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Potencial de poupança em standby

Na sequência do artigo sobre o Mapa da subsidiação do combustível fóssil, descobri no site da IEA um documento muito interessante sobre a problemática do consumo de energia em standby.

Intitulado sugestivamente More Data, Less Energy, o documento aborda o crescente consumo de energia de biliões de equipamentos interligados!

Tal é um tema que temos aqui abordado, como o do consumo das boxes, que nos levou a uma solução radical: comandos remotos de energia. Mas o problema é transversal a muitos tipos de equipamentos

A evolução para os próximos anos parece ser preocupante: em vez do problema diminuir, vai mesmo aumentar, como se pode ver na imagem abaixo, retirada do documento da IEA. Aqui, continuaremos a dar exemplos do problema, e dicas para resolver este problema grave, que afecta as contas das nossas famílias e empresas.

Previsões da IEA dos consumos em standby

Previsões da IEA dos consumos em standby

106ª melhoria: a do potencial de poupança de equipamentos em stand by e do novo Raspberry Pi modelo B+

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana a falar sobre um relatório de consumo de energia que foi publicado e que propõem existir um potencial de poupança nos equipamentos interconectados quando em stand by.

Falámos também do Raspberry Pi modelo B+ que saiu e que ainda não é realmente uma nova versão, mas apenas uma versão anterior ligeiramente melhorada.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Rendimento de um carregador de telemóvel

80% eficiência segundo nergiza.com

80% eficiência segundo nergiza.com

Os carregadores de telemóvel são muito vezes vistos como os maus da fita, no consumo de electricidade em nossas casas. Já nos encarregamos de demonstrar que o consumo de electricidade no carregamento dos telemóveis é negligente, sendo que esse valor é ligeiramente mais elevado para iPads.

Mesmo que gastem pouco, sempre me perguntei qual era todavia a sua eficiência. A resposta veio através do site Nergiza, que com umas experiências simples, chegou a valores de eficiência de carregamento de 80%. Tal é um valor bem elevado, e que nos evidencia a qualidade destes equipamentos muito simples…

Mapa da subsidiação do combustível fóssil

Mapa da subsidiação do combustível fóssil

Mapa da subsidiação do combustível fóssil

Enquanto andamos aqui a tentar preparar-nos para o debate sobre fracking, eis que surge um mapa com a subsidiação do combustível fóssil e uma teoria de que se deixarem de subsidiar o combustível fóssil para subsidiarem na mesma medida as energias alternativas, o problema do aquecimento global desapareceria. O estudo é de um David McCollum, do programa energético do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA).

A proposta deste estudo é que será possível reduzir 2º celcius globalmente seria necessário investir 1,2 triliões de dolars, mas que o dinheiro podia vir dos subsídios de 1 trilião de dolars atribuídos ao combustível fóssil. Uma das conclusões interessantes deste estudo é que será mais rentável manter algumas das atuais centrais termo-elétricas a carvão a substituí-las, por estas exigirem um investimento inferior ao necessário para construir novas e mais eficientes centrais termo-elétricas a carvão.

 

O problema da energia solar

Já não é novidade que para nós alguns videos do TED servem apenas para entreter, mas este é um bom ponto de entrada para quem é um total ignoramus relativamente ao tema. O video acima explica com peças tricotadas o que é preciso saber sobre o tema para entender o que às vezes arrelia tanto o A.Sousa. (sim, peças tricotadas)

A questão é que a energia solar, por muito benéfica que seja, não pode ainda substituir a energia produzida pelas centrais termoelétricas ou das barragens. O A.Sousa há-de vir aqui defender que as centrais termoelétricas a gás podem responder a esta insuficiência em termos de previsibilidade das centrais solares, mas isso fica para outra altura.

Problema das rendas

Há pouco mais de uma semana, soube-se que um conjunto de gestores e empresários havia escrito uma carta ao Primeiro-Ministro, há pouco mais de um mês, a pedirem ao governo que efectuasse mais cortes no sector da energia. Um dos argumentos é muito claro, e já aqui referenciado no Poupar Melhor, mesmo antes do envio da carta: em Espanha, o corte foi a sério!

A carta parece ter sido particularmente forte, pois alegadamente acusa Passos Coelho de estar “seguramente mal informado” a propósito de uma entrevista que deu ao Diário Económico. Acrescentam ainda que “As afirmações do senhor Primeiro-Ministro correspondem à posição de interesses privados para justificar um dos maiores prejuízos infligidos à economia nacional”. Os autores da missiva referem-se ainda ao engrossar do défice tarifário, que permite mascarar tarifas de electricidade que deveriam ser ainda maiores, para cobrir os custos existentes!

Num complemento da carta, Mira Amaral, o primeiro signatário da carta, no mesmo artigo do i, refere que é necessário combater as rendas excessivas, nomeadamente no sector eólico e nos CMEC.

De um ponto de vista exterior, como é o meu, o veredicto é simples: se a EDP se queixou da quebra de lucros em Espanha é porque eles aplicaram cortes! Se não se queixam de Portugal, é porque em Portugal não houve cortes! Argumento semelhante é o da jornalista Elisabete Tavares, que vemos no vídeo abaixo, que também equaciona porque não baixa o preço da electricidade, se se apregoam cortes?

Ora, se o Governo diz que já não há rendas e ainda se vangloriam de números que não tem correspondência na vida real, e nos lucros da EDP, não é preciso muito inteligência para perceber onde está a razão…