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Compactação de disco virtual

Sou um grande utilizador, profissional e pessoalmente,  de tecnologia de virtualização. Mas, um dos problemas que rapidamente se instalam, é a multiplicidade de cópias e backups, e dos problemas associados. À medida que vamos avançando na utilização de uma máquina virtual (guest), o seu disco vai aumentando, a fragmentação também, e quando se dá por ela, a dimensão do ficheiro pode ser muito elevada.

No meu caso utilizo o VirtualBox. As indicações abaixo são genéricas, pelo que deverão ser adaptadas a outras realidades. São igualmente genéricas, para serem executadas por quem conhece a tecnologia. Em particular, nunca se esqueça de fazer um backup antes destes procedimentos, acto muito simples em ambiente virtuais, pois basta copiar normalmente apenas um ficheiro.

Otimizar um guest Windows normalmente resume-se à desfragmentação do guest, à utilização de uma ferramenta que “zere” (encha de zeros) o resto do disco (eg. sdelete) e finalmente à utilização da ferramenta VBoxManage.

Otimizar um guest Linux é particularmente mais difícil. Em particular no meu caso, dado que utilizo muito o reiserfs, sendo que ferramentas desenvolvidas para ext[234] não são compatíveis.

O problema do Linux tem a ver com a forma como os vários tipos de filesystems tentam evitar a fragmentação. De uma forma geral deixam intervalos entre os ficheiros, e como o VirtualBox aloca pedaços de 1MB cada vez que se escreve numa parte do disco que ainda não está escrita, rapidamente o disco do host (computador onde o guest executa) ocupa muito mais espaço que o espaço ocupado no guest.

A solução neste caso passa por concentrar o disco do guest Linux. A técnica que utilizo passa pela utilização do GParted LiveCD, que permite entre outras coisas redimensionar partições. Depois de saber quanto é que o guest ocupa, redimensiono a partição para um valor apenas ligeiramente superior. Isto liberta o restante espaço do disco para uma partição vazia, eg. /dev/sda… a qual depois pode ser “zerada” com um comando do género ‘dd if=/dev/zero of=/dev/…’ No final, só é necessário voltar a juntar as duas partições separadas.

Antes ou depois deste processo, convém sempre “zerar” a partição de swap. O processo é bastante simples, sendo necessário desactivar o swap, “zerá-lo”, e voltar a criar uma partição de swap no final.

No final, é necessário executar a ferramenta VBoxManage, tal e qual como no caso do Windows.

A utilização desta combinação de procedimentos tem-me permitido compactar muito mais as minhas máquinas virtuais, que qualquer outra combinação normalmente divulgada na Internet. Na elaboração deste artigo, testei-a com uma máquina virtual de 11 GB, mas com apenas 2.9 GB ocupados no Guest. No final deste processo, consigo um ficheiro com 3.2 GB, e só não tem 2.9 GB, porque no processo de junção das duas partições no GParted, ele cresce dos tais 2.9 GB para 3.2 GB… Nas técnicas alternativas, não consegui baixar dos 4 GB.

Robô de Lego com código Free Open Source Software

Robô comandado pelo computador

Robô comandado pelo computador

Uma das coisas que fui encontrar no Lisbon Mini Makers Faire foi um robô construido com Lego e controlado por software de código aberto e livre. Este tipo de iniciativas é de seguir.

O robô era controlado por um Arduino e alguns comandos em tempo real. O interface gráfico do utilizador podia ter os comandos que víamos ou outros que quiséssemos configurar. O meu filho mais velho esteve a alterar alguns dos ecrãs e a experimentar o comportamento deste robô, mas o mais novo já não lhe ligou.

Robô comandado pelo computador

Robô comandado pelo computador

Os comandos enviados em tempo real para o robô faziam do computado o interface que habitualmente, nos carros telecomandados, é um objeto físico com uma antena e muitos botões. A ideia é que para além de configurar o ecrã se construam também novas funções, como acender luzes ou tocar músicas. O conjunto resulta numa ferramenta educativa para crianças e adultos que se queiram iniciar e criar o seu primeiro robô comandado à distância.

116ª zerada: a de zerar os discos das máquinas virtuais para poupar espaço em disco

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa continua a contar-nos mais peripécias com máquinas virtuais. As máquinas virtuais podem gastar menos espaço em disco que o espaço de disco virtual que está configurado, isso só acontece se o espaço da máquina virtual for gerido, o que tem de ser feito de forma diferente do que se faria se fosse uma máquina mesmo.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Como não limpar o disco no Apple OSX

Disk App - Clean & Create Free Space on your Drive

Disk App – Clean & Create Free Space on your Drive

Nunca temos demasiadas aplicações para limpar os discos da tralha toda que os programas lá vão deixando. Os discos no Apple OS X são conhecidos por acumularem  pouco, mas tal como outros sistemas operativos, quando o espaço em disco é pouco o sistema operativo perde muito tempo a arrumar a várias partes dos ficheiros. Por esta razão, limpar o disco é uma boa prática.

