Na sequência da monitorização que temos vindo a efectuar ao nosso frigorífico, e tendo em atenção o impacto da temperatura ambiente no consumo do frigorífico, decidimos há uns dias tentar perceber quanto conseguiríamos baixar a temperatura da nossa cozinha.
No primeiro gráfico abaixo podemos observar a evolução da temperatura dentro da cozinha. Na linha a azul podemos observar a temperatura junto à janela, a cerca de 1.5 metros de altura, enquanto a vermelho está representada a temperatura mais no interior da cozinha, à mesma altura, a cerca de 4 metros da janela.
Apesar das temperaturas máximas nos dias anteriores não terem sido elevadas, a temperatura dentro da cozinha permanecia em valores elevados. Ao início da noite, abri as janelas da cozinha, e doutra janela no extremo oposto da casa, criando assim uma corrente de ar. A descida das temperaturas à janela foi imediata e muito significativa, enquanto a descida no interior da cozinha não foi tão substancial.
Antes de deitar, fechei a janela do extremo oposto da casa, anulando assim a corrente de ar, mas mantendo aberta a janela da cozinha. A subida das temperaturas à janela da cozinha foi imediata, tendo-se verificado igualmente uma subida no interior da cozinha. Durante o resto da noite, a temperatura ainda chegou a descer junto à janela, tendo essencialmente estabilizado no interior da cozinha.
Como se pode ver pelo registo das temperaturas para essa mesma noite na zona de Lisboa, visível no gráfico abaixo e também consultável aqui, as temperaturas mínimas foram bastante inferiores. Mas isso não significou um arrefecimento substancial da cozinha, até porque a inércia térmica é substancial. Ainda assim, consegui baixar a temperatura em cerca de um grau, e como cada grau conta no consumo do frigorífico, também assim se poupa electricidade, e se mantém a casa mais fresquinha.