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51ª mensagem: a do consumo de eletricidade do RaspBerry Pi, do custo do gás natural que quando consumimos mais sobe e quando consumimos menos sobe e da substituição dos SMS por mensagens sobre a Internet

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa analisou o consumo de eletricidade do RaspBerry Pi para nos reconfortar garantindo que gasta mesmo muito pouco.

Falámos do custo do gás natural que quando consumimos mais sobe e quando consumimos menos sobe.

Fechámos a falar de opções para a substituição dos SMS por mensagens sobre a Internet.

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Contadores de electricidade

Exemplo de contador de electricidade

Exemplo de contador de electricidade

Há uns meses, referimos alguns aspectos positivos de enviar regularmente os números do contador da electricidade. Nalguns casos, é uma tarefa fácil, mas noutros, nem tanto.

A EDP mantém uma página em que explica de forma fácil e visual, como retirar a leitura dos contadores. Tem disponível instruções para os vários tipos de contadores de electricidade que existem, pelo que é também uma página para os curiosos…

Os contadores dividem-se em três tipos. Há os electromecânicos, os estáticos e os híbridos.  Os electromecânicos são os mais antigos, e muitos fáceis de ler. Eu tenho um híbrido, e nestes casos é quase sempre preciso carregar num botão para obter as leituras. Nos estáticos há alguns cujos dados rodam, mas outros em que são necessárias mais acções para obter os dados.

Quer seja para enviar os dados para o seu fornecedor de energia, quer para registar os dados e controlar a evolução dos consumos ao longo do tempo, esta é uma referência útil.

50ª tabela: a do RaspBMC, dos contadores de eletricidade e das tabelas de produtos hortículas

Podcast do Poupar Melhor

Nesta edição digo tudo o que me vai na alma sobre o Apple TV, os interfaces gráficos de utilizador dos televisores e porque uso o XBMC para melhorar isto tudo.

O A.Sousa conta-nos como andou a compilar umas tabelas que nos permitem ver a melhor altura para comprar e consumir frutas e produtos hortículas. Falamos também de um site que nos diz como fazer a leitura do contador de eletricidade.

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Preços da electricidade, ERSE, Eurostat e Pordata

No artigo do início da semana havíamos abordado os reais custos da electricidade em Portugal. Neste artigo vamos juntar os dados que referenciamos neste artigo, relativamente à ERSE, bem como os dados do Eurostat, que o leitor João Santos comentou no mesmo artigo. Juntei igualmente os dados da Pordata. Antes de passarmos ao detalhe dos dados, o resultado é a imagem seguinte, com os dados da ERSE, Eurostat e Pordata sobrepostos na imagem que publicamos no início da semana:

Custo da Electricidade Real, e segundo várias entidades

Custos reais do kWh em Portugal, e segundo várias entidades

É fácil de perceber que a série do Eurostat está efectivamente engatada. Já reclamei para os serviços da União Europeia, mas eles limitam-se a fazer copy&paste da metodologia. E antes que surjam dúvidas, a série ten00115 referenciada pelo João Santos é mesmo a série oficial do Eurostat, como podem constatar a partir deste link. Se vermos este link, podemos confirmar que havia uma metodologia até 2007 e outra depois disso. Inicialmente, nem tentei perceber onde estaria o gato, de tal forma é evidente a irrealidade da evolução depois de 2007. Por isso, realmente surpreende que jornais como o Jornal de Negócios dêem evidência a estes dados

A curva da ERSE é igualmente interessante. Como os valores em si não parecem estar disponíveis em lado algum, tive que calculá-los com base nos gráficos que dispobilizam neste link. O que fiz foi utilizar o valor 0.12 para 2002 e 0.14 para 2008, extrapolando os restantes. Daí poderem existir ligeiras diferenças. A metodologia da ERSE é descrita em vários locais, remetendo actualmente para este documento. No ponto 7.4.2, da página 235 do PDF, pode-se ver a descrição da metodologia, da qual podemos destacar o seguinte parágrafo:

  • Os preços médios apresentados foram calculados com base na estrutura de fornecimentos de 2012, de forma a eliminar o efeito de alteração da estrutura de consumos e analisar apenas as variações tarifárias em termos médios. É importante ter em conta que estes preços não constituem os preços médios efetivos em cada ano, pois não é considerada a estrutura dos consumos do respetivo ano em cada nível de tensão.

Confesso que não sei o que é um preço médio daquilo que não é um preço médio efectivo. A única coisa que posso dizer é que a curva está acima da realidade no início do gráfico, mas depois é ultrapassada pela própria realidade. No início, é relativamente concordante com o Eurostat, mas este último obviamente não faz sentido depois de 2007, como já dissemos. Com ou sem impostos também não é um factor associável, até porque estaria sempre de acordo com os restantes gráficos, ou até abaixo (no caso de um valor sem impostos).

Os dados da Pordata parecem ser mais consistentes com a realidade. Até 2011 têm uma correlação superior com os dados da tarifa simples, verificando-se em 2012 uma subida elevada, que parece incorporar a introdução do IVA a 23% no final do ano anterior. Ainda assim, regista valores sempre superiores a quaisquer outras, no início do ano. Foi na troca de impressões com a Pordata (a única das três entidades com a qual foi possível dialogar sobre isto, e que realmente se mostrou interessada na questão) que percebi que a série ten00115 do Eurostat referenciada acima não inclui taxas e impostos após 2007. Na verdade, a série da Pordata é a mesma, como podem confirmar no link da série nrg_pc_204, só que com as taxas todas incluídas, conforme podem confirmar, fazendo variar a opção TAX desse link.

