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Consumos em standby

Os leitores habituais já viram vários artigos em que analisamos os consumos em standby cá de casa.

Mas quantas mais fontes, melhor. Neste artigo aproveitamos para referir o simulador que a EDP disponibiliza para que possa calcular quanto gastam os equipamentos que deixa em standby. Aproveitei para fazer uma simulação com um equipamento, fixando em 24 o valor das horas diárias em standby. Assim, obtive o valor que a EDP utiliza, em termos de Watts, para o consumo que cada equipamento tem em standby. Tal foi conseguido dividindo o preço dado pelo simulador, pelas 24×365 horas do ano, bem como pelo valor da tarifa simples de 2012 (0.1393 € + IVA). Os resultados estão na tabela abaixo, ordenados por ordem decrescente de custos:

Equipamento Custo Anual (€) Potência (W)
Caixa TV por cabo 25.14 € 20.60 W
Impressora 22.39 € 18.35 W
Consola de Jogos 18.61 € 15.25 W
Aparelhagem Hi-Fi 14.4 € 11.80 W
Descodificador TV Satélite 10.37 € 8.50 W
Scanner 9.64 € 7.90 W
DVD 8.46 € 6.93 W
Monitor do computador (CRT) 7.69 € 6.30 W
Videogravador 7.07 € 5.79 W
Computador (desktop, secretária) 6.63 € 5.43 W
Rádio/Relógio 4.98 € 4.08 W
Televisão (CTR) 4.49 € 3.68 W
Modems, Routers (cabo, wireless) 4.47 € 3.66 W
Máquina de café 4.34 € 3.56 W
Fogão Elétrico 3.71 € 3.04 W
Máquina de secar roupa 2.95 € 2.42 W
Máquina de lavar roupa 2.79 € 2.29 W
Monitor do computador (LCD) 2.43 € 1.99 W
Forno Microondas 2.2 € 1.80 W
Máquina de lavar loiça 2.16 € 1.77 W
Telefone sem fios 1.49 € 1.22 W
Computador (Portátil) 1.11 € 0.91 W
Carregador de telemóvel 0.77 € 0.63 W
Televisão (LCD, Plasma, LED) 0.52 € 0.43 W

Deve notar-se que no simulador da EDP, o valor total, que aparece no topo dos resultados, é apresentado com IVA, mas que o valor de cada uma das linhas é um valor sem IVA. Basta fazerem uma pequena simulação para o comprovarem.

Os valores apresentados parecem genericamente bastante realistas. Alguns, como o das boxes, batem certo com o que nós afirmamos. O das impressoras já não bate certo, mas é verdade que há muitos tipos de impressoras. O que nós apuramos para a máquina de café é todavia mais elevado. Baixos são os valores de carregamento de telemóvel, como já havíamos afirmado.

Por tudo isto, é um simulador que vale a pena utilizar!

A saga da Licas (Liliana A.) com a EDP vai continuar

Pois bem. Para os mais distraídos, lembro que o meu caso já foi referenciado em alguns posts do Poupar Melhor. Os posts referiram-se a uma Liliana A., mas o nome pelo qual gosto de ser conhecida é Licas:

Mais de dois meses passados desde a mudança do contador, chegou a hora de dar início à saga da negociação (ou exigência) junto da EDP, para que me expliquem por que razão é que não tendo alterado hábitos o consumo mensal de energia em minha casa baixou para metade (por vezes para menos de metade).

Espero que este seja o primeiro de poucos posts, tendo em vista um final feliz. Mas não vos pouparei de quaisquer detalhes. Preparados?! É já esta semana!

42ª conta: a da aplicação MaisDinheiro, do consumo dos equipamentos em standby e da redução do consumo elétrico no relatório da REN

Podcast do Poupar Melhor

Nesta edição falamos da aplicação MaisDinheiro para Android e da lista do consumo dos equipamentos em standby. Aproveitamos a deixa para falar da redução do consumo elétrico no relatório da REN.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes.

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Tarifa Bi-horária de eletricidade e outras despesas energéticas

Já sabemos que nada nos obriga a mudar de operador de energia elétrica, mas a pergunta que ainda nos colocam é se vale a pena ter tarifa bi-horária. Quem habitualmente trata das questões energéticas no Poupar Melhor é o A.Sousa. A lista abaixo é só alguma da informação que disponibilizamos aqui sobre o assunto:

A rúbrica Contas Poupança da SIC faz-nos a visita guiada em filme e apresenta a versão “pergunte ao seu operador” para quem não queira usar o simulador da ERSE.

