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Polvo com mais e menos de 2 Kg

Cá em casa gostamos muito de polvo, mas dado o preço, não é uma compra habitual. Por isso, aproveito normalmente as boas promoções para comprar.

Há outro truque que utilizo para comprar mais barato. Como o preço do polvo tende a ser proporcional ao seu peso, e como um polvo maior é mais apetecível, a ideia é comprar um polvo no limite superior do intervalo de peso. Habitualmente compro polvos entre 1 e 2 Kg, pelo que tendo a escolher polvos próximos de 2 Kg.

De vez em quando sai-nos uma pequena lotaria. Como a imagem documenta, num exemplo de há uns meses atrás, comprei um polvo de 2.264 Kg, mas ao preço de 1 a 2 Kg. No Continente, a diferença de preço do quilo entre os dois intervalos de peso é normalmente de dois euros, pelo que na compra deste polvo poupei mais de quatro euros, quando comparado com a compra de um polvo do mesmo peso, mas cobrado ao preço de 2 a 3 Kg…

Tem mais ou menos de 2 Kg

Tem mais ou menos de 2 Kg?

Os Velhos do Restelo

O Velho do Restelo

O Velho do Restelo

Mónica Duarte, no seu blog há dias, indignou-se contra a introdução de máquinas de pagamento automáticas nos hipermercados. Segundo ela, nunca as usa, “nem que estejam vazias e uma longa fila nas outras”. E investe também nas críticas às portagens pagas de forma automática nas auto-estradas, e só as utiliza “só se não houver uma com funcionário aberta”. E as leitoras contribuíram com outras formas de geração de emprego, que incluem exemplos como deixar as coisas desarrumadas de propósito no McDonalds para que um empregado vá limpar a porcaria que fizeram! Só faltava mesmo aí a falácia da janela partida.

O argumento principal é “que isto é uma maneira de acabar com empregos essenciais nestes tempos tão difíceis”. Há 300 anos atrás, em plena Revolução Industrial, muitos países fecharam os olhos a esse grande avanço civilizacional. Não precisavam das máquinas! A mesma filosofia seguiu Salazar no Estado Novo… Que Camões ilustrara tão bem com a figura do Velho do Restelo!

Para quem não gosta tanto da História, há exemplos bem mais recentes. O Multibanco é um deles, mas muitos bancários perderam os seus empregos. Quando se vai para o aeroporto, o check-in vai feito de casa, mas as pessoas que faziam check-in nos aeroportos também perderam os seus empregos. E já alguém se lembra das pessoas que vendiam os impressos dos impostos, e que depois nos recebiam, agora que os entregamos via net? E já alguém pensou quantos portageiros seria necessário contratar se não houvesse Via Verde?

Eu pessoalmente utilizo estas opções tecnológicas sempre que posso. Todas estas opções tecnológicas, de há vários séculos para cá, libertaram o Homem do trabalho mecânico, repetitivo e pouco interessante. Com isso pudemo-nos dedicar a profissões mais interessantes. Ganhamos tempo e melhor qualidade de vida! Perdemos algumas profissões, onde grassava o desperdício da criatividade e inteligência humana. Eu por mim, prefiro continuar no avanço civilizacional, de que argumentar que devemos pegar todos numa enxada, e voltarmos aos tempos pré Revolução Industrial!

Barómetro do Consumidor com a Google


A amiga Laura H. alertou-me para o Barómetro do consumidor suportado pelo Google. Este barómetro promete oferecer a quem nos vende informação sobre a forma como compramos:

  • Compramos online? ou
  • Pesquisamos online o que compramos nas lojas lá da rua?

Enquanto para a poupança parece pouco, para quem queira melhorar a sua situação empreendendo, ter como avaliar previamente a possibilidade de sucesso é essencial a uma boa decisão. Os resultados são exportáveis em CSV ou PDF para usarem no vosso plano.

Reclamar sempre com o objetivo em mente

Doseador com tubagem curta por Laura H.

Doseador com tubagem curta por Laura H.

A amiga Laura H. alertou-nos para uma situação que vale a pena reclamar. Quando comprarem embalagens com distribuidor ou doseador, verifiquem que o tubo chega mesmo lá ao fundo:

Uma quantidade considerável do produto será sub aproveitada uma vez que o tubo não alcança o fundo da embalagem. Estratégias de venda que insultam a inteligência.

Mas a amiga Laura H. não se ficou pelo comentário e foi exigir os seus direitos, reclamando:

Reclamação feita e foi-me devolvida embalagem novinha em folha e com o tubo até ao fim. Terá sido problema de fabrico do lote. Vale sempre a pena reclamar.

 

Ainda sobre o e-fatura

e-faturas

e-faturas

Ainda por causa do e-fatura, mantive o interesse nas matérias acessórias e noticias avulsas sobre faturas que foram surgindo. A nova legislação já gerou muita conversa:

E na altura nem referi que o Governo irá conseguir com este esforço manter uma base de dados com os nossos padrões de comportamento no consumo, o que é de estranhar tendo em conta o meu ódio de estimação contra invasões de privacidade dos Governos sobre os cidadãos.

O resumo do que fiquei a saber fica aqui:

Uma nota a quem se vir confrontado com um representante da autoridade a exigir a apresentação deste ou daquele documento:

  • Terá de haver causa provável para o fazer;
  • Não são obrigados a incriminar-se a vocês mesmos;
  • O agente da autoridade terá de estar a atuar no âmbito das suas competências.

Esta última nota vem da lembrança feita pela amiga @fcancio numa explicação que ela própria oferece à Polícia Municipal dos seus limites de atuação. Convém ir lembrando que isto ainda não é como a lei a oeste de Pecos.

Obsolescência programada

Quantas vezes o leitor se deu conta que um aparelho avariou pouco depois de terminada a garantia? Ou que quer utilizar uma impressora que funciona bem, num novo computador que não a suporta? Ou tem um telemóvel antigo, para o qual já não consegue encontrar uma bateria? Ou quer uma daquelas lâmpadas incandescentes, que dantes eram muito baratinhas, mas que agora já não se vendem?

Os exemplos anteriores já me ocorreram todos. O conceito de obsolescência programada está omnipresente na nossa sociedade, mas praticamente não damos por ele! A sociedade de consumo é o ambiente propício à disseminação desta prática, que tem já décadas de existência. Antes de abordarmos em maior detalhe esta questão, deixamos aqui um documentário realizado em Espanha, que nos introduz de forma detalhada o exemplo da obsolescência programada.