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iPad custa €1,68 em eletricidade por ano

Apple iPad

Apple iPad

Um estudo recente de um instituto de investigação elétrica americana aponta para um consumo de 12 kWh ao longo de um ano para manter um iPad carregado. Estes valores permitiram-lhes calcular em $1,36 o custo associado ao uso deste aparelho. Na tarifa simples, o custo em Euros para tarifa simples fica em aproximadamente €2,06.

No mesmo estudo avaliaram em 2,2 kWh e um custo anual de cerca de $0,25 para um iPhone 3G, o que significa pouco mais de €0,38.

Sabendo como gosto dos meus equipamentos Apple, percebem que fique feliz de saber que o consumo destas coisas seja baixo.

Sabendo como gostamos de perseguir eletrodomésticos cá em casa, já perceberam que não demorará muito a que estejamos a medir estas coisas para confirmar se os valores indicados são realmente os que eles estão a consumir.

21ª melhoria: a do simulador de consumo automóvel, do pão feito em casa e do consumo do iPad e iPhone

O Poupar Melhor já está no iTunes

Esta semana falamos do software que permite calcular o consumo de combustível, mas que só há para Apple OSX.

Falámos de outras coisas Apple como o consumo do iPad e iPhone.

Falámos também de como podemos poupar fazendo o pão em casa e de como iremos procurar medir quanto custa realmente e quanto ficamos a ganhar.

Agradecemos a quem nos ouve e que usa o iTunes que nos deixe o vosso comentário ao Podcast e nós vamos referir esses comentários em futuros episódios.

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Consumo frigorífico em função da carga

Há umas semanas, no artigo sobre o frigorífico cheio ou vazio havíamos avançado de forma empírica, com contas baseadas no conceito de capacidade térmica, sobre o provável erro associado à ideia generalizada, e publicitada, de ocupar um frigorífico não cheio com volumes adicionais, idealmente cheios de líquidos.

No estudo que referenciamos neste artigo, de Hasanuzzaman et al., podemos encontrar uma experiência científica que confirma a correcção da nossa análise. Num frigorífico com a porta fechada, em que se mantém estáveis todos os parâmetros, com excepção da massa de água dentro do frigorífico, verificou-se um aumento do consumo de energia à medida que aumenta a massa de água dentro do frigorifico. A explicação é a avançada anteriormente no nosso artigo, e que se baseia no aquecimento de tudo o que está dentro do frigorífico, quando o compressor não está funcionando.

Como se pode ver pela imagem abaixo, o aumento de consumo é bastante linear, aumentando de 2,2kWh/dia para 3,5kWh/dia, quando se aumenta a massa de água dentro do frigorífico de 0 para 12 Kg de água. Segundo Hasanuzzaman et al., o aumento de consumo é de 108Wh/dia, por cada quilo adicional de água fresca.

Consumo energia frigorífico em função da carga

Na mesma experiência, verificou-se o comportamento quando se abrem as portas do frigorífico. Note-se que aqui não se verifica a maior vantagem de manter uma temperatura mais estável, quando existe uma maior massa dentro do frigorífico. O impacto medido é no consumo de energia, e o que se verificou é que o aumento da massa de água dentro do frigorífico levou a um aumento ainda maior do consumo de energia, que na experiência de portas fechadas.

Como se pode ver pela imagem abaixo, o aumento de consumo é novamente bastante linear, aumentando de 1,16kWh/8h para 1,93kWh/8h, quando se aumenta a massa de água dentro do frigorífico de 0 para 12 Kg de água. Segundo Hasanuzzaman et al., o aumento de consumo é de 64,2Wh/8h, por cada quilo adicional de água fresca. Repare-se que estes valores são apenas para 8 horas, pelo que para a comparação com os valores do frigorífico fechado, para médias de um dia, uma multiplicação por 3 permitirá uma comparação aproximada.

