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180º estudo: o do frigorífico avariado e dos estudos científicos que os média não leem

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana ficamos a saber que o A.Sousa andou a tentar poupar na taxa da televisão e pode com isso ter avariado o frigorífico.

Terminamos a falar sobre estudos ciêntificos que, mesmo estando cientificamente bem concebidos, acabam por ser usados pelos media para publicitar conclusões que não podiam ter tirado.

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Consumo de electricidade do forno

Uma das vantagens do novo contador de electricidade EnergyOT, é que permite verificar o detalhe de consumo de equipamentos onde não consigo chegar com outros equipamentos de medida que tenho. Um desses exemplos é o forno eléctrico, que tem uma ligação directa ao quadro eléctrico.

No exemplo abaixo, podemos ver o consumo de electricidade durante um longo cozinhado. A potência atingida pelo forno foi de cerca de 2.5 kW, considerando que existe um consumo ligeiro, para os restantes equipamentos da casa. A meio do gráfico observa-se uma subida, que não sei se pode ser atribuída ao forno, ou a outro equipamento, até porque a experiência não foi directamente controlada.

Outro dos aspectos marcantes tem a ver com a evolução do consumo. Nos primeiros dez minutos, o consumo de electricidade foi constante, mas depois disso, e até final do cozinhado, verificaram-se sucessivos períodos de aquecimento, intercalados com períodos sem consumo de electricidade. Ou seja, o forno vai ligando/desligando, para manter uma temperatura adequada. Algo que já havíamos visto noutras ocasiões, nomeadamente na máquina de café Nespresso.

Consumo de electricidade num cozinhado

Consumo de electricidade num cozinhado

Contando electricidade com o EnergyOT

o EOT no quadro junto ao

o EOT no quadro junto ao EMDIN01

Há vários meses atrás, depois de mudarmos de casa, andei à cata dos equipamentos consumidores em stand-by. Para isso utilizei vários dos medidores de consumo de electricidade que possuo. Um dos que utilizo ligo-o através de uma pinça amperimétrica no quadro eléctrico, tendo assim uma noção do consumo geral da casa.

O equipamento em causa é um OWL USB, mas desde cedo percebi que não era muito rigoroso. Por isso, não tenho falado aqui sobre ele. Dá uma ideia, mas fica-se por aí…

Na casa nova, a paciência perdi-a quando desligando disjuntor após disjuntor, fiquei apenas com o disjuntor da placa de indução que comprara no IKEA. E o OWL continuava a mostrar-me um consumo de cerca de 100 Wh. Nem queria acreditar que um equipamento do IKEA gastasse tanto em stand-by.

A minha incredulidade aumentou quando me coloquei à frente do contador e esperei que o pisca do contador piscasse. Fiquei minutos atrás de minutos, e nada do led piscar. Ou seja, a EDP dizia que o consumo era zero, enquanto o equipamento me dizia que estavam a ser consumidos cerca de 100 Wh…

Algum tempo depois encontrei uma solução alternativa. Na verdade, comecei a utilizá-la no contexto profissional, que tinha um requisito importante: não podia interromper o fornecimento de electricidade, o que era exigido por outras soluções. E onde o consumo de electricidade é particularmente elevado. Tenho estado também a utilizá-la no contexto particular.

A solução que passei a utilizar é o EnergyOT. É uma caixinha pequena que se coloca à frente do pisca do contador, e que transmite essa informação por wifi para um portal, onde podemos consultar o detalhe do consumo de electricidade. Depois de vários meses de testes, em que pus à prova o equipamento, ele portou-se à altura, e tem-me permitido dar um salto quântico na compreensão do consumo de electricidade na nossa casa, bem como na minha empresa. Em próximos artigos vamos detalhar como este novo aparelho me tem permitido dar esse salto.

179º sensor: o do EnergyOT pra medir consumo de eletricidade, humidade, temperatura e luminosidade

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falamos sobre as nossas experiências com o EnergyOT. Enquanto o A.Sousa andou a medir consumo de eletricidade, eu andei a experimentar um EnergyOT beta que mede humidade, temperatura e luminosidade.

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As baterias da Tesla

Nos últimos dias, a página da Internet que mais visitantes nos tem trazido é este artigo do pplware. Em que se referencia a análise económica que fizemos à Powerwall em Portugal. Não consigo perceber exactamente porque estão a chegar tantas visitas, mas não me admirava que muita gente andasse muito surpreendida por aí…

Acontece que a Tesla, para mim, é apenas marketing. Mas, as informações dos últimos dias vem reforçar isso a todos os níveis, e não apenas no que toca à Powerwall, que é o que aqui nos interessa.

Os problemas começaram quando os clientes começaram a receber os primeiros exemplares. Parece que um dos problemas que não se esperavam era a de que fizessem tanto barulho. Um cliente chegou a registar 80 decibeis, o que é significativo, com potenciais problemas quando exposto durante 8 horas.

O artigo também faz uma referência a quanto é que realmente custa uma solução Powerwall. Na Alemanha, o verdadeiro custo de uma Powerwall estará entre os 8500€ e 9000€. Na Áustria, são vendidas a 17900 €. Outra análise detalhada como a nossa, mas na Austrália, demonstra o óbvio: é muita mais cara que a electricidade paga da rede! Se a 3000 € demonstramos que não tinham interesse…

Enfim, é barrete atrás de barrete! Eram para surgir no Verão passado, mas só começaram a aparecer há poucos meses atrás… A leitura da página do Wikipedia revela muitas mais confusões, incluindo o desparecimento da versão de 10 kWh.

Mas, a Tesla não está sozinha. A Nissan também nos quer iludir. A Mercedes não quer ficar atrás! Em qualquer caso, vai ser preciso grandes avanços tecnológicos para que estas soluções façam sentido económico. Até lá, serão soluções de nicho, mas que as grandes empresas tentarão impingir aos incautos…

Outro contador de electricidade

Um contador EMDIN01

Um contador EMDIN01

Os projectos de monitorização de electricidade que tenho desenvolvido ao longo dos anos têm passado por diversas fases. Tal tem permitido reduções substanciais dos consumos de electricidade, quer em casa, quer na empresa, quer espero também para os leitores.

São várias as vantagens/desvantagens das várias técnicas de monitorização que utilizo. A que era utilizada para medir o consumo geral da casa é baseada numa pinça amperimétrica, mas logo desde o início que a comprei, “topei” que media a mais. E reparei também que tinha um erro algo substancial quando o consumo era reduzido…

Durante muito tempo, procurei verificar se haveria alguma forma de substituir a observação dos valores registados no contador de electricidade. A oportunidade surgiu há uns meses atrás, quando descobri uma solução da qual falarei brevemente.

O dispositivo em questão é o Velleman EMDIN01 que comprei há uns meses no AKI. Este é para todos os efeitos um contador de electricidade que se monta numa calha DIN, e que monitoriza o consumo de electricidade que passa através dele. No meu caso, o EMDIN01 foi colocado logo a seguir ao contador, no sentido de monitorizar o consumo total de electricidade da casa. Para o fazer, tive que recorrer a um electricista. É o que é recomendado quando se monta qualquer aparelho similar.

Ao fim de algum tempo, estou em condições de dizer que o meu EMDIN01 é muito preciso! Conta os kWh com duas casas decimais, pelo que a sua resolução é bem melhor que a dada pelo contador da rede. Mas, para verificar a sua precisão, esperei estes meses todos! Porquê? Para ver se contava o mesmo que o contador da rede. E a conclusão é simples: não existe diferença!