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Desfragmentar HFS+ no OSX

A Apple é muito clara quanto ao tema:

You don’t need to defragment or optimize your disk when you use Mac OS X. When writing files, Mac OS X optimizes your disk space and avoids fragmenting large files into smaller segments.

If your hard disk seems to be slower than it used to be, you may need to repair your disk.

Repair a disk

Na prática a fragmentação dos ficheiros é o resultado natural de apagar e escrever ficheiros ao longo do tempo de vida do disco. Todos os discos rígidos precisam num dado momento de serem reorganizados para que a informação seja guardada de forma sequencial e com isso o ficheiro seja lido mais rápido.

Se num disco guardamos os ficheiros A, B, C e D eles podem ser arrumados de forma diferente, consoante o espaço disponível no momento em que os guardamos, e o próprio espaço pode estar separado e não ser sequencial. No exemplo abaixo os __ representam o espaço vazio:

  • ______________________: Quando o disco está vazio;
  • AAAA__________________: Quando lá arrumamos o ficheiro A;
  • AAAA__BB______________: Quando lá guardamos o ficheiro B;
  • AAAAAABB__AAA_________: Quando aumentamos o ficheiro A;
  • AAAAAABB__AAA_CCC__DD_: Quando lhes juntamos o ficheiro C e D;
  • AAAAAABBCCAAA_CCC__DD_: Quando o ficheiro C muda de tamanho.

A reorganização tem melhores resultados se o disco que está a ser desfragmentado não estiver ao mesmo tempo a ser utilizado, isto porque o sistema operativo usa o disco para lhe colocar no disco aquilo que naquele momento não quer ter na memória volátil. Por essa razão, em muitas das aplicações que fazem essas operações pedem-nos que desliguemos todas as outras aplicações.

As operações de otimização de espaço e ficheiros em disco irão mover as partes vazias e os bocados de um ficheiro de tal forma que fiquem contíguos para que o acesso seja mais rápido por obrigar a menor distancia entre os pontos de leitura.

No Apple OSX a maior parte dos utilizadores vai dizer-vos que nunca o fez e é provável que até seja verdade. Eu pessoalmente nunca tive de o fazer. Se pesquisarem na App Store também não vão encontrar nada para desfragmentar discos.

Se realmente sentirem necessidade de corrigir a lentidão do vosso computador e estiverem convencidos que esta vem do disco OSX, arranquem da drive de recuperação e usem o Disk Utility para o verificar.

Rumores não confirmados indicam que todos os computadores com OSX vão ter problemas quando a ocupação atinge os 80%, pelo que quando começarem a ter uma ocupação que se aproxima desse valor, talvez seja altura de limpar o vosso disco, movendo para uma drive externa os ficheiros que deixaram de usar com tanta frequência.

Desfragmentar o disco

Desfragmentador a funcionar

Desfragmentador a funcionar

Desde que conhecemos os computadores pessoais, com o sistema operativo Windows, uma das estratégias habituais de optimização passa pela utilização do desfragmentador de disco. Uma ferramenta que habitualmente tem sido incluída com o sistema operativo.

Em Windows, o processo de desfragmentação muitas vezes traduz-se efectivamente numa optimização do sistema. À medida que vamos escrevendo no disco, introduzindo ficheiros novos ou alterando os existentes, a fragmentação dessa informação pelo disco vai sendo cada vez maior.

Com o avanço da tecnologia dos discos, todo o processo foi ficando mais complexo. Um disco moderno está muito longe de ser um espaço contíguo de informação, sendo que outros aspectos até são mais importantes, como a existência de múltiplos “platters” por disco. E isto já para não falar dos discos SSD, em que o processo de desfragmentação contribui mesmo para uma menor longevidade!

Para tornar a coisa ainda mais interessante, as versões mais recentes do Windows decidiram introduzir a desfragmentação automática. No meu caso, desliguei-a como a imagem acima referencia. Na verdade, o disco é grande, e não prevejo que a fragmentação seja um problema nos tempos mais próximos. E no meu caso, o que eu gostava mesmo é que quando o PC não está a fazer nada, que a luzinha do disco deixasse de piscar, o que não é o caso!  E tudo acontece por causa deste e doutros automatismos…

No meu caso, meses depois de ter desactivado o automatismo, voltei a analisar o disco. Mais de 12 minutos depois, e após roer furiosamente o disco, o resultado foi de 1% de fragmentação… Resolvi então optimizar o disco, tendo ficado mais duas horas! a trabalhar…

Assim, o automatismo vai continuar desligado. Se o fizerem também, não se esqueçam todavia que quando o disco se apresentar mais cheio, e o sistema Windows começar a ficar notoriamente mais lento, que uma desfragmentação poderá ajudar…

Consumo de electricidade de uma impressora

A impressora cá de casa (HP Deskjet 2050) era um dos equipamentos que me gerava algumas dúvidas em termos do seu consumo de electricidade. Por isso, foi submetida a uma análise de consumo, para determinar quanto me custa ao fim do mês. Na verdade, ela está quase sempre desligada, certamente à noite, quando leva com o corte por comando remoto. Mas, de vez em quando, lá fica esquecida, ligada em stand-by…

Consumo de impressora em stand-by

Como se pode ver pelo gráfico acima, a impressora tem um ligeiro pico de consumo quando é ligada na tomada, superando ligeiramente os 3 W, mas que dura apenas cerca de dois segundos. Depois estabiliza cerca dos 2.4 W, fase na qual ainda nenhum dos botões aparece com luz.

