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Sal na Comida

O excesso de sal na comida tem sido associado ao desenvolvimento de diversas doenças. No passado, os meus avós tinham salgadeiras, e por isso a quantidade de sal que ingeriam era enorme. Morreram todos de idade avançada… Todavia, tudo o que nos dizem hoje em dia é que o sal em excesso faz mal!

A World Action on Salt and Health (WASH) elaborou um estudo comparativo internacional sobre a quantidade de sal na comida fast-food dirigida a crianças. O que encontraram foi um excesso de sal na comida dirigida a crianças. Oito em cada dez refeições continham mais de um grama de sal por refeição, que é o máximo recomendado para uma criança entre os 4 e 6 anos.

O estudo, cujos dados detalhados podem ser consultados neste documento, não detalha valores para Portugal, pelo que poderá ser interessante descobrir quais são. Todavia, para os vários países analisados, as diferenças são enormes, como se pode observar no gráfico abaixo, com a mesma refeição na Turquia a ter cerca do triplo do sal da mesma refeição no Reino Unido:

Sal no McDonalds Chicken Nuggets

Sal no McDonalds Chicken Nuggets

Xiribitatatatá

O cesto

O cesto

O Xiribitatatatá é um projecto de reaproveitamento de alimentos, que foi distinguido com o selo “Prato”, que visa reconhecer as boas práticas na prevenção do desperdício alimentar.

O projecto, das cantinas da Universidade de Coimbra, evitou deitar ao lixo uma tonelada de alimentos, apenas nos últimos seis meses. Tem por base o conceito de “cesto”, que consiste no reaproveitamento das massas, folhada ou tenra, que sobram do fabrico diário da pastelaria.

Conforme refere o chefe Luís Lavrador, “Muitas vezes não se sabe o que fazer ao rabinho ou à barriga do peixe, à apara da carne, ao bocadinho de legumes, ou até aos talos de alface, que o português não gosta de ver na salada, porque acha que aquilo não é comida“…

Este exemplo é um bom exemplo, e que muitos de nós já certamente interiorizamos em nossas casas. É por isso um exemplo a seguir!

Chocolate emagrece?

Notícia sobre chocolate

Notícia sobre chocolate

Este artigo é mais um daqueles que prova que nem tudo o que a Ciência nos diz é verdade! Tal era para mim muito claro, depois da enumeração de fraudes que juntei neste artigo de há uns meses atrás.

Foi por isso que li divertido uma confissão de um cientista que andou entretido a enganar mais que meio mundo! Ele, John Bohannon, relata a experiência sobre como conseguiu convencer muitos órgãos de informação a publicar a sua mais recente invenção, perdão investigação: a de que o chocolate emagrece!

A história das dietas é terreno fértil para se inventar! Ao ponto de algumas bases estarem agora sobre investigação, como é o caso do colesterol. Agora, o chocolate emagrecer?

Bohannon conseguiu fazer uma experiência, que conseguiu chegar a um resultado. Podia ter chegado a um resultado diferente, num grupo diferente… Pegou nesse resultado e conseguiu publicá-lo numa revista, tarefa a que talvez um dia me vá dedicar também. Depois, foi só fazer uma press-release bem esgalhada, e prontos, toca a sair nos Media do mundo inteiro!

Não tropecei na notícia senão agora que foi revelada. E fico a pensar se também seria enganado? Em todas as notícias que damos aqui no Poupar Melhor, procuro sempre ir à fonte, para perceber se há base real para o que se diz. É por isso que quando li a notícia no Diário de Notícias, fui à procura da fonte. Foi muito simples encontrar. Mas, a lição é dura: anda muita informação de porcaria por aí, e temos que estar cada vez mais preparados para as mentiras que não vem da Internet, mas também dos Media e pasme-se, dos artigos científicos nas revistas científicas. Sim, porque mesmo aqueles que não são engatados de propósito, podem estar engatados sem querer…

Embalagens em promoção: umas mais criativas que outras

Não é só por cá pelo nosso país à beira mar plantado que temos inventores do marketing a fazer promoções que não batem certo. Do outro lado do Atlântico a Campbell’s soup, famosa pela sua utilização nas serigrafias de Andy Warhol, tem uma promoção com 30% e 40% de conteúdo na lata, mas que a lata é do mesmo tamanho.

Se repararem nas embalagens, estas contém o mesmo peso. O rótulo indica que é concentrada, mas pergunto-me como é que se concentra algo que fica com o mesmo tamanho? Ou por outra, como é que se coloca mais produto concentrado numa embalagem que fica com o mesmo peso?

Como são feitas as batatas fritas do McDonalds?

O McDonalds tem um canal no Youtube. Nesse canal costuma colocar videos sobre aspectos relacionados com os seus produtos. Esta semana, o vídeo sobre as batatas fritas da McDonalds, chamou-me a atenção…

No vídeo participa Grant Imahara, que participou anteriormente no Mythbusters. Ele percorre uma das fábricas de produção das batatas fritas, e uma das partes que gostei mais foi perceber como eles cortam as batatas fritas:

Apesar de ligeiramente condescendente, no vídeo seguinte ele revela que para além de batatas, há mais 18 outros ingredientes nas batatas fritas da McDonalds. Alguns desses ingredientes têm uns nomes feios e umas proveniências duvidosas. Parece que tudo é por uma boa causa, mas da próxima vez que comer, não me vou conseguir esquecer de alguns destes ingredientes:

Quando os nossos filhos preferem o produto mais barato

Golden Grahams

Golden Grahams

Golden Grahams é o produto que foi popularizado pela publicidade. São quadrados de cereais com mel para tomar ao pequeno almoço. As crianças pediam. Os pais compravam.

Em casa, os cereais são guardados numa caixa de plástico, por isso, depois de removidos da embalagem de origem e passados para essa caixa, não passam de quadrados de cereais e mel. O investimento em marketing para condicionar a escolha deixam de ter influência no cliente.

Honey Squares do Continente

Honey Squares do Continente

Recentemente fizemos um teste. Comprámos estes Honey Squares e colocámos na caixa sem que as crianças vissem. As crianças comeram da nova marca e gostaram.

Enquanto estavam a comer dos Honey Squares, contámos o que tínhamos feito e pedimos que escolhessem os que preferiam: Se os que tinham comido antes ou estes novos que estavam a comer. As crianças disseram que preferiram mesmo os novos. Aparentemente as crianças deram pela diferença, não reclamaram e a escolha foi consciente.

Quando perguntámos porque é que preferiam os novos ainda ficámos mais espantados com a justificação. Segundo as crianças, os Honey Squares não são tão doces como os Golden Grahams. O preço dos Honey Squares no dia em que tirei as fotos era menos € 1,40 do que os Golden Grahams. Por cada kilo de produto a diferença é de quase o dobro.

No Poupar Melhor não temos uma categoria para pais babados, mas esta escolha consciente dos dois miúdos fez-nos muito felizes e a poupança associada mereceu ser aqui relatada.