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Segurança de MacBooks

Existe um mito muito significativo no mundo dos computadores, de que os computadores da Apple são totalmente seguros, e que não existem vírus ou problemas com eles.

Acontece que os atacantes normalmente dedicam-se a quebrar aquilo que lhes dá mais rendimento, pelo que os MACs não eram propriamente um alvo interessante. Nos últimos tempos tal está todavia a mudar…

O vídeo abaixo, retirado da mesma conferência de hackers que referenciamos neste artigo sobre o Copyright, é de uma apresentação de Trammell Hudson, sobre o que ele designou de Thunderstrike. Como podem eventualmente constatar, é EXTREMAMENTE técnico…

Resumindo, se tem um MacBook com Thunderbolt, o ataque é indetectável, impossível de evitar e persistente, se se lhe ligar um equipamento Thunderbolt infectado. Por isso, restrinja ao máximo a utilização de equipamentos discutíveis no interface Thunderbolt, e não o deixe utilizar por estranhos…

Quando os fabricantes não são responsáveis pelos próprios erros

Gargoyle WiFi

Gargoyle WiFi

Por causa do que foi publicado recentemente sobre a vulnerabilidade dos routers domésticos, lembrei-me de ir buscar os apontamentos que aqui fiz sobre a criação de repetidores WiFi com o Gargoyle. Quando os fabricantes deixam de fazer atualizações de manutenção ao vosso equipamento, os erros posteriormente identificados, mesmo que possam provocar falhas de segurança, não são corrigidos, o que nos deixa vulneráveis por falta de suporte. Isto pode acontecer também ao vosso equipamento WiFi.

Os fabricantes deveriam ser os primeiros a divulgar a falta de correção para o erro ou aconselhar os seus clientes a descontinuarem o uso do equipamento com o software que já não é mantido pelos fabricantes, mas qualquer uma das duas iria afetar a venda dos novos equipamentos. Seria má publicidade informar todos os seus clientes que tinham comprado um equipamento que era da mesma marca de um outro que agora era vulnerável.

A nossa opção é no fim de vida optar por firmwares open source para substituir o software obsoleto nos equipamentos. O Gargoyle não serve para todos os equipamentos WiFi, mas em opção podem, se o vosso equipamento estiver nesta situação, ver se está incluído na lista de equipamentos suportados pelo projeto OpenWRT, de onde o próprio Gargoyle é originário, ou pelo DD-WRT, outro substituto para o software que corre no vosso Router WiFi.

128º fator: a do rácio do gasóleo e dos equipamentos de comunicação em fim de vida

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana voltamos a falar do preço do gasóleo e de como a relação entre o valor do petróleo e o final do gasóleo pode indiciar deformações do funcionamento do mercado. Terminamos a falar sobre como alguns equipamentos eletrónicos podem ver o seu tempo de vida estendido.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Fim de vida do software nos equipamentos lá de casa

Misfortune Cookie

Misfortune Cookie

Recentemente lá foi publicitada mais uma vulnerabilidade em equipamentos domésticos. Desta vez nos routers domésticos de várias marcas. Este equipamentos são vendidos ao público geral e muito pouco tempo depois de abrirem a caixa, já os equipamentos estão vulneráveis. Neste caso em concreto a vulnerabilidade acontece porque estes equipamentos carregam no seu software de gestão servidores web, versões reduzidas, mas que acabam por estar vulneráveis a todos os ataques que os servidores de produção também estão, só que com menos investimento em manutenção. A vulnerabilidade só é explorável onde o serviço ficar disponível, mas se não entendem o que isso significa e como o impedir então passa a ser um problema.

O software que vem pré-instalado nos equipamentos lá de casa deve ser atualizado para corrigir os erros e as fechar vulnerabilidades descobertas após a compra. O acesso físico e eletrónico aos equipamentos deve ser mantido de forma conservadora e reservada. Os impactos desta e de outras falhas semelhantes são exponenciados pelo número de equipamentos disponíveis com potencial de conterem o software com a falha, mas também pelo desconhecimento do público em geral para a forma de a evitarem.

