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Fazer um robe de Jedi

Young Obiwan Kenobi

Young Obiwan Kenobi

Cá em casa temos um jovem cavaleiro de Jedi. Isto é um grande orgulho para mim como Geek que entendo que a fantasia e a imaginação são grandes influenciadores da felicidade de uma criança.

Esta tudo a correr muito bem para este carnaval. Fomos à loja das fantasias e comprámos uma de Jedi. Só que a fantasia não tinha o robe. Aquele casaco castanho até aos pés com um capuz é aparentemente algo que dá grande posição social entre a criançada.

Como não encontrámos uma capa que servisse, decidimos fazer nós uma. Em conjunto com a C.Ferro fomos tratar de arranjar um tecido que aparentasse ser o robe pesado de um cavaleiro de Jedi. Fomos também à procura na internet de algumas indicações de como fazer um robe de Jedi.

Começámos por tentar um corte mais direito. O Iron Man serviu de modelo, mas o resultado não era o pretendido, como podem ver na imagem.

Jedi robe - Teste 1 no Iron Man

Jedi robe – Teste 1 no Iron Man

O robe de Jedi ficou muito tubular e não se parecia nada com o original O blog Simplisticly Sacy pareceu-nos ter as melhores instruções de como fazer um robe Jedi para crianças. Por isso, adaptámos-nos às instruções e fizemos novo teste.

Simplisticaly Sassy - Jedi Robe

Simplisticaly Sassy – Jedi Robe

O resultado com o desenho em sino era completamente diferente. O Iron Man já parecia um Jedi e ainda nem tínhamos feito as mangas.

Jedi robe - Teste 2 no Iron Man

Jedi robe – Teste 2 no Iron Man

Esta era a nossa primeira experiência em costura, mas eu e a C.Ferro queríamos que corresse o melhor possível. Uma boa prática quando se trabalha com tecido é fazer primeiro um molde em papel para testar tudo. Fizemos por isso um molde em papel em tamanho real que testámos no jovem Jedi.

Jedi robe - teste da manga

Jedi robe – teste da manga

Depois de vários testes com o papel, uns mais bem sucedidos que outros, usámos os moldes para marcar o tecido com um lápis de cera branco. A marcação a branco indica o sitio onde passará o fio que vai coser definitivamente as várias partes, por isso o corte do tecido é feito cerca de um centímetro para fora da marcação.

Jedi robe - marcação do tecido

Jedi robe – marcação do tecido

Antes de começarem a coser o tecido definitivamente, fizemos o que se chama alinhavar. Alinhavar é dar uns pontos que se limitam a prender o tecido na sua posição final, mas ainda sem o objetivo de ficar aí definitivamente. Isto permite que qualquer defeito detetado possa ainda ser corrigido em mais um teste.

Jedi robe - alinhavar antes de coser

Jedi robe – alinhavar antes de coser

Depois de alinhavado no lugar, o tecido está muito mais fixo o que permite detetar e corrigir defeitos antes de ser definitivamente cosido na posição final. Depois de uma prova final, podemos começar a coser.

Robô de Lego com código Free Open Source Software

Robô comandado pelo computador

Robô comandado pelo computador

Uma das coisas que fui encontrar no Lisbon Mini Makers Faire foi um robô construido com Lego e controlado por software de código aberto e livre. Este tipo de iniciativas é de seguir.

O robô era controlado por um Arduino e alguns comandos em tempo real. O interface gráfico do utilizador podia ter os comandos que víamos ou outros que quiséssemos configurar. O meu filho mais velho esteve a alterar alguns dos ecrãs e a experimentar o comportamento deste robô, mas o mais novo já não lhe ligou.

Robô comandado pelo computador

Robô comandado pelo computador

Os comandos enviados em tempo real para o robô faziam do computado o interface que habitualmente, nos carros telecomandados, é um objeto físico com uma antena e muitos botões. A ideia é que para além de configurar o ecrã se construam também novas funções, como acender luzes ou tocar músicas. O conjunto resulta numa ferramenta educativa para crianças e adultos que se queiram iniciar e criar o seu primeiro robô comandado à distância.

Robôs infante para educar as crianças

Robôs Infante

Robôs Infante

Este foi um dos inventos que vi no Lisbon Mini Makers Faire e que nos detiveram mais tempo. Os miúdos podiam brincar os dois, cada um com o seu robô e ao mesmo tempo estavam a treinar as suas capacidades lógicas.