Consumo energia frigorífico em função da carga

Daqui se conclui que não deve ter no frigorífico senão aquilo que é necessário. Cá em casa, uma das estratégias é ir-se comendo o que está dentro do frigorifico, porque até o facto de permanecer lá muito tempo significa que a sua qualidade se deteriorá. Tal significa que, por exemplo, as bebidas só vão lá para dentro cerca de 24 horas antes de serem consumidas. Assim se evita um consumo desnecessário de energia…

ERSE obriga EDP a compensar clientes

A ERSE determinou que o operador da rede de distribuição de electricidade (maioritariamente a EDP Distribuição, conforme se pode consultar aqui) compensará financeiramente os clientes com contadores incorrectamente reparametrizados, num total de 83369 casos. Outros 22500 clientes têm contadores cujos relógios apresentam insuficiente precisão.

A ERSE determinou que os consumidores serão compensados, “independentemente dos contadores estarem certos, ou em avanço ou em atraso; ou seja, são compensados todos os consumidores afetados“. No nosso caso, há muitos anos que acompanho o contador e sempre o mesmo se mostrou bastante preciso, pelo que provavelmente não vou ser compensado…

No documento da ERSE, verifica-se que a compensação vai ser função da potência contratada. Para escalões como o nosso, de 3,45kVA, caso haja erro de parametrização, a compensação é de 11,91€, enquanto se existir um relógio de precisão inadequada, a compensação será de 44,12€. No total são mais de 4 milhões de euros!

Moral da História: nós, consumidores temos que estar atentos a todos aqueles produtos e serviços que consumimos e compramos. Se eles não correspondem ao que é anunciado, e se não cumprem com o prometido, só temos que reclamar. Mais tarde ou mais cedo, as Entidades Oficiais lidarão com o assunto…

Consumo do frigorífico

Já abordamos diversas vezes aqui a forma como o frigorífico se comporta. Neste artigo vamos analisar conjuntamente duas variáveis pela primeira vez: a evolução das temperaturas no frigorífico, ao mesmo tempo que o seu consumo eléctrico.

O gráfico abaixo representa a evolução das temperaturas e do consumo eléctrico do frigorífico durante dois dias, correspondente a um Domingo e segunda-feira. A azul, com escala à direita, temos a temperatura interiordo frigorífico, no fundo da prateleira do meio. A vermelho temos a temperatura no topo da parte de trás do frigorífico, com escala à esquerda. No topo, por cada ciclo de arrefecimento temos a quantidade de Wh efectivamente consumidos.

São várias as conclusões rápidas que se podem tirar. A primeira e mais evidente é a redução de consumos durante a madrugada. É fácil de compreender, pois a temperatura ambiente está mais fresca, e ninguém está a abrir as portas do frigorífico. Na maior parte do Domingo, em que a família esteve maioritariamente fora, o consumo eléctrico do frigorífico manteve-se baixo. No final do Domingo, e durante a segunda-feira, logo após o período do pequeno almoço, o consumo subiu significativamente!

No Domingo, o total do consumo eléctrico do frigorífico foi de 1,95kWh, enquanto na segunda-feira o consumo foi de 2,19kWh. Tal significa, ao custo do kWh da tarifa simples, um custo de 33,35 cêntimos de euro do Domingo, enquanto na segunda-feira o consumo foi de 37,45 cêntimos.

Controlar as tomadas elétricas a partir do iPhone

Está em fase de financiamento um novo projeto que promete oferecer um meio rápido de controlar as tomadas elétricas a partir do iPhone.

Já aqui vos tínhamos falado do modelo de micro-financiamento que o Kickstarter advoga e de alguns dos seus projetos. O A.Sousa também já nos tinha contado como facilita ter um controlo remoto para as tomadas da televisão e box.

O Elphi promete oferecer uma série de funcionalidades como a programação da hora a que queremos ligar e desligar a tomada e permitir que desliguemos uma tomada remotamente.

Elphi coloca-se na tomada da parede e os aparelhos elétricos são ligados diretamente ao Elphi.

Seria interessante que o Elphi contabilizasse o consumo de energia dos aparelhos que lhe são ligados e que soubéssemos também quanto custa termos um Elphi ligado.