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Usar as ligações de telefone para fazer uma rede de dados doméstica

Por causa daqueles problemas que temos agora na modernidade dos equipamentos ligados à Internet, já não é a primeira vez que ando aqui às voltas da transmissão Wifi e da melhoria do sinal. A solução aqui de casa depende de um repetidor de sinal WiFi, um equipamento WiFi que se liga por WiFi a outro equipamento WiFi, permitindo assim enviar o sinal através do corredor da casa onde as paredes não o permitiam.

Esta técnica tem no entanto algumas desvantagens teóricas. Primeiro a retransmissão em equipamentos de uma só antena é feita com a mesma antena alternando entre envio e receção, o que só por si reduz substancialmente a capacidade de comunicação sem fios do equipamento. Depois os equipamentos ocupam e sobrepõem o mesmo espectro radio-elétrico com sinal do mesmo tipo, criando uma saturação de sinal que reduz a qualidade da comunicação. Por fim, existe a noção que todas estas radiações radio-elétricas são nocivas para o ser humano, o que definitivamente a ser verdade, reduz bastante a vontade de manter estes equipamentos à nossa volta, embora seja facilmente resolvido desligando os equipamentos WiFi.

A possibilidade de instalar equipamentos de comunicações sobre rede elétrica também poderia ser uma solução, mas aí seria mais um equipamento. Este equipamento iria também abrir a porta a um conjunto de equipamentos que estão ainda a dar os primeiros passos, pelo que têm também alguns dos problemas que os equipamentos recentes tinham há uns anos atrás e começámos a ver ressurgir ultimamente.

Uma conversa entre amigos levou à hipótese que talvez fosse possível transformar uma rede de cabos para ligar um telefone lá de casa pudesse ser usada para ligar um router WiFi por outro por cabo. Isto permitiria não só reduzir a quantidade e força usada pelos equipamentos WiFi para comunicar entre eles e daí para a Internet, mas talvez, se colocado estrategicamente, ligar alguns dos equipamentos clientes por cabo, reduzindo ainda mais  o tempo de resposta para esse equipamento.

Teoricamente o feito é possível porque o cabo que tipicamente usamos para as nossas redes de dados tem um conector que para uma rede de 100 Megabit por segundo usa apenas 2 dos 4 pares, um total de 4 fios, exatamente o mesmo número de fios que se pode encontrar na ficha RJ11 utilizada para os telefones lá de casa. Esta teoria tem várias soluções possíveis que vão desde substituir as tomadas RJ11 na parede por tomadas RJ45, manipulando os fios internos do cabo de telefone e assim criar uma ligação entre 2 das tomadas. Outra solução será modificar antes os cabos que ligam do router à parede, menos modificações, mas obriga à compra de fichas e cravador RJ45.

Vamos experimentar e depois conto-vos como correu.

Wearables, iCoisas e outras coisas que nos podem fazer perder muito tempo e abdicar de alguns direitos

Wearable computer evolution

Wearable computer evolution

Já tinha dito ali no outro site o que achava pessoalmente dos Wearables, relógios e coisos. Muitos destes equipamentos dependem de delegarmos a responsabilidade da guarda da informação que recolhem em sistemas na chamada Cloud. Os Wearables não são apenas relógios e óculos. São eletrónica enfiada na nossa roupa, chaveiros, mesmo debaixo da nossa pele ou num cartão com um chip identificador por rádio frequência.

A não ser que sejam um maluquinho da tecnologia, um Geek, como eu, tenho pena do vosso amigo que percebe de computadores quando comprarem um destes gadgets. Vai passar muitas horas a explicar-vos porque é que o Facebook e o Google ficaram a saber que vocês tinham dormido menos esta semana.

Sabem aquele problema no vosso computador quando estão a tentar enviar aquele email que fica encravado no Outbox? Sabem aquela aplicação de video que encrava tudo e o computador fica congelado? E aqueles dados que pensavam ter guardado, mas que desapareceram sem deixar rasto? Conhecem estes problemas? Vão passar a andar com eles agarrados ao corpo porque se estão a pensar comprar uma coisa destas, um computador é o que vão agarrar ao corpo.

Vamos por um momento ignorar que esta Cloud é na realidade um computador a correr num sitio qualquer com uma legislação que pode nem ser compatível com a nossa em paradigmas de sociedade que nem compreendemos. Esta ação redunda sempre numa transferência de poder do utilizador para o prestador desequilibrando a balança para o lado de quem ainda hoje presta mau serviço com a desculpa que as regras de quem compra são muito complexas.

Vamos por um momento esquecer que os nossos telemóveis já fazem hoje muito mais do que gostaríamos que fizesse sem muitas vezes termos forma de nos vermos livres disso sem ficarmos sem telemóvel.

Vamos por um momento ignorar que as nossas televisões também já fazem uso de informação que nem nos apercebemos que fazia. Que permitirmos aos fabricantes aceder a essa informação para “melhorarem o produto”. Que o produto nunca irá mudar por ser fisico. Que as “funcionalidades para melhorar a experiência” que nos oferecem podem colocar-nos numa situação mesmo muito difícil com as autoridades porque os nossos equipamentos podem ser utilizados para lançar um ataque informático que não irá deixar qualquer rasto para nos defendermos. Que estas coisas só acontecem porque se fosse garantido que teríamos registo para nos ilibar, também teríamos um para provar o que os fabricantes fazem com os nossos equipamentos que não estão muito interessados que saibamos.