No momento em que se liga no botão, ela passa a consumir entre 4 e 5 W, no período em que há movimentação do carreto da impressora. Esse período de tempo dura quase 20 segundos, regressando depois a valores ligeiramente abaixo de 4 W. Passados 5 minutos exactos, a impressora “adormece“, passando a consumir ligeiramente mais de 3 W, sendo que a luz da impressora passa a ter uma intensidade muito menor, a indicar que está a “dormir“.

Uma das dúvidas que tinha era se ela “acordava” no meio do seu sono, mas durante mais de meia hora de funcionamento não se evidenciou tal hipótese. Após um pico para voltar a ligá-la, quando se carrega no botão de desligar, a impressora passa efectivamente a consumir menos, regressando aos 2.4 W do início do gráfico. Quase todo esse consumo é derivado do transformador, pois desligando o cabo do transformador da impressora, continua-se a consumir quase exactamente a mesma quantidade de electricidade!

Assim, pelos novos custos da electricidade para 2013, com o KWh a 0.1405 € + IVA, o custo anual de deixar a impressora a dormir é de 0.003 x 24 x 365 x 0.1405 x 1.23 =  4.54 €, sendo que se a desligar no botão, continua a gastar 3.63 €. Ainda assim, o melhor a fazer é continuar a cortar a energia, pois só assim a impressora deixa mesmo de gastar electricidade…

Mais espaço vertical no browser

Um dos problemas da utilização de ecrãs de computador cada vez mais largos, seja pela utilização de portáteis, seja porque os monitores de secretária são cada vez mais largos, é a cada vez menor altura vertical disponível para a visualização de páginas dentro dos browsers.

O problema é agravado quando se adicionam barras aos navegadores, havendo barras para todos os gostos, como a do Google, ou então doutros fabricantes, que nos são impingidas muitas vezes aquando da instalação de determinados softwares. No meu caso particular, a coisa agrava-se ainda mais pela utilização que faço de máquinas virtuais, sendo que dentro de uma máquina virtual fica ainda menos espaço vertical disponível, dado que não utilizo a função “Ecrã Completo”. E muitas outras situações haverá, nomeadamente quando se faz utilização de serviços de acesso remoto.

A solução que eu encontrei foi utilizar um addon do Firefox que me muda os tabs para o lado esquerdo do ecrã do browser, em vez de ocupar mais uma linha. Há várias alternativas, mas acabei por seleccionar o Tree Style Tab pois tem algumas funcionalidades das quais gostei particularmente. Uma delas é a possibilidade de agrupar vários tabs numa estrutura tipo “árvore”, permitindo mesmo que se escondam e/ou fechem todas de uma vez. Mas muitas mais existem…

Como já estava habituado a gerir muitos tabs no topo do browser, custou um bocadinho em termos de habituação, mas agora já não quero outra coisa!

O addon Tree Style Tab

Calculadora de Carbono na Caixa Geral de Depósitos

Calculadora de pegada de carbono

Calculadora de pegada de carbono da Caixa Geral de Depósitos

Ultrapassa-me por completo o que pode levar um banco a fazer uma Calculadora de pegada de carbono, mas já sabem que aqui no Poupar Melhor não resistimos a testar estas coisas.

O A.Sousa escalpeliza isto melhor que eu, mas lá fui até ao site experimentar os valores que devolvia e o resultado está abaixo.

A pegada de carbono do @designerferro

A pegada de carbono do @designerferro

Para obter aquelas três barras com um “Plano de redução” tive de inserir uma série de valores, muito pouco exatos como se o meu carro tinha mais ou menos de 2000 de celindrada. Parecem-me valores muito exatos para tão pouca informação. Digam-me vocês.

about:profile do Firefox

about:profile

about:profile

A Mozilla poderá estar a evoluir as funcionalidades do Firefox através dos add ons sem lançar novas versões do seu Browser. O exemplo disso é um add on experimental que me pareceu muito interessante para termos uma ideia de onde estamos a usar o nosso tempo na internet.

Este add on analisa o conteúdo do histórico do Browser categorizando-o. A segunda parte é ainda uma prova de conceito, mas a primeira pode ajudar-vos a ver quanto e onde perdem o vosso tempo na internet.

Se quiserem um relatório do que andaram a fazer nos últimos tempos, instalem o add on do Firefox Prospector about:profile.