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O homem sem dinheiro

homem sem dinheiro

Capa de “O Homem sem Dinheiro”

Acabei estas férias de ler o livro O Homem sem Dinheiro, que me havia sido oferecido há algum tempo. Acabei porque já tinha começado, mas parado. E desta vez, as últimas folhas foram mesmo assim apenas folheadas…

O livro é da autoria de Mark Boyle, que resolveu há uns anos viver um ano inteiro sem dinheiro. Mesmo sem dinheiro!

Para viver sem dinheiro, Mark passou a cultivar a comida que comia. Não consomiu electricidade que não fosse gerada por um painel fotovoltaico, que comprou por £360, antes de iniciar a experiência. Tem um telemóvel, mas só para receber chamadas. Como consegue navegar na Internet sem pagar dinheiro é que não percebi muito bem…

Para pasta de dentes arranjou uma mistela qualquer. Em vez do iPod, ouve os passarinhos. Lava a roupa com uma mistela diferente. Lava-se com outra coisa qualquer…

Enfim, esta experiência não me diz nada! Não apreendi nada com o livro, apenas aquilo que espero nunca ter que experimentar. Porque o nosso moto é simples: “fazer o que habitualmente fazemos, mas com menos…“. Mas sem qualquer dinheiro, isso não é possível… A menos que voltemos à Idade Média Idade da Pedra!

Exemplos de negócios que correm mal

O A.Sousa já tinha aqui dado a notícia sobre como um antigo antagonista nosso se veio a debater com outros problemas mais sérios do que a nossa desaprovação para os seus produtos. Deixo-vos aqui isto sobre o mesmo tema e não digo mais nada.

Aconselho-vos a julgarem por vocês próprios o que estão a ver para terem este tipo de discurso sempre presente como forma de detetar investimentos que dão em perdas. Lá dizia o ditado popular: Quando a esmola é muita…

Notas de euro

Este artigo é sobre uma curiosidade. Poderia ser sobre uma teoria de conspiração, que tem circulado nos últimos meses, mas não.

As notas de euro tem algumas identificações interessantes, que permitem identificar nomeadamente de que país são e onde foram impressas. Não tem que haver necessariamente uma correspondência entre os dois.

Quando se ouve falar das teorias de conspiração, normalmente associa-se ao número de série que existe em cada nota. Esse número de série começa por uma letra, e por 11 dígitos. A letra identifica o país que emitiu a nota. No caso das notas emitidas por Portugal, os números de série começam por “M”. Para os restantes países, a página do Wikipedia sobre as notas de euro regista o detalhe para cada uma das letras.

Menos conhecido é o código de impressão. É um código de seis caracteres, com uma letra inicial,  seguido por três dígitos, e com mais uma letra e um dígito. As notas impressas em Portugal começam por um “U”, sendo que os restantes códigos podem ser obtidos na mesma página do Wikipedia referida anteriormente, nesta secção. Ainda também podem ver onde se localiza esta código, que difere de nota para nota, e que não é fácil encontrar, como é o exemplo seguinte de uma nota de 10 euros:

Código

Código de impressão numa nota de 10 euros

156ª teoria: a da teoria da conspiração das notas impressas na Grécia e do roubo da conta online

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana aconselhamos as pessoas a não acreditarem em teorias da conspiração e não deitarem fora as notas com os números de série de impressão gregos.

Concluímos com uma história na primeira pessoa como um dos meus filhos ficou sem a sua conta online porque não seguiu os conselhos de segurança online do pai.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do PouparMelhor está também no iTunes.

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A LibertaGia e o nosso conhecido Rui Salvador

Rui Salvador

Rui Salvador (imagem do Expresso)

Ontem, quando lia as primeiras notícias da manhã, nem queria acreditar! Na primeira página do Expresso, uma imagem de uma cara chamou-me imediatamente a atenção! Era de Rui Salvador, um velho conhecido do Poupar Melhor, por causa deste artigo. Na verdade, na altura, Rui Salvador conseguiu o feito de pôr offline o site do Poupar Melhor através de um take down notice. Então, depois de uma série de ameaças, tivemos mesmo que retirar as referências a uma certa coisa. Por essa altura, exprimiu publicamente noutro artigo mesmo algumas frases premonitórias. E não nos podemos esquecer de muitos outros que então nos apoiaram, com destaque para a Maria João Nogueira e a Palmira Silva.

Na verdade, seguira com atenção a passagem de Rui Salvador por várias das suas iniciativas. O tom intimidatório que havia tido connosco obrigou-nos a permanecer alerta. Na verdade, os vários projectos em que se sucessivamente envolvia, e a forma como os anunciava, não me deixavam dúvidas sobre a sua forma de actuação… Mas, já havíamos tido a nossa dose…

Em vez de sermos proativos, passamos a ser reactivos. Como com a notícia do Telexfree. E agora com a LibertaGia. Felizmente, a PJ parece já estar no encalce deste mega-burlão, com dotes de  apresentador evangélico.

Enfim, o que me continua a surpreender é que haja pessoas tão crentes em coisas que deviam ser tão evidentes. Alguém acredita em rentabilidades de 350% ao ano??? Na verdade, pode acontecer que até os Media passem a notícia! Apesar de se saber há muito que era um esquema de pirâmide

Enfim, os tribunais com que o Rui Salvador tanto nos ameaçou, devem estar à espera dele… Espero que a PJ não demore muito tempo a recolher as provas que estão pela Internet fora. É que muita coisa já foi apagada, mas felizmente há o Museu da Internet.

Custo por metro quadrado para comprar um apartamento em Lisboa

O site Numeo tem muita informação recolhida por utilizadores da internet numa única base de dados. Os dados são consultáveis e é mesmo possível gerar alguns gráficos diretamente no site para uso próprio. Uma das coisas que mais me agradou foi a possibilidade de podermos apontar um link diretamente para o resultados.

No gráfico que podem ver acima desenha-se a variação do custo por metro quadrado de terreno para a zona de Lisboa, dentro e fora da zona central da cidade. Como podem ver, segundo os valores registados neste site, o custo por metro quadrado nem por isso desceu com a crise dos últimos anos.

Com o rendimento mensal disponível a baixar a níveis anteriores a 2010, não se encontra logo uma justificação imediata para este aumento de preços.