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Sacos para o lixo

Agora que os hipers deixaram de dar sacos gratuitos para enfiar o lixo, eu e os leitores, temos um problema. Aqueles que puderem optar por compostagem, tenham apenas cuidado com a legionella. Os restantes, como eu, vamos ter que enfiar o lixo noutros sacos…

As alternativas mais baratas de sacos comprados que referimos estavam na casa dos 3 cêntimos. No passado fim de semana, consegui todavia uma grande melhoria no Continente, melhor mesmo que o valor referido do Jumbo, embora seja uma oferta que não está online. São 50 sacos de 20 litros por 1.29€, ou seja 2.58 cêntimos por saco:

Sacos de lixo baratos

Sacos de lixo baratos. Será que ainda há mais baratos?

A ideia de que a taxa de 10 cêntimos é boa para o ambiente é por isso duvidosa. Estes sacos para o lixo não são bio-degradáveis, ou qualquer coisa degradável-like… Mas são uma das alternativas que nos restam para enfiar o lixo…

Há outras alternativas: reutilizar um saco mais resistente para enfiar o lixo, e depois descarregá-lo para dentro do caixote de lixo na rua. Vai conspurcar aquilo tudo, o que vai obrigar os SMAS a lavar aquilo mais vezes. Vai ter que também lavar os seus sacos de lixo reutilizáveis, gastando dinheiro na água. É capaz de ficar mais barato para si, mas o incremento de focos infecciosos, e o regresso a um estilo de vida de há décadas atrás, não me atrai…

Mas, há outras hipóteses. A que vamos seguir cá em casa é reutilizar/reciclar os sacos de plástico que permanecem gratuitos. Neste caso, estou a falar dos que são utilizados para embalar a fruta. Não são tão grandes como os anteriores das compras, mas nalguns casos até são mais resistentes e estanques!

E como se conseguem sacos destes? Fácil! Compra-se mais fruta e legumes! O que até não deixa de ser saudável… No passado fim de semana ensaei a táctica: muita variedade de fruta e legumes dá direito a muitos sacos de plástico. Deixei até de comprar cenouras que vinham embaladas, para ficar com mais um saquinho:

Sacos de plástico que serão reciclados para o lixo

Sacos de plástico que serão reciclados para o lixo

Mas a táctica pode ser melhorada, sem entrar pela táctica de extraviar sacos do hipermercado, o que iria imediatamente contra os meus princípios. Mas, que eu saiba, comprar uma única maçã não é crime… E se me apetecer comprar outra macã a seguir, serei obrigado a juntar e pesar as duas maçãs? É claro que estarei a pagar o peso dos sacos, mas ainda assim, deve sair mais barato que os sacos de 20 litros…

Fila Única no Continente

Imagem retirada daqui

Fila Única no COntinente (imagem retirada daqui)

Os hipermercados Continente têm nos últimos meses implementado o conceito de “Fila Única” nas caixas. Passados estes meses todos, esperava que os problemas que criou estivessem resolvidos, ou que então abandonassem a ideia. Nem uma nem outra aconteceu…

Quando vi esta ideia pela primeira vez, nem queria acreditar na trapalhada! Mas fiz logo ali um desafio a mim mesmo: testar a fila. O teste é muito simples: fixar a pessoa que entra a seguir no fim da fila única, e ir para outra caixa normal, ou vice-versa, e depois controlar essa pessoa e verificar se compensa ir para a fila única ou não?

Com excepção de uma única vez, provei sempre que a fila única é mais lenta! Se vou por uma caixa normal, a pessoa que estaria no meu lugar na fila única, tipicamente está a colocar objetos no tapete da caixa quando já estou a sair do hiper. Se vou pela fila única, a pessoa da caixa normal que estava na posição onde eu estaria, está sempre cá fora primeiro! A exceção ocorreu uma vez em que tive mesmo que ir para a fila única, porque as restantes caixas da zona da alimentação estavam fechadas e tive que esperar na maldita fila, sem nada poder controlar… Para minha grande surpresa, quando saí da caixa da fila única, e percorri o restante corredor das caixas junto à entrada, deparei-me com duas caixas abertas, sem ninguém!

O conceito em si não me repugna. O problema é que se forçou esta estratégia sem adaptar o espaço. Há a fila única, e depois há dois espaços, um para nos degladiarmos no acesso às caixas e outro para circular entre as filas dos produtos do hipermercado. E o que assisto em períodos de menor frequência (nunca vou ao hiper nos períodos de maior congestionamento) já é de bradar aos céus, quanto mais nos períodos de maior confusão (relatos na Internet dizem como é).

Depois, a chamada a cada caixa acontece de forma muito ineficiente. Tipicamente, quando o cliente que lá está já está na fase do pagamento. Quando somos chamados, é o stress total, para descarregar o carrinho, ouvir a pessoa da caixa a suplicar pelos cartões, e a tentarmos desviar o carrinho para que outros consigam passar por nós, com destino a outra caixa.

