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O diabo está nos detalhes

Lata de cogumelos

Lata de cogumelos

Aqui em casa nem sempre os cozinhados são feitos com ingredientes frescos. quando fazemos um Strogonoff usamos os cogumelos de lata. Este cozinhado consiste em juntar numa frigideira carne com um mínimo de vegetais e juntar natas.

Quando compramos, nem olhamos bem para a lata. É uma escolha mais pelo tamanho que pelo rótulo. Quando usámos é que reparámos que o conteúdo da lata era menos de cogumelos que o resto. O conteúdo líquido, a informação que se encontra na frente da lata é bastante inferior ao conteúdo depois de escorrido. Os cogumelos são menos de 50% do conteúdo da lata.

Lata de cogumelos depois de escorrido o líquido

Lata de cogumelos depois de escorrido o líquido

Fiscalidade Verde e sacos de plástico

Nem tudo o que é verde é de confiança...

Nem tudo o que é verde é de confiança…

Ontem foi dado a conhecer o relatório preliminar dos princípios orientadores da reforma da fiscalidade verde. É um extenso documento de 430 páginas, mas que se resume a uma única ideia: aumento de taxas e impostos para os consumidores!

O pior de todos os exemplos que vi referenciados é relativo aos sacos de plástico que utilizamos nas compras. As notícias referem que o Governo quer taxar CADA saco de plástico em 10 cêntimos!!!

Ontem fiz um inquérito às pessoas minhas conhecidas. Foram apenas 6 as pessoas contactadas. Mas todas me afimaram que utilizam os sacos dos hiper/supermercados para enfiarem o lixo nos contentores. Este é um claro exemplo de reutilização, uma das máximas das boas práticas ambientais!

Ora, se me começarem a cobrar 10 cêntimos por cada saco de compras,  o que vou eu fazer? Simples: vou comprar sacos de plástico mais baratos para enfiar o lixo!

Aliás, uma pesquisa simples no Continente revela que há sacos para o lixo a 6 cêntimos! Ainda são caros, mas face à presente proposta, é quase metade! E levam 30 litros, bem mais que um saco de supermercado! E quase que aposto que não são biodegradáveis, como os actuais sacos que transportam as compras! E depois não se queixem que estas propostas não resultem…

Se é assim, onde estará a poupança para o ambiente??? Este exemplo viola imediatamente a primeira linha geral do documento de 430 páginas, na sua página 7:

  • A fiscalidade verde deverá funcionar como um estímulo à inovação e ao desenvolvimento sustentável contribuindo para conciliar a proteção do ambiente e o crescimento económico (“Crescimento  Verde”).

O que esta proposta merece é o contexto do exemplo que referi: ir pró caixote do lixo! Felizmente, todos têm até 15 de Agosto para exprimir a sua posição, através do email fiscalidade.verde@portugal.gov.pt. Aqui no Poupar Melhor abordaremos mais casos chocantes como este, em que aparentemente nos estão a tentar vender um futuro melhor, mas o que na verdade pretendem é roubar a nossa carteira, com o pretexto de que estão a proteger o ambiente!

Fazer Ketchup de emergência

Ketchup caseiro

Ketchup caseiro

Já não é novidade que somos apreciadores de hambúrgueres aqui no Poupar Melhor e também por causa da receita de bife com molho rosa daquele outro site, que uso o ketchup na minha comida, mesmo que isso implique ser perseguido por Nazis da comida e a minha excomunhão das seitas culinárias do Facebook, Twitter e Instagram.

Não sei como é que é convosco, mas dispenso as idas de última hora ao supermercado para ir comprar coisas de última hora. Desta vez era preciso ketchup. Os hambúrgueres estavam na mesa. A comida estava a esfriar. Só havia uma solução: Fazer o meu próprio ketchup. A receita é básica e os ingredientes contrariam a escandaleira que se cria em torno deste molho. Fica aqui a receita feita a olho para a emergência:

  • 1/2 dl de Tomate em calda;
  • 1 colher de chá de Worcester sauce (Molho Inglês);
  • 1 colher de chá de Vinagre branco;
  • 1 colher de café Açúcar; e
  • Sal fino a gosto.

Não se cozinha. Não se pesa. Não se passa. Mistura-se num recipiente e coloca-se o sal a gosto.

Misturar o ketchup caseiro

Misturar o ketchup caseiro

Maximizando descontos no Continente

A semana passada recebemos um SMS do Continente dizendo que poderíamos acumular 10€ em cartão, se efectuassemos 50€ de compras. 20% de desconto pensei imediatamente, bastante melhor que os tradicionais 10% dos cupões que enviam para casa…

O problema desta promoção é primeiro ter a certeza que se chega aos 50€. Já vi pessoas nas caixas a comprar pastilhas à toa, ou pior, a pedirem-me para esperar um pouco, para irem buscar qualquer coisa mais!

