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Aceleração em automóveis

Um dos aspectos habituais que vemos referenciados nas características de automóveis é a sua capacidade de aceleração. A capacidade ir dos 0 aos 100Kmh em x segundos, por exemplo.

Gráficos onde isso seja visível não é algo fácil de encontrar. Recentemente, numa divagação pela Internet vi uns, muito interessantes, bem como características adicionais sobre automóveis. Vejam por exemplo o seguinte, para um BMW 118d, com indicação do momento de mudança na caixa de velocidade:

Aceleração num BMW 118d

Aceleração num BMW 118d

O site, canadiano, tem infelizmente testes a poucos veículos. Mas para cada um dos carros abaixo, podem ver um conjunto de dados muito interessante:

Zeno e a aproximação ao semáforo

Dos paradoxos de Zeno, o da corrida entre Aquiles e a tartaruga é porventura o mais conhecido. O herói grego Aquiles e uma tartaruga combinam uma corrida, sendo atribuída uma vantagem inicial à tartaruga. O paradoxo refere que depois desse arranque inicial da tartaruga, Aquiles não será capaz de a alcançar, pois quando chegar a uma determinada posição onde a tartaruga se encontrava antes, a tartaruga estará ligeiramente mais à frente… E assim sucessivamente.

Mas o argumento da dicotomia é mais interessante para mim. Quando se percorre uma certa distância, para chegar ao final do percurso é preciso passar primeiro pelo meio. E daí até ao final, é necessário voltar a passar pelo meio do segmento restante. Nesta sequência, nunca chegará ao final, dado que haverá sempre um ponto intermédio até lá!

A dicotomia de Zeno

A dicotomia de Zeno ao chegar ao semáforo

Este problema da dicotomia utilizo-o associado a um conceito de poupança. Quando me estou a aproximar de um semáforo e ele está vermelho, e desde que não esteja a subir, vou abrandando até chegar ao semáforo, como referi neste artigo. Na maior parte dos percursos que faço habitualmente, conheço os timings e faço uma gestão adequada da velocidade, para chegar ao semáforo com a maior velocidade potencial possível.

Mas quando não conheço o semáforo, ou o seu timing, e ele não é dos inteligentes, a estratégia é percorrer metade da distância até ao semáforo a uma determinada velocidade, depois reduzir essa velocidade para cerca de metade. E vou reduzindo sistematicamente a velocidade, sem nunca chegar ao semáforo. Como podem imaginar, algumas vezes o paradoxo de Zeno prega-nos partidas, e chegamos mesmo ao semáforo. Mas na maior parte das vezes, tenho sempre alguma velocidade, que serve para evitar um arranque a partir de um estado parado, o que serve naturalmente para poupar combustível.

 

Menos mortes nas estradas

Uma campanha da ANSR

Vários jornais destacaram ontem a notícia: as mortes na estrada caíram no ano passado para mínimos de 60 anos. Segundo o balanço provisório da ANSR, os acidentes rodoviários provocaram 580 vítimas mortais em 2012, menos 15.8% que no ano de 2011. Note-se que estes valores são um grande avanço não só sobre 2011 mas também 2010.

Esta é sem dúvidas uma boa notícia! A explicação da ANSR parece-me razoável, pois segundo este link, “avança algumas explicações para a queda nas vítimas mortais, entre as quais a diminuição do número de carros nas estradas, a melhoria da segurança em algumas estradas e a diminuição média da velocidade derivada da crise”.

Para quem anda na estrada, estas explicações são claras. A redução de automóveis a circular é evidente, e para além da crise, em termos genéricos, há que apontar também o elevado preço dos combustíveis. Por outro lado, é perceptível a redução das velocidades praticadas, especialmente em autoestrada. E são cada vez mais os Portugueses a utilizarem estratégias de poupança de combustível, pelo que todos nós poupadinhos damos uma ajuda…

Por isso, para mim, andar com cautela e devagar, mas sobretudo com segurança, sempre foi uma prioridade! E posso avançar que as minhas técnicas de hypermiling já não merecem as apitadelas de há uns anos atrás… Assim, se todos ajudarmos, podemos melhorar ainda mais este número, mesmo que a crise vá embora (que não vai infelizmente acontecer)

Ligação standard para veículos elétricos anunciada

A Society of Automotive Engineers (SAE), um organismo de que nunca ouvi falar, mas aparentemente existe e tem peso na área da construção automóvel, anunciou a aprovação de uma ligação para recarregar carros elétricos normalizada.

Aparentemente por enquanto é só válida nos Estados Unidos da América, mas esperemos que chegue até aos nossos lados ou pelo menos que se decidam em relação a uma na Europa.

Isto pode parecer irrelevante, mas a principal razão pela qual não comprei a mota elétrica foi mesmo por causa da autonomia. Até conseguia ir até ao trabalho, mas voltar já era outra conversa.

Com esta normalização, estas questões podem deixar de existir pois os postos de abastecimento nos locais de estacionamento deixaram de ter de se preocupar em ter múltiplas fichas, nenhuma das quais poderá ser a que servia o nosso veículo.

Estacionar sem Via Verde

Estacionar em parques pagos é normalmente um custo que quase todos nós dispensámos. Já referimos aqui no Poupar Melhor alguns truques para evitar ou minimizar o quanto se paga em parques pagos.

Uma das modas mais recentes para incentivar ao pagamento dos parques, e ao mesmo tempo para despistar o seu custo, consiste na utilização da Via Verde para efectuar o pagamento. É verdade que se poupa tempo, e é realmente muito mais cómodo. Conseguimos até pagar o parque sem saber quanto gastamos, e no final do mês, quando nos debitam a dolorosa, quase não nos damos conta…

Há todavia desvantagens. Uma delas está associada às parcerias que determinados locais de estacionamento têm. No Centro Comercial do Colombo, em Lisboa, por exemplo, compras em lojas como o Continente permitem, a partir de um certo montante, descontos no estacionamento. O mesmo acontece em outros parques de estacionamento, mesmo que fora de centros comerciais. Em todos estes casos, se optar pela Via Verde ao entrar, não conseguirá poupar com essas parcerias…

Enquanto a limitação anterior é normalmente bem conhecida, há outra vertente que costuma passar despercebida. Quando se opta pela Via Verde, paga-se desde que se entra no estacionamento até ao preciso momento da saída. O mesmo não acontece quando se retira o ticket, pois nesse caso paga-se o tempo entre entrar no estacionamento e pagar o ticket, não se pagando o tempo que demora a sair.

Esta última vertente pode até ser significativa, sobretudo quando precisa de colocar compras de alguma quantidade no carro, ou quando o estacionamento está um pouco mais longe. E todos sabemos que cada bloco de minutos fica bastante caro, até porque não é por qualquer razão que só a Sonae conseguiu obter em 2011 mais de 21 milhões de euros em parques de estacionamento, embora também fora de Portugal (pag. 51 deste documento).

Ainda mais complexo é controlar o momento da entrada e o período de tarifação. Pode até ser interessante pagar no piso -1, mesmo que o carro esteja no -2, se estiver para entrar no próximo bloco de tempo. Se quiser dar-se a este exercício, tenha todavia presente que há muitos parques de estacionamento em que a hora certa pura e simplesmente não existe, pelo que terá que controlar manualmente a hora de entrada…

Oru, Origami Kayak

Oru- the Origami Kayak from Anton Willis on Vimeo.

O peso numa viatura pesa geralmente também na carteira, e para quem tem um barco ainda pior. Este video demonstra o novo Oru, um Kayak dobrável que cabe na mala de um carro. Não é propriamente Origami, mas é bastante engenhoso.