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Vídeos do Torque + Track Recorder

Na semana passada referenciava como ainda não havia conseguido retirar os vídeos feitos no meu telemóvel com o Torque e o Track Recorder. Entretanto, resolvi o problema, que fica relatado nesta página, em inglês, para que muitos outros que se queixam, possam ultrapassar o problema.

O vídeo visível abaixo foi registado na A8, no regresso a Lisboa, pouco antes da estação de serviço próxima de Montachique. O vídeo evidencia o comportamento de alguns dos parâmetros do automóvel durante a descida, neste caso com o motor engatado.

Como havíamos descrito no artigo do engatado vs. ponto morto, o consumo numa descida com o motor engatado é nulo. Mas vai-se perdendo gradualmente velocidade, sendo que volto a acelerar quando a velocidade desce dos 100 Km/h…

Esta é uma primeira experiência, mas mais se seguirão. Para testar várias teorias… Procurarei melhorar também a qualidade do vídeo…

App Torque para OBD-II

Depois de na semana passada termos referido a epopeia que foi conseguir o equipamento que faz o interface com o sistema OBD-II do carro, hoje vamos referenciar a aplicação que estou a utilizar no telemóvel Android.

Comecei por descarregar a aplicação gratuita Torque Lite. Com ela comecei as primeiras experiências, incluindo a comunicação com o equipamento através de Bluetooth. Ainda experimentei algumas dificuldades, mas nada de extraordinário. Rapidamente percebi que se queria determinadas funcionalidades, teria que passar para a versão paga, que custa 3.55 €. Mas só a comprem eventualmente depois de verificarem o bom funcionamento da versão gratuita…

Já fiz várias experiências, e esta app vale bem o dinheiro que custa. O conjunto de funcionalidades é muito interessante, permitindo a visualização em tempo real dos parâmetros do automóvel, a que se juntam outros recolhidos pelo telemóvel (eg. GPS). Infelizmente, a complexidade da app faz com que algumas funcionalidades não sejam rapidamente usáveis.

Outras são ainda para mim um enigma, como é o da passagem dos vídeos gravados pelo Track Recorder, um plugin para a versão paga do Torque. A forma de passagem entre telemóvel e computador é um grande disparate, e não funciona comigo. E com muitos outros utilizadores Internet. É uma aplicação Java, e provavelmente devido a questões de configuração e/ou segurança, não funciona. Mas irá funcionar, nem que tenha que ser pelo caminho difícil…

Enquanto não pomos aqui os nossos próprios exemplos, mostramos abaixo um dos inúmeros exemplos no Youtube:

OBD-II

A primeira vez que vi esta sigla, pensei logo no Obi-Wan Kenobi, do Guerra das Estrelas. Mas o OBD-II não é ficção científica; é aquela interface que os mecânicos utilizam para falar com os automóveis. Já provavelmente todos reparamos que quando levamos os nossos automóveis a uma oficina, e se ele não for já velhinho, o ligam rapidamente através de uma ficha, semelhante às antigas SCART, a uma qualquer máquina.

Já andava de olho nestas fichas há muito tempo, mas ninguém me conseguia explicar bem como me ligava. Os cabos são quase secretos. O software também, pois quem o domina, não conta. E quem não o domina, não sabe… Ainda andei atrás de uns cabos, mais um software opensource, mas não me queria meter num cabo de trabalhos!

Acontece que me dei conta que também existiam uns equipamentos que dispensavam cabos, e que falavam através de Bluetooth. Com telemóveis! Dão pelo nome ELM327 e é possível encontrá-los um pouco por todo o lado na Internet. Descobri finalmente que conseguia mandar vir um da China por menos de 8€, já com portes incluídos. [penitência]

O problema foi o que se seguiu! Fiz a encomenda a 9 de Janeiro, e disseram-me que seria entregue entre 7 a 15 dias úteis depois. Janeiro passou, parte de Fevereiro passou. Comecei a ficar preocupado, e no início de Março estava convencido que nunca veria o equipamento nem o dinheiro de volta. Mas quase dois meses depois, apareceu:

O meu interface com o OBD-II

O meu interface com o OBD-II

Se estão dispostos a esperar tanto tempo, eu comprei aqui.