Vamos por um momento esquecer que se não aceitarmos as condições de uso que nos são apresentadas apenas após a compra do produto, o produto deixa de funcionar. Que a publicidade ao produto nada indica sobre quais as funcionalidades que deixam de funcionar se não aceitarmos o End Users Licence Agreement”.

Vamos apenas pensar na questão do esforço contra o resultado. Muitos destes gadgets definham do mesmo mal: Consumo de energia. Todos os estes equipamentos necessitam de muita energia para funcionar. Esta energia tem de lá ser metida de alguma forma. Vamos ter de delegar no equipamento alguma função ou poderá ser apenas um algo redundante. Vamos ter de configurar e gerir os vários softwares que existem no equipamento. O equipamento é extremamente dependente do funcionamento deste software.

Google Contributor

Google Contributor

Google Contributor

Google volta a inovar naquilo que é a tentativa de manter os nossos sites preferidos online sem publicidade: O Google Contributor.

Já tínhamos ganho bastante com os resultados de pesquisa do Google que não dependem da nossa capacidade de pagar, mas do qualidade dos nossos conteúdos, conforme classificação recolhida dos links para esses conteúdos. Já tínhamos aqui no Poupar Melhor juntado o Ad Sense para sustentar os custos do nosso site. Agora podemos vir a ter uma forma de receber o dinheiro como um pagamento mensal. Os interessados podem escolher pagar um valor fixo mensal, que pode ser entre 1€ e 3€ e depois esse dinheiro é partilhado pela Google com o site da nossa escolha.

Isto parece-me um bom começo para termos mais conteúdo de qualidade durante mais tempo. A informação ainda é pouca, mas se for mesmo como dizem, podemos vir a aderir e assim abdicar dos anúncios que colocámos no nosso site.

Retro games

Indie Retro Games

Indie Retro Games

Se jogaram computador na vossa juventude, sabem como os jogos de hoje já não respondem diretamente aos comandos que damos. O computador trata que os movimentos que fazemos no Joystick e as combinações de botões se transformem em jogadas de futebol perfeitas no ecrã.

Os jogos de antigamente eram mais sádicos. O boneco morria. Ponto. Hoje em dia isso é tudo resolvido para que continuemos a jogar. Se quiserem estar atentos aos jogos do passado que ficaram disponíveis para jogar de graça, podem seguir o site Indie Retro News. Se forem como eu amantes do clube da maçã (Apple) então o site a ir é o Machintosh Garden onde podem ver os velhos jogos dos anteriores sistemas do Mac.

Como tornar a sua vida mais fácil… ou talvez não

Há um conjunto de vídeos na internet que nos ensinam de tudo para melhorarmos a nossa vida. Há inclusivamente um russo maluco com experiências doidas. O vídeo acima é uma critica à maluqueira que por aí anda.

Lisbon mini makers faire

 Lisbon Mini Maker Faire

Lisbon Mini Maker Faire

Fui este fim de semana à mini-feira de fazedores de Lisboa. Uma iniciativa do Sapo no Pavilhão do Conhecimento, e é um evento licenciado a terceiros, mas feito pelo mesmo grupo que faz o Codebits. A iniciativa é espetacular para os geeks como eu. Diverti-me à brava a ver todas a pequenas coisas de que já tinha visto tanta informação na internet.

Vi muitas impressoras 3D, muitos computadores, muitos Arduinos, muitos Raspberry Pi e algumas coisas novas de que falarei noutros posts. A ideia de juntar estes criadores todos no mesmo espaço é de louvar. Os verdadeiros negócios não existem sem que alguém estude e evolua primeiro um conceito antigo ou invente algo de novo.

O evento tinha muitas das coisas que já tinha visto no site Hackaday, muitos portugueses a tentarem explorar os resultados de experiências anterior, mas também muitas tentativas de evolução:

  • Instrumentos caco-fónicos criados a partir de equipamentos eletrónicos;
  • Robôs para crianças;
  • Pranchas em madeira para skates de gente crescida que custavam cerca de 200€ sem as rodas;
  • Impressoras 3D de 500€ com acrescentos feitos na própria impressora; e
  • Protótipos de caixas de entrega de medicamentos que só entregavam a dose correta na hora certa.

Muitas destas coisas não passariam no Shark Tank. São só ideias em experiência. Produtos inacabados, mas feitos de grande entusiasmo e dedicação dos seus autores, mas só isso. Para criar empregos, valor, negócio, tudo o que vi necessitava de orientação à venda. Engenharia e planeamento para lá da criação do objeto. Para que aqueles criadores transformem os seus negócios em sucessos terão ainda de criar um nome, uma campanha de mediatização, um canal de distribuição, uma linha de produção… Tanta coisa que se eu estivesse no Shark Tank diria: Estou fora. Voltem daqui a um ano.