E a ineficiência está aqui: não só a pessoa da caixa não está a fazer nada, como o Continente não está a facturar. E nós a desesperar, descarregando o carrinho! Nem para olhar para as chiclets dá… Nas caixas normais, ainda espreitaria as revistas ou estaria já a ajudar a embalar as compras e a metê-las no carrinho, mas não, continuo a descarregar o carrinho…

Nas experiências que tenho feito, e enquanto controlo a pessoa que me substitui na outra fila, tenho perguntado sempre a mesma pergunta à pessoa da caixa: “quando acaba isto da fila única?”. A resposta é sempre a mesma, a revelar um brainwashing incrível: que a fila única é o máximo! Quando lhes conto as experiências, e lhes mostro onde pára a pessoa no meu lugar, na outra fila, ficam de repente mudas. Não dizem mais nada até ao fim… Revelador…

É claro que o Continente deve ter uma perceção muito clara dos resultados. Bastará consultar as vendas por caixa. Mas nunco o irão revelar. E dificilmente também reverterão rapidamente o erro, até porque se acabarem com a fila única, toda a gente perceberá o que é evidente. A estratégia deve estar a passar por optimizar a fila única, mas parece que cada vez está pior! Até porque há outros casos conhecidos de confusões com filas únicas. O que leva à questão se não haverá outras razões para isto da fila única? Porque como vimos no caso das bagagens dos aeroportos, pode haver outros objectivos escondidos… Os hipermercados são conhecidos por utilizar estratégias de compras muito conhecidas, e uma manobra simples como esta pode obrigar os clientes a passar por determinadas zonas, como na excepção que referi acima, só para dar um exemplo. Ou pode ser apenas uma simples estratégia para reduzir os trabalhadores nas caixas…

133ª fila: a da caixa única nos supermercados e dos problemas com a eFatura

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa decidiu reclamar. Reclamou porque a fila única no supermercado não funciona e porque a eFatura não o deixou reclassificar a fatura do dentista como sendo uma fatura de saúde.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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132º selo: o da oferta da faca e dos números 760

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa concluí a coleção de selos do supermercado para ganhar a faca. Terminamos a falar dos números 760 e de como, se ligarem já, ainda se podem habilitar a ganhar UM!!! AUTO!!! MÓVEL!!!! Não. era a brincar…

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Oferta de faca

Como os leitores sabem, cá em casa compramos a maioria das coisas no Continente. Habituei-me a aproveitar as promoções, e embora saiba que também há boas pechinchas noutros locais, para mim o factor tempo é igualmente determinante…

Aqui há uns tempos, o Continente ofereceu uma caderneta para colarmos selos. Por cada 20€ em compras, o Continente passou a oferecer um selo. A caderneta tem 25 selos, pelo que é fácil perceber que é preciso um volume de compras significativo para completá-la.

Em troca de um conjunto de selos, o Continente ofereceria determinadas facas da Thomas. Na realidade, seria possível aceder a facas mais interessantes, pagando um valor suplementar. Descobri depois que estas promoções também existem lá fora.

Não sou de recolher tralha facilmente, mas comecei a coleccionar os selos desde o início. Não contava chegar ao valor necessário, talvez chegasse a uma das facas mais baratas. Não pagaria provavelmente o valor suplementar. Mas, finalmente, completei uma caderneta completa, que me deu origem a uma faca do Chef:

Faca do Chef da Thomas

Faca do Chef da Thomas

Normalmente, fico longe dos objectivos que nos impoem para ficar com mais um objecto em casa. E não sou de pagar os tais suplementos. Mas, desta vez, fiquei com mais uma tralha…

Quando os nossos filhos preferem o produto mais barato

Golden Grahams

Golden Grahams

Golden Grahams é o produto que foi popularizado pela publicidade. São quadrados de cereais com mel para tomar ao pequeno almoço. As crianças pediam. Os pais compravam.

Em casa, os cereais são guardados numa caixa de plástico, por isso, depois de removidos da embalagem de origem e passados para essa caixa, não passam de quadrados de cereais e mel. O investimento em marketing para condicionar a escolha deixam de ter influência no cliente.

Honey Squares do Continente

Honey Squares do Continente

Recentemente fizemos um teste. Comprámos estes Honey Squares e colocámos na caixa sem que as crianças vissem. As crianças comeram da nova marca e gostaram.

Enquanto estavam a comer dos Honey Squares, contámos o que tínhamos feito e pedimos que escolhessem os que preferiam: Se os que tinham comido antes ou estes novos que estavam a comer. As crianças disseram que preferiram mesmo os novos. Aparentemente as crianças deram pela diferença, não reclamaram e a escolha foi consciente.

Quando perguntámos porque é que preferiam os novos ainda ficámos mais espantados com a justificação. Segundo as crianças, os Honey Squares não são tão doces como os Golden Grahams. O preço dos Honey Squares no dia em que tirei as fotos era menos € 1,40 do que os Golden Grahams. Por cada kilo de produto a diferença é de quase o dobro.

No Poupar Melhor não temos uma categoria para pais babados, mas esta escolha consciente dos dois miúdos fez-nos muito felizes e a poupança associada mereceu ser aqui relatada.