termos referido às cenouras, neste artigo vamo-nos referir a outro legume muito consumido cá em casa. Tal como no artigo das cenouras, para este artigo reunimos alguma informação neste excelente documento online.

Em primeiro lugar, as alfaces são um legume muito fácil de cultivar, e pode ser mesmo cultivado em quase qualquer lugar. As alfaces gostam de crescer quando os dias são amenos e as noites frescas, e há disponibilidade de água. Temperaturas elevadas podem induzir a floração precoce e conferir um sabor amargo às folhas. O seu crescimento é rápido, e antes que se dê por ela, as alfaces estão prontas a ser comidas!

O documento referenciado tem muitas mais informações úteis sobre as alfaces, nomeadamente sobre as diferentes fases de produção, incluindo as pragas e doenças, bem como as formas de potenciar a sua qualidade desde a sua colheita até à nossa mesa… Não deixem de o consultar!

Poupar nas calorias

O conceito de caloria é por todos nós conhecido, mas só há pouco tempo resolvi conhecê-lo melhor. A chegada do Verão é um momento em que nos lembramos mais das calorias, e por isso é particularmente conhecê-las melhor!

A caloria é uma unidade de aquecimento, tendo sido substituída genericamente pela unidade joule. Normalmente utiliza-se a kcal, que corresponde a 1000 calorias. Uma kcal corresponde à quantidade de energia necessária para aumentar em 1ºC a temperatura de um quilograma de água, a uma pressão de uma atmosfera.

O consumo diário de calorias depende obviamente de pessoa para pessoa. Uma maior actividade física requer mais calorias, enquanto as crianças e idosos tipicamente requerem diariamente menos calorias. Nos Estados Unidos recomenda-se 2700 kcal para os homens adultos, e 2200 kcal para as mulheres. Segundo as Nações Unidas, o mínimo diário de consumo de calorias andará pelas 1800 kcal.

O site calorias.com.pt dá-nos indicações preciosas sobre as calorias dos documentos. Nesta página podem ver as calorias dos alimentos ordenados por ordem alfabética. Noutra página estão os alimentos por ordem decrescente de calorias. Nesta última página dá para perceber que 100 gramas de óleos, azeites ou banha de porco dão muita mais energia do que o que eu pensava!

As cenouras

Cenouras

Cá em casa somos todos grandes adeptos da cenoura. Quando conservadas dentro do frigorífico, criam todavia um problema, pois o recipiente onde são guardadas tende a criar muito condensação.

Na pesquisa na Internet sobre como evitar este problema, descobri este magnífico documento sobre cenouras. Aí ficamos a saber que a cenoura é dos legumes mais resistentes, com um tempo de vida útil de 5 a 6 dias quando guardado na parte inferior do frigorífico.

Mas o documento tem muitas mais informações úteis, nomeadamente para as fases de produção, colheita e transporte. Também a embalagem, a vertente da distribuição e da venda são equacionadas. Um documento interessante para todos nós ficarmos a saber algo mais sobre este alimento delicioso.

 

Fazer pão em casa pode custar €0,93

Pão caseiro fatiado por @ConceicaoFerro

Pão caseiro fatiado por @ConceicaoFerro

Desde que me mudei para Lisboa que vivo uma desgraça sem igual: o pão aqui não vale nada comparado com o pão caseiro algarvio! Podem reclamar comigo o que quiserem, mas é a minha opinião pessoal. E escusam de me enviar pãezinhos para me tentarem convencer do contrário.

Já tínhamos feito bombons e bolachas, por isso decidimos juntar-mos o pão a mais uma das coisas que fazemos cá em casa. Fizemos a experiência para principiantes. Comprámos uma embalagem de 1 kilo farinha pré-misturada num hipermercado, seguimos as instruções e os resultados estão à vista.

As contas são simples:

  • 1/2 embalagem de preparado para pão = €1,40 / 2 = €0,70
  • 40 minutos no forno elétrico = ~2kWh X 0,1713 X 0,66 = €0,23

Tudo somado dá cerca de €0,93 o que dará €1,86/kilo, aproximadamente. O tempo que o pão tem de estar no forno elétrico depende da forma como se faz o pão, sendo que se fizerem várias carcaças pequenas, como o pão coze mais rápido, o consumo de eletricidade será menor.

O custo do pão já feito ronda entre os €2,18/kilo e os €2,78/kilo, mas não temos de amassar ou esperar que levede.

Comparado o resultado com os preços de um pão já feito a conclusão é que a diferença depende muito do tempo que temos disponível, mas se o tempo não for um fator, então o pão em casa é definitivamente mais barato.

Sacos de vácuo para alimentos

Alimentos embalados a vácuo

Ontem falamos da utilização de sacos de vácuo para as roupas e e outros artigos de lar. Mas os sacos de vácuo, e a preservação em vácuo, pode ser também utilizada na cozinha. Na verdade, vários alimentos chegam-nos embalados em vácuo.

A embalagem em vácuo, ao retirar o ar, diminui a capacidade de multiplicação de micro-organismos aeróbios. Em especial, particularmente importante é a redução de oxigénio, dificultando o crescimento desses micro-organismos. Serve por isso para prolongar o prazo de determinados alimentos. Constitui ainda uma alternativa e/ou complemento à refrigeração. Existem várias soluções de embaladoras a vácuo, mas é necessário a utilização de embalagens especiais.

Apesar de reduzir a contaminação por micro-organismos aeróbicos, a verdade é que a utilização de vácuo favorece a proliferação de organismos anaeróbicos. No caso da utilização de vácuo para preservar alimentos, os maiores perigos estão associados ao desenvolvimento da Clostridium botulinum, associada ao botulismo. É uma doença de declaração obrigatória, mas esta é daquelas que regista menor número de ocorrências. Ainda assim, e por esta razão, não utilizo a técnica de vácuo na cozinha de nossa casa…