A minha estratégia, nestas circunstância, é ir somando o valor das contas. Eu faço-o de cabeça, mas também se pode recorrer a outros métodos. É preciso todavia muita concentração para ir somando e absorvendo os bons negócios… No passado Domingo, quando cheguei à caixa, tinha ideia que iria ter um valor de 50.75€. Contado por baixo, para não arriscar… Como se pode ver pela imagem abaixo, não ficou muito longe:

Pouco acima dos 50.75€ contados

Pouco acima dos 50.75€ contados

Mas, isto de ficar com 10€ em cartão com uma compra de 50€ tem mais que se lhe diga. Como se pode ver pela imagem abaixo, rapidamente a taxa vai descaindo com o valor das compras. É nisso que provavelmente o Continente também aposta, pois poucos serão aqueles que ficam próximo do topo:

Taxa de desconto variável

Taxa de desconto variável

E, depois, há aquilo que se compra. No caso do passado fim de semana, para além das coisas para a semana, acabei por açambarcar promoções, neste caso de “Super Preço”. Foram 17.19€ de poupança. Em cartão fiquei com 14.04€. A taxa de desconto foi assim de cerca de 45%, não entrando em conta com o truque das percentagens em cartão!

Finalmente, fiquei ainda mais feliz porque alguns produtos estavam mesmo em valores muito baixos e mesmo mínimos. O produto que acabei por açambarcar em maior quantidade foram os cereais de chocolate que habitualmente consumo. Têm um prazo de validade longo, que ajuda ao açambarcamento. Estavam a 0.84€ por embalagem, batendo o meu anterior recorde de 0.85€. Tradicionalmente, tem estado acima dos 1.10€. A tudo isto há que somar os 20% adicionais do desconto…

Um dia de compras para recordar!

O computador tem sempre razão?

Conforme referi neste artigo, o Continente não me aceitou um dos talões que me havia dado, há umas semanas. Perante a minha queixa, a máxima de que “o cliente tem sempre razão”, transformou-se numa de “o computador é que tem razão”, quer na caixa, quer no Atendimento ao Cliente!

Quando uma semana depois voltei ao Atendimento ao Cliente, com as provas que havia apresentado no artigo anterior, manteve-se a máxima de que “o computador é que tem razão”. Mesmo quando a pessoa que me atendeu ligou a alguém, a máxima anterior manteve-se!

Quiseram-me ficar com o talão, para tentarem resolver o problema. Mas eu não larguei as minhas preciosas provas! Lá fizeram então uma fotocópia…

A semana passada recebi o SMS seguinte:

SMS que recebi do Continente

SMS que recebi do Continente

Afinal, o computador nem sempre tem razão, pelo menos o do Continente. Como é fácil de perceber, a questão nem sequer são os 96 cêntimos que recuperei, até porque perdi muito tempo com isto. Talvez sirva para o Continente afinar os seus sistemas informáticos, até porque verifiquei várias queixas semelhantes no Facebook. E serve igualmente para outras situações em que nos dizem que o computador tem sempre razão, como a que agora estou envolvida com a GALP, por causa de um talão emitido no mesmo dia… Vamos lá ver como corre este!

Continente perde rasto a talões

Como os leitores saberão, sou um cliente habitual do Continente. Há dois fins de semana, havia comprado uns itens com desconto, e ao pagar recebi um daqueles talões de desconto adicionais que o Continente atribui aquando da compra:

Talão de Desconto

Talão de Desconto

A mensagem do fundo do cartão não é a habitual, mas também não era para mim uma novidade. Mais surpreendente era a mensagem na factura simplificada, algo que nunca havia visto antes:

Mensagem enigmática na factura

Mensagem enigmática na factura

A minha preocupação, na altura, foi certificar-me que os descontos não se haviam perdido, o que confirmei no dia seguinte. E ficaram por aí as minhas preocupações.

Neste fim de semana que passou, fui outra vez às compras. E comprei umas latas de pêssego em calda. Para minha grande surpresa, na caixa o talão não passou:

Talão não passou

Talão não passou

Depois de tentar várias vezes, a simpática senhora da caixa telefonou a alguém, mas o veredicto foi claro: o talão não pertence a este cartão! Perante a alternativa de esclarecer isto no apoio ao cliente, lá me mentalizei na perda de mais tempo. Mas insisti! No apoio ao cliente o veredicto foi o mesmo: o computador diz que o talão não é meu! I’ll be back, garanti-lhes…

O problema do Continente é que eles próprios referem nas facturas os talões que emitem. Quando cheguei a casa, foi só confirmar o óbvio na factura anterior:

Talão emitido

Talão emitido, mas sem rasto…

É só comparar o segundo código desta imagem anterior, com o código da primeira imagem acima. São o mesmo! Tudo o resto obviamente bate certo, nomeadamente o prazo de validade do talão. No próximo fim de semana, lá voltarei ao Apoio a cliente, para lhes provar que o computador deles anda a perder o rasto aos talões que emite…