O The Unofficial Apple Weblog (TUAW) apresentava uma proposta de uma nova forma de limpar o disco por €0,89. Apresentavam-no como uma solução tão boa que decidi ir ler o que dizia sobre o tema:

  • Within a minute I had found an additional 31.34 GB to delete.” – TUAW – Steve Sande
  • Featuring a clean, minimalistic interface that looks like it was created by Apple’s own design team, Disk App is incredibly easy to use. It’s also very powerful.” – AppAdvice – Bryan Wolfe
  • Disk App is just about cleaning up space on your hard drive and it does so as simply as possible.” – LifeHacker – Thorin Klosowski

Tipicamente apoiamos aqui no Poupar Melhor o que é dito no TUAW e no Lifehacker, mas desta vez tenho de questionar. Porquê pagar €0,89 em algo que já temos gratuito como o Disk Inventory X?

Outra questão é a da indicarem constantemente nestes programas o espaço ocupado com os updates que fazemos com o iTunes aos iPhone e iPad, mas já fui à procura desses ficheiros e nada.

O mesmo para os backups dos mesmos equipamentos. O iTunes faz um backup por cada iCoisa. E é isso mesmo: 1 (um). Como em “uma única unidade”. Se têm duas iCoisas na vossa biblioteca de iTunes será isso mesmo que irão encontrar: 2 backups. O meu conselho é que não os apaguem. Darão imenso jeito se o equipamento avariar.

Ficheiros corrompidos

Nos muitos anos que levo trabalhando com computadores, muitos aspectos me têm surpreendido pela negativa. Mas o choque que se apoderou de mim nas últimas semanas é um dos maiores de sempre…

Recentemente, ao copiar uns ficheiros muito grandes para uma PEN, descobri que a cópia dos vários GB não era igual ao original! Foi tipo um excesso de zelo, mas o cálculo de hashs revelou que o ficheiro na PEN tinha uma hash diferente da do disco! As hashs são uma coisa complexa, uma espécie de prova dos nove muito avançada, mas simples de usar, e podem ler mais sobre elas neste link do Wikipedia.

A minha primeira reacção foi a hipótese de estar contaminado por um vírus, ou até uma coisa pior, tipo Stuxnet. Coisas muito feias, para quem perceba, ou não, de tecnologias. Rapidamente fui ver quais as diferenças entre os dois ficheiros, e fiquei surpreendido por ver que no ficheiro da PEN, estava um pedaço dum PDF, no meio de um ficheiro totalmente binário. Fiquei um pouco mais descansado, até porque a bateria de anti-vírus, e outros softwares de detecção, não deram indicações de contaminação. Mas, obviamente, continuava muito preocupado!

Uma pesquisa na Internet evidenciou-me que não estava sozinho! Neste longo thread pode-se ver relatos de pessoas com exactamente o mesmo problema que eu! Resumidamente, o problema parece estar relacionado com quem utiliza Windows 7 64 bits e PENs em NTFS. Algo mais contribui para isto, porque outras pessoas não experimentam o mesmo problema…

Nos últimos dias tenho feito testes exaustivos a este problema. Algumas pessoas apontam para a mudança das políticas relativas à PEN (Control Panel->Device Manager->Disk Drives), passando de “Quick removal” para “Better Performance”. No meu caso não resultou. A única coisa que parece ter resultado foi deixar de utilizar NTFS, para passar a utilizar FAT32, mas isso impede-me de utilizar ficheiros maiores que 4 GB, o que para mim é uma necessidade bastante significativa.

Para fazer esses testes, copiei muitas centenas de GB para uma PEN. Com NTFS, cerca de metade das cópias saem com um ou outro problema! Com FAT32 não consigo replicar o problema!

Este problema é muito significativo, pois não poder contar com as cópias dos nossos ficheiros é demais! Eu sou particularmente afectado, porque trabalho quase unicamente em ambientes virtuais, que exigem ficheiros de dimensões muito significativas. Estou em processo de ver outras implicações, nomeadamente a nível de backups… Que irei continuar a relatar por aqui.

Por isso, não dêem nada por garantido! Não posso garantir que o problema seja do Windows 7, mas que a Microsoft não fica bem no filme, não fica! Seja por questões profissionais, seja simplesmente em termos particulares (eg. videos e fotos), já pensaram no que é haver alguma coisa que vai corrompendo silenciosamente a V/ informação???

115ª desgraça: a da discussão religiosa e da cópia de ficheiros para USB em Windows

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa conta-nos o que aconteceu com um ficheiro grande que tentava copiar para um disco externo USB através do sistema operativo Windows.

Explicamos tudo o que pensávamos que sabíamos sobre a Lei de Murphy e de como não é uma lei, mas um conjunto de histórias de coisas se podiam correr mal, correram mesmo mal.

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