Custos da potência contratada

Custo potência contratada

Custo potência contratada

Na mudança que se está a fazer para o mercado liberalizado da electricidade, são vários os factores que se têm que comparar. A forma mais simples é introduzir os nossos valores de consumo no simulador da ERSE, mas se quisermos fazer a nossa própria análise, então devemos analisar as ofertas existentes, e que referimos aqui.

Neste artigo vamos analisar o custo da potência contratada. Como dissemos há muito tempo, a redução da potência contratada é uma das formas mais rápidas de começar a poupar no custo da factura da electricidade. No gráfico acima (clique para ver melhor), relativo aos valores da potência contratada para os vários tarifários disponíveis, facilmente se percebe que quanto maior a potência instalada, maior o custo mensal. Note-se que aos valores do gráfico, acresce o IVA.

Da análise dos valores para cada um dos escalões de potência, facilmente se percebe que a oferta da EDP, no mercado liberalizado, é consistentemente a mais económica. As restantes ofertas são idênticas às do Mercado Regulado, ou então mais próximas. Reparem que as diferenças são maiores para os valores de potência mais elevados, sendo que na potência mais elevada, a diferença do tarifário mais económico, para o Mercado regulado, é já superior a 2 euros por mês.

“Multas” na electricidade?

A nossa leitora Helena Almeida, no artigo sobre como chegar a valores mais precisos na escolha de um novo tarifário de electricidade, alerta para o facto de que muita gente está convencida que, se não mudar para o mercado liberalizado de electricidade, vai ser multada…

Nada mais errado! Não há nenhuma multa para quem não mudar, e como referimos neste artigo compete apenas à ERSE aplicar um “fator de agravamento, o qual visa induzir a adesão gradual às formas de contratação oferecidas no mercado”. Infelizmente, e como verificamos no mesmo artigo, muitos dos tarifários do mercado liberalizado sofrem igualmente desse “fator de agravamento”.

Donde, e porque surge exactamente a ideia da multa, é sempre algo difícil de averiguar. Todavia, lembro-me perfeitamente de ter comprado há uns tempos o Jornal i, pelo choque que me mereceu a capa. Fiquei frustrado pelo que li no interior, pelo que seguiu rapidamente o caminho da reciclagem… Foi preciso procurá-lo outra vez, e depois de alguma pesquisa na Internet, consegui voltar a encontrá-lo:

Multa no Jornal i

Multa no Jornal i

Na capa, a mensagem é clara: “Sabia que tem de fazer um novo contrato de electricidade se não quiser ser multado a partir de 1 de Janeiro?”. O tema é desenvolvido nas páginas interiores, como referi, e essa parte está disponível online. No título já só se fala em penalizações, e em todo o artigo o termo “multa” aparece apenas uma vez, e entre aspas…

Como se observa na imagem e no artigo, a edição do Jornal i é a do último fim de semana do ano de 2012. Não é difícil advinhar o pânico de muitos leitores, sabendo que só lhes faltava a segunda-feira seguinte, dia 31 de Dezembro, para tratarem do problema e não serem multados! É por isso cómico quando se assiste posteriormente à estupefacção de cronistas, de jornais como o Expresso, onde Luísa Schmidt, a 26 de Janeiro de 2013 se interrogava do porquê de “Um ‘ganda’ 31”.

Um 'ganda' 31

Um ‘ganda’ 31

O artigo está transcrito aqui, onde Luísa se interroga sobre as “filas quilométricas” no “réveillon aos balcões da EDP”, “com muitos idosos”… A investigadora Luísa Schmidt constata a ideia da “multa”, e do facto da EDP ter apanhado “uma bela carteira de clientes”, “sem fazer de propósito, claro…”. O que a Luísa não viu foi certamente o Jornal i desse fim de semana…

Este “réveillon aos balcões da EDP” ajudou certamente a compor os números da ERSE que se congratula com o grande mês de Dezembro, com “o maior número de mudanças de sempre com cerca de 189 mil consumidores a aderirem ao regime de mercado”. O problema é que esta liberalização não está a trazer nada de bom, e por isso eu continuo fora do mercado liberalizado, à espera das próximas ameaças de “multas”…