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Consumo da lavagem da roupa

Depois de termos efectuado uma análise do consumo de energia de uma lavagem na nossa máquina de lavar roupa, e de termos analisado em detalhe o consumo aquando da centrifugação, vamos neste artigo analisar o momento em que se verifica a lavagem da roupa propriamente dita.

A lavagem depende naturalmente do programa, sendo que utilizamos tradicionalmente o programa “normal”. Durante o período em que a roupa lava, o tambor ora roda num sentido, ora noutro. Entre esses movimentos pára. Tal reflecte-se naturalmente no consumo de energia, como se pode observar no gráfico abaixo. A máquina alterna entre períodos em que não consome nada, e momentos em que chega a atingir potências de 800 a 1000 W.

Acredito que o tipo de programa tenha influência sobre o seu consumo, mas este consumo faz a principal tarefa que esperamos da máquina: lavar a nossa roupa. E enquanto podemos poupar na centrifugação, neste vertente não vamos querer poupar muito, sob pena de ficarmos com a roupa mal lavada…

Consumo máquina de lavar enquanto lava

À caça do consumo: a Bimby

bimby - thermomix kitchen appliance

bimby – thermomix kitchen appliance

Já aqui vos tínhamos contado como a amiga Liliana A. nos tinha escrito com dúvidas sobre o custo elevado da eletricidade.

A Liliana seguiu algumas das nossas notas e já estava a fazer a parte essencial para baixar a fatura e que era procurar a razão de ter uma conta tão alta. A conta da Liliana A. estava nos 160,00 €/Mês o que ainda está muito difícil de explicar.

Após a medição do aquário, passou a outros eletrodomésticos. Hoje partilhamos convosco os valores apurados para a Bimby.

Cheguei à conclusão que a Bimby come energia. 0.2 KWh em 42 minutos, dos quais 30 a funcionar.

A Bimby funciona dia sim, dia não, por períodos de 17 minutos a 1 hora.

O consumo da Bimby deve variar um função da receita, mas se são 0.2 KWh, e mesmo que fosse todos os dias, só seria responsável por 1€/mês.

Centrifugação numa máquina de lavar roupa

Há uns dias abordamos o consumo mais detalhado de uma máquina de lavar roupa. Neste artigo abordaremos em maior detalhe o processo da centrifugação, um dos factores que podemos manipular para baixar o consumo da máquina de lavar.

No gráfico abaixo podemos observar em detalhe a última centrifugação do processo de lavagem analisado no artigo anterior. Particularmente interessante é a observação da intensificação do consumo, aquando da aceleração da rotação do tambor, que audivelmente também se percebe facilmente. Depois desse período de aceleração, segue-se um período de consumo de energia constante, à velocidade de 1200 rpm programado na máquina.

Uma centrifugação a velocidade menor não retirará tanta água da roupa, pelo que esta demorará mais a secar. Se a vai secar numa secadora, então o custo de energia de uma maior centrifugação compensará quase certamente os custos de uma maior secagem. Cá em casa, no Verão a centrifugação é feita a menores velocidades (eg. 900 rpm), porque ela rapidamente seca na corda. Todavia, no Inverno é habitual optarmos pela velocidade mais elevada, pois assim a roupa seca muito mais rapidamente. Fica-nos ainda a quase certeza de que uma centrifugação a velocidades mais baixas preserva mais a qualidade dos tecidos…

No futuro, tentaremos contabilizar a diferença de consumo entre as várias velocidades de centrifugação. Mas considerando que o custo da lavagem já é baixo, não verificaremos certamente uma poupança significativa…

Pormenor de uma centrifugação a 1200 rpm

Carregamento de um telemóvel Nokia N97

Anteriormente havíamos abordado o consumo de electricidade no carregamento de um telemóvel Xperia S. Na altura fiquei curioso se as características desse carregamento seriam semelhantes para outros telemóveis. Neste artigo vamos abordar o carregamento de um smartphone da Nokia, um N97, um equipamento com mais alguma idade, sendo que o exemplar dos testes tem mais de dois anos.

O telemóvel, no início do carregamento, tinha apenas um pauzinho de carga, pelo que necessitava certamente de uma carga mais prolongada. Como se pode ver na imagem abaixo, o total da carga durou cerca de duas horas e quarenta minutos, quase o dobro do Xperia S. Todavia, a potência necessária para o carregamento foi bastante inferior, ultrapassando apenas ligeiramente os 4 W.

Neste carregamento, o consumo de electricidade foi de 6.787 Wh, um pouco superior ao do Xperia S.  Sendo que um 1KWh custa actualmente, na tarifa simples, 0.1393€ + IVA, este carregamento do Nokia N97 ficou assim em cerca de 0.12 cêntimos de euro. Ou seja, com um perfil muito semelhante à experiência anterior, pelo que vamos continuar a testar…

Carregamento de um Nokia N97

Bi-horário na GALP

A GALP anunciou que anunciará amanhã o novo tarifário bi-horário em mercado liberalizado. É uma oferta que eu esperava, e desde a última vez que abordamos aqui a questão verificaram-se desenvolvimentos, pois foi elaborada uma portaria que permite diferenciar os preços por horário de vazio e de ponta no mercado livre.

Como ainda não há dados concretos, vamos ver se nos ficamos pelo habitual desconto que o Galp On proporciona. Pessoalmente, se assim for, ficarei desapontado. O que eu esperava era verdadeira concorrência com horários diferenciados, e alternativas que não se limitem ao ciclo diário ou semanal. Com tanta publicidade à volta das redes inteligentes, o que eu espero é verdadeira inovação.

Mas penso que vou ter que esperar sentado… Enquanto isso, a EDP também já respondeu que terá igualmente tarifas bi-horárias no mercado livre mas apenas em 2013. Mas algo me diz que eles terão que antecipar esse lançamento, até porque os operadores espanhóis certamente não vão ficar sentados a esperar também!

À caça do consumo: o Aquário

Medidor de consumo da Liliana A.

Medidor de consumo da Liliana A.

A amiga Liliana A. escreveu-nos há uns tempos com umas dúvidas sobre o custo elevado da eletricidade, mas já estava a fazer a parte essencial para o baixar: estava a procurar uma solução. A conta de Liliana A. estava nos 160,00 €/Mês o que era muito difícil de explicar.

Começámos por partilhar algumas formas de diagnóstico rápido das condições de consumo, como saber da potencia do contador, se era bi-horário e se tinha algum culpado de preferência.

A Liliana comprou um dos muitos aparelhos de medição de consumo e a caça começou. Fizeram-se apostas de como poderia ser o aquário. Era um excelente candidato, mas sem uma ideia do que consumia não podíamos ajudar. As contagens não precisavam de ser cientificamente indiscutíveis e por isso não era necessário fazer o registo durante 24h. Aqui fica o registo do que a Liliana A. apurou para todos nós:

  • O Aquário custa cerca de 2€/mês.

Chegámos a esta conclusão pegando nos 0.4KWh registados no medidor de consumo e multiplicando-os por 30dias, multiplicando depois o resultado pelo custo do KWh: 0.17 na tarifa simples, já com IVA incluído. Em bi-horário seria ligeiramente inferior, se bem gerido, mas não justifica os 160,00€.

A perseguição vai continuar.