Há vários meses atrás, depois de mudarmos de casa, andei à cata dos equipamentos consumidores em stand-by. Para isso utilizei vários dos medidores de consumo de electricidade que possuo. Um dos que utilizo ligo-o através de uma pinça amperimétrica no quadro eléctrico, tendo assim uma noção do consumo geral da casa.
O equipamento em causa é um OWL USB, mas desde cedo percebi que não era muito rigoroso. Por isso, não tenho falado aqui sobre ele. Dá uma ideia, mas fica-se por aí…
Na casa nova, a paciência perdi-a quando desligando disjuntor após disjuntor, fiquei apenas com o disjuntor da placa de indução que comprara no IKEA. E o OWL continuava a mostrar-me um consumo de cerca de 100 Wh. Nem queria acreditar que um equipamento do IKEA gastasse tanto em stand-by.
A minha incredulidade aumentou quando me coloquei à frente do contador e esperei que o pisca do contador piscasse. Fiquei minutos atrás de minutos, e nada do led piscar. Ou seja, a EDP dizia que o consumo era zero, enquanto o equipamento me dizia que estavam a ser consumidos cerca de 100 Wh…
Algum tempo depois encontrei uma solução alternativa. Na verdade, comecei a utilizá-la no contexto profissional, que tinha um requisito importante: não podia interromper o fornecimento de electricidade, o que era exigido por outras soluções. E onde o consumo de electricidade é particularmente elevado. Tenho estado também a utilizá-la no contexto particular.
A solução que passei a utilizar é o EnergyOT. É uma caixinha pequena que se coloca à frente do pisca do contador, e que transmite essa informação por wifi para um portal, onde podemos consultar o detalhe do consumo de electricidade. Depois de vários meses de testes, em que pus à prova o equipamento, ele portou-se à altura, e tem-me permitido dar um salto quântico na compreensão do consumo de electricidade na nossa casa, bem como na minha empresa. Em próximos artigos vamos detalhar como este novo aparelho me tem permitido dar esse salto.