Sobre os robôs e o interface gráfico de utilizador não há muito a dizer. As crianças programam cada passo que o robô dá na grelha num interface gráfico de utilizador que corre num normal browser de computador e que é servido a partir de um Raspberry Pi e os robôs, programados para uma placa já construida pelos seus autores, respondem aos comandos em pilha, seguindo por cima das linhas negras do chão as instruções que lhes são passadas.

Infelizmente, como outras coisas em Portugal, os robôs não passam do protótipo para a produção porque estão a aguardar licenças, taxas e taxinhas, mas também porque ninguém respeita calendários em Portugal e a campanha de media que lhes estava destinada ainda não viu a luz do dia. Gostava bastante que estes robôs aparecessem em breve para que servissem de oferta para as crianças cá de casa evoluírem ainda mais o seu gosto pela eletrónica.

Lisbon mini makers faire

 Lisbon Mini Maker Faire

Lisbon Mini Maker Faire

Fui este fim de semana à mini-feira de fazedores de Lisboa. Uma iniciativa do Sapo no Pavilhão do Conhecimento, e é um evento licenciado a terceiros, mas feito pelo mesmo grupo que faz o Codebits. A iniciativa é espetacular para os geeks como eu. Diverti-me à brava a ver todas a pequenas coisas de que já tinha visto tanta informação na internet.

Vi muitas impressoras 3D, muitos computadores, muitos Arduinos, muitos Raspberry Pi e algumas coisas novas de que falarei noutros posts. A ideia de juntar estes criadores todos no mesmo espaço é de louvar. Os verdadeiros negócios não existem sem que alguém estude e evolua primeiro um conceito antigo ou invente algo de novo.

O evento tinha muitas das coisas que já tinha visto no site Hackaday, muitos portugueses a tentarem explorar os resultados de experiências anterior, mas também muitas tentativas de evolução:

  • Instrumentos caco-fónicos criados a partir de equipamentos eletrónicos;
  • Robôs para crianças;
  • Pranchas em madeira para skates de gente crescida que custavam cerca de 200€ sem as rodas;
  • Impressoras 3D de 500€ com acrescentos feitos na própria impressora; e
  • Protótipos de caixas de entrega de medicamentos que só entregavam a dose correta na hora certa.

Muitas destas coisas não passariam no Shark Tank. São só ideias em experiência. Produtos inacabados, mas feitos de grande entusiasmo e dedicação dos seus autores, mas só isso. Para criar empregos, valor, negócio, tudo o que vi necessitava de orientação à venda. Engenharia e planeamento para lá da criação do objeto. Para que aqueles criadores transformem os seus negócios em sucessos terão ainda de criar um nome, uma campanha de mediatização, um canal de distribuição, uma linha de produção… Tanta coisa que se eu estivesse no Shark Tank diria: Estou fora. Voltem daqui a um ano.

Coisas que podem fazer nas férias com as crianças

Tenda na praia com pranchas

Tenda na praia com pranchas

As férias do verão podem ser um momento desesperante para a rapaziada mais nova: Tanto tempo para fazer o que querem, mas nada para fazer. Este argumento do desespero é rapidamente desmontado com uma lista de coisas a fazer.

Aqui em casa já tivemos a nossa sessão terapêutica para resolver esta questão. As crianças precisam apenas de alguma orientação. Brincar é uma simulação da vida real, mas com mais piada e intercetada por visitas do super-homem e do Luke Skywalker. Para resolver o impasse as crianças tiveram de fazer uma lista de todas as coisas que queriam fazer nas férias. Na falta de ideias para incentivar as vossas crianças, junto-vos a lista de possíveis brincadeira:

E se de repente uma revista lhe oferecesse um telemóvel

Há empresas capazes de tudo para publicitar os seus produtos. Esta empresa queria oferecer o acesso à informação na sua conta de Twitter dentro de uma revista e o que é que fez? Colocou um telefone dentro da revista.

Os senhores do vídeo vão passar um bom bocado a desmontar tudo para descobrir um clone de Android lá dentro. Cá por casa já desmontámos brinquedos oferecidos no McDonalds para retirar peças, como leds e sensores, e fazer com elas outras coisas, mas nunca nos calhou um telemóvel inteiro.