Distâncias de travagem

Todos nós temos a perceção de quanta mais elevada é a velocidade, maior a distância de travagem. Quanto exatamente é essa distância de travagem é algo que muitas vezes desconhecemos.

A distância de travagem resulta da soma correspondente ao tempo de percepção e reacção, bem como o tempo de imobilização do veículo. Na primeira vertente, o tempo depende essencialmente do condutor, e do seu estado. São aceites habitualmente valores entre 1.5 e 2.5 segundos.

Na fórmula para calcular a segunda vertente, o factor mais importante é a velocidade. A distância de travagem está relacionada com o quadrado da velocidade. Ou seja, o aumento é quadrático, o que quer dizer que a velocidades médias e elevadas, um pouco mais de velocidade representa um aumento substancial da distância da travagem. Uma fórmula muito mais completa, que mete atritos, declives, massas do veículo, e muito mais, pode ser vista neste artigo:

Fórmula de distância travagem

Fórmula de distância travagem

Factores como os do atrito estão relacionados com o tipo de via, velocidade, tipo de pneus, e condições climatéricas. Deste documento (pag. 14) extraímos a seguinte tabela, que nos dá as distâncias de travagem para pavimentos secos e molhados.

Distâncias travagem em piso seco e molhado

Distâncias travagem em piso seco e molhado

Finalmente, se quiserem experimentar a simulação disponível no site da Prevenção Rodoviária Portuguesa poderão experimentar variar alguns dos factores, como a velocidade, tempo de reacção, tipo de piso e condições climatéricas, para saberem qual é a distância de travagem. E da próxima vez que forem numa autoestrada, confirmem qual é essa distância. Se nunca tiveram que travar a fundo numa autoestrada, provavelmente vão ficar surpreendidos. Se quiser simplificar, em piso molhado, conte 5 segundos a 120 Km/h para ver qual é essa distância…

Calorzinho no carro

Nos dias da semana passada ainda se verificou bastante calor, e por isso ainda estava na fase de deixar o carro à sombra. A consequência era ter o carro mais fresquinho, quando se voltava para ele, evitando que se tivesse que entrar num forno. Mas, nas próximas semanas, deixar o carro ao Sol voltará a ser agradável…

Curiosamente, por estes dias, tropecei num site já bastante antigo, que relata as experiências e os registos de temperatura feitos em vários pontos de um carro. Particularmente interessante é a temperatura atingida dentro do porta-luvas, sítio onde muitas vezes enfiamos equipamento que se deteriora rapidamente com a temperatura, nomeadamente tudo o que tenha pilhas e baterias. Fica um dos gráficos do site, sendo necessário referenciar que as temperaturas estão em graus fahrenheit:

Temperaturas no interior de um automóvel

Temperaturas no interior de um automóvel

Limite de velocidade dentro das localidades

Imagino que sejam muitas as multas passadas por excesso de velocidade dentro das localidades. Porque muitas vezes nos esquecemos de uma das regras do Código da Estrada, e que refere que dentro das localidades os automóveis ligeiros de passageiros não podem ultrapassar os 50 Km/h.

O esquecimento certamente advém de não vermos um sinal de proibição de velocidade. O que normalmente se verifica é os limites de velocidade serem determinados por sinais de início e fim de localidade. Um exemplo de início de localidade, que condiciona o exemplo deste artigo, é visível de seguida no Street View:

Os limites de velocidade passam, nestes casos, a ser os tais 50 Km/h. Estes limites são muito importantes, até porque em localidades aumenta a propensão a atropelamentos, que como vimos neste artigo, sofrem um aumento de probabilidade de morte, justamente a partir dos 40 Km/h.

As regras que são previstas para o trânsito dentro das localidades terminam com o sinal de fim de localidade. Aí voltam as regras para fora das localidades, que inclui a limitação de velocidade de 90 Km/h:

A observação dos limites dentro das localidades é muito importante! É por isso que no nosso mapa das estradas rápidas tivemos o cuidado de retirar todos os percursos dentro das localidades que pudemos observar. Se conhece algum que não esteja assinalado, dê-nos uma indicação, para que possamos retirar esses troços do mapa. Não se esqueça que a poupança que pode conseguir, nomeadamente em relação a autoestradas portajadas, nunca compensará a multa, e muito menos um possível acidente…