Com a clarividência que esta imagem documenta, só me ocorre que todas estas instituições estejam a decidir com base em dados desligados da realidade. Se eu conhecesse apenas os dados da ERSE, até pensaria que a subida era razoável. Como os que eu conheço melhor são os que pago na factura mensal, fica-me a sensação que a União Europeia, a Entidade Regulador do Sector, bem como pelo menos alguns jornalistas, andam todos a leste da realidade!

Preços da electricidade 2001-2013

Nos últimos dias, tem sido um Mundo Novo o que tenho descoberto sobre os temas da electricidade em Portugal. A coisa começou quando soube que a electricidade ia baixar baixou em Espanha cerca de 6.5%. No mesmo dia em que saiu esse artigo, o Jornal de Negócios anunciava que o preço da electricidade havia baixado 16% desde 2005! Depois de reunir alguns dados, fiz o artigo em que se evidencia claramente, com base nos dados da ERSE, que a subida é ininterrupta desde o mesmo ano de 2005

Acontece que, depois de ler esse artigo várias vezes, e de olhar também várias vezes para o gráfico da ERSE, reparei que alguma coisa não batia certo! Em particular, não se notava a tremenda subida do IVA na electricidade, que ocorreu ainda em 2011. Ainda pensei que pudesse tratar-se de valores sem IVA, mas rapidamente também concluí que também isso não podia ser!

O passo seguinte foi olhar para as facturas e confirmar que os dados não batiam efectivamente certos. E daí a fazer o gráfico abaixo, foi muito tempo perdido:

Evolução Preços electricidade 2001-2013

Evolução Preços electricidade 2001-2013

O gráfico reflecte a evolução do preço da electricidade (em €/kWh) entre 2001 e 2013, para consumidores com uma potência de 3.45 kW (a maioria dos clientes domésticos), com IVA incluído. Estão disponíveis os valores para a tarifa simples e bi-horária. Os valores em si, estão disponíveis na tabela no final deste artigo.

Conseguir estes dados, sem ser por facturas, foi uma autêntica aventura! Na Internet, a história dos preços da electricidade praticamente desapareceu. Os dados mais recentes são retirados do site da ERSE. Todavia, esta não disponibiliza no seu site os valores anteriores a 2008. Foi preciso recorrer ao “Museu da Internet“, com dados do site da EDP no ano 2007. Mas antes desse ano, as tarifas estavam aí bem escondidas, e o archive.org não deu com elas. O Diário da República Electrónico foi uma opção, enquanto o site da EDA aloja um documento da ERSE que esta não disponibiliza. Pelo meio, no site da ERSE ainda se encontra mais um, mas para os mais antigos é mesmo necessário aceder novamente ao archive.org, neste caso no arquivo da ERSE.

Assim, foi-nos possível reconstruir verdeiramente a série que evoca a evolução dos preços da electricidade desde 2001. Quem o quiser fazer para outras tarifas, pode igualmente fazê-lo consultando os links que disponibilizamos. Pelo menos assim, não será tão fácil enganar-nos com percentagens de subidas e descidas irrealistas:

Data IVA Tarifa Simples Fora de Vazio Vazio
01-01-2001 5% 0.0893 0.0893 0.0498
01-01-2002 5% 0.0920 0.0920 0.0503
01-01-2003 5% 0.0945 0.0945 0.0517
01-01-2004 5% 0.0965 0.0965 0.0528
01-01-2005 5% 0.0988 0.0988 0.0540
01-01-2006 5% 0.1011 0.1011 0.0552
01-01-2007 5% 0.1077 0.1077 0.0584
01-09-2007 5% 0.1071 0.1071 0.0582
01-01-2008 5% 0.1143 0.1132 0.0614
01-01-2009 5% 0.1211 0.1233 0.0663
01-01-2010 5% 0.1285 0.1382 0.0742
01-07-2010 6% 0.1285 0.1382 0.0742
01-01-2011 6% 0.1326 0.1448 0.0778
01-10-2011 23% 0.1326 0.1448 0.0778
01-01-2012 23% 0.1393 0.1551 0.0833
01-01-2013 23% 0.1405 0.1641 0.0870

49ª administração: a da procura para poupar, das diferenças dos custos de eletricidade entre a ERSE e o Eurostat, dos Raspberry Pi para o Poupar Melhor e da Gestão do condomínio

Podcast do Poupar Melhor

Nesta edição falamos da procura para poupar no Google que pode ser feita desde já a partir de qualquer página do Poupar Melhor.

Descrevemos as diferenças dos custos de eletricidade que fomos descobrir entre a ERSE e o Eurostat e de como comprámos uns Raspberry Pi para fazermos umas experiências no Poupar Melhor. Fechamos a expor algumas das hipóteses de poupança na Gestão do condomínio, algo com que teremos de nos passar a preocupar com maior atenção uma vez que tanto eu como o A.Sousa passámos a ser Administradores do Condomínio.

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