Ninguém nos dá formação para a necessidade de manter boas práticas de gestão dos nossos equipamentos, entre elas as de segurança. A nossa falta de conhecimento do funcionamento dos nossos equipamentos pode deixá-los expostos para que sirvam fins não previstos e mesmo essas não nos garantirão que isso não irá acontecer. Esta “funcionalidade não pretendida” a que chamaram Misfortune Cookie não é muito diferente de outras. Estes defeitos são provocadas por erros no controlo de qualidade do software provocadas pela falta de verificação de parâmetros recebidos.

Tudo o que tem software tem o potencial de sofrer dos mesmos defeitos que há muito conhecemos, mas atualmente o número de equipamentos disponíveis é muito superior e o esforço de os manter atualizados também. A informação sobre esta e outras falhas de software está disponível para consulta muito antes de sentirmos necessidade de reagir como utilizadores.

Se visitarem o site dedicado ao Misfortune Cookie vão perceber que esta falha em concreto até tem infográficos, listas de equipamentos afetados e outro tipo de informação. Os equipamentos identificados como podendo estar afetados pela vulnerabilidade são comuns em muitas casas, mas muitos utilizadores não voltam a aceder aos ecrãs de configuração depois destes serem configurados para uso, deixando as passwords por defeito, também elas disponíveis na Internet e por lapso abrindo ao exterior funcionalidades que não pretendiam nunca utilizar.

Muitos routers tem hoje em dia um site para os administrar que corre num servidor Web dentro do próprio equipamento. Este defeito em concreto só expõem os utilizadores que não temeram abrir o acesso pela Internet ao site de administração do seu router. O impacto pode acontecer quando o dono do router decidir abrir estes serviços no lado WAN (Wide Acess Network) o que não é muito diferente de outras funcionalidades dos equipamentos que os utilizadores nem desconfiam que existem e por isso não sabem como controlar.

Este tipo de serviços, tipicamente fechado quando o equipamento é retirado da caixa, deveria ser mantido fechado pelo utilizador e sem possibilidade de outro acesso que não fosse através de um cabo ligado diretamente ao equipamento.

Aventuras novas com mapas do Minecraft

Já não é novidade que aqui em casa há uns quantos fãs de Minecraft. O jogo tem um modo criativo que permite aos jogadores criar livremente as estruturas que entenderem, como se de uma espécie de Lego virtual se tratasse, mas o modo que temos jogado cá em casa é o modo aventura.

Neste modo os blocos não se podem destruir e é quando os blocos como botões, pistões e outros mecanismos mais sentido fazem. Depois de montado um cenário de aventura em modo criativo, os jogadores podem partilhar uma aventura.

Aqui em casa há criadores de mansões na árvore e grutas labirinticas, mas o modo criativo ainda não começou a ser explorado para transformar salas em armadilhas ou esconder soluções de puzzles atrás de uma horda de zombies. Assim, para termos seguindo a ideia de inventar brincadeiras novas com brinquedos que já temos, vou buscar aqui os mapas do Minecraft que escolhemos em conjunto para depois os explorarmos.

Mas afinal o que são os cabos que correm na nossa parede?

Ficha de telefone

Ficha de telefone

Já vos tinha aqui contado que andava à procura de uma forma de ligar por cabo as máquinas ao router ou mesmo um router a outro. A solução aqui de casa depende atualmente de um repetidor de sinal WiFi. A ideia era aproveitar a cablagem já existente nas paredes para ligar um router ao outro.

A experiência começa mal. Onde esperava encontrar uma tomada com 2 pares de fios, existe uma tomada com 3 pares. Voltámos ao inicio…

De acordo com a legislação, um cidadão não pode na sua fração autónoma alterar as instalações de telecomunicações. Para isso teria de ser um projetista ITED e um instalador ITED.

Cabos telefónicos de 3 pares

Cabos telefónicos de 3 pares