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Comando remoto por infra-vermelhos para o Raspberry Pi

Raspberry Pi com sensor infravermelho ligado para testes

Raspberry Pi com sensor infravermelho ligado para testes

O Raspberry Pi como um Home Theater é das coisas mais rápidas de fazer com este pequeno brinquedo. As distribuições como o Raspbmc permitem fazer esta maravilha logo assim que ela sai da caixa. Ligado pela porta HDMI à televisão recebe os comandos do comando remoto da televisão através da funcioanlidade CEC do HDMI.

O comando remoto para o Raspberry Pi pelo protocolo CEC através da televisão não funciona bem como eu esperava. Não sei se:

  • Devido à forma como a Philips o implementa;
  • Porque o Raspberry Pi não responde em condições ao CEC;
  • Porque nada daquilo estava previsto funcionar daquela forma.

A minha experiência com os televisores de hoje é que os fabricantes tentaram enfiar lá dentro tanta coisa que eles não se conseguem nem mexer e por isso o meu culpado estava escolhido: a latência era provocada pelo televisor.

Como não sou de me ficar  a chorar com as fatalidades do destino, fui até ao site Adafruit para descobrir o que tinha de fazer para ligar o recetor infravermelhos de experiências anteriores que tinha lá em casa para receber os comandos por infra-vermelho pelo Lirc. Foi no site do próprio Lirc que fui buscar o esquema que em tempos quis usar para montar um Home Theater PC, mas que não correu tão bem.

Representação do TSOP1738 pelo engineersgarage.com

Representação do TSOP1738 pelo engineersgarage.com

A montagem do site Lirc para uma ligação pela porta série implicava outros componentes que removi com o ferro de soldar. No contactos do recetor de infravermelhos soldei uns fios com uns conectores velhos e liguei as pontas ao GPIO (General Purpose Input/Output) do Raspberry Pi.

O forum de suporte do Raspbmc trás uma explicação completa sobre como montar o recetor, mas os recetores infravermelhos neste site são das séria 4xxx, o que difere nos pin de montagem. Aqui a solução foi ler a referência do meu e pesquisar o esquema dele no Google (PDF).

Depois de instalado, passei à parte de configurar o emissor de infravermelhos, isto é o comando remoto. A parte fácil é ir até à configuração do Addon do Raspbmc através do interface gráfico do XBMC e selecionar um comando remoto que esteja pré-configurado. A parte chata é se não funcionar.

Como ainda tenho o comando remoto prateado da Apple, escolhi essa opção, mas este comando, embora indique que está pré-configurado, nem sempre as coisas são como nos dizem. O que me valeu foi que antes de mim outros houve com o mesmo problema.

A configuração do Apple Remote passa por aceder por SSH ao sistemas Raspbmc por seguir as instruções no próprio forum de suporte a esta distribuição.

Embora tenha conseguido chegar até aqui, porque o Apple Remote só tem 7 botões, ao contrário de outros comandos menos elegantes cheios de botões fruto-a-cores, o funcionamento depende do recetor distinguir se carregámos no botão ou mantivemos lá o dedo. Para isso ainda estou a trabalhar com as instruções do próprio forum de suporte do XBMC.

Crie uma consola com um computador e alguns smartphones

Super Sync Sports da Google

Super Sync Sports da Google

Se estiverem entediados com os amigos e quiserem rapidamente gerar uma consola multi-jogadores, juntem o Chrome dos Smartphone dos amigos que estejam na mesma rede WiFi com o Chrome num computador e desfrutem de uma olimpíadas de dar ao dedo.

A Google tem alguns dos nossos sítios preferidos da Internet por tudo o que está a mudar em torno da forma como a própria Google se coloca no mercado.

Há algum tempo que se fala de como a Google quer ter uma consola de jogos, que o Android era na realidade um sistema operativo para câmaras fotográficas, mas a Google tem mais ideias e está sempre a testá-las. Com o Super Sync Sports da Google estamos mais próximos de ver o que uma consola de jogos aliada a um smartphone pode dar-nos.

 

SMS ou mensagens pela Internet

A smiley-face emoticon.

A smiley-face emoticon

Entre os telemóveis atuais a que chamamos Smartphones, há cada vez mais equipamentos com o acesso à Internet constantemente ligada. A Apple sabia disso quando começou a implementar no iOS uma série de funcionalidades que não fazem qualquer sentido sem a Internet. A Google também sabe disso e por isso o Android é quase totalmente dependente de estarmos online.

O meu pacote de dados e voz trás associado um tarifário de SMS muito ingrato porque cobra-me o mesmo por um SMS que me cobraria por um minuto de conversação. Como tenho um pacote de minutos, se envio muitos SMS, o resultado é óbvio.

Os requisitos para substituir o SMS eram:

  • Rápido de utilizar;
  • Com baixo consumo de dados e processamento;
  • Com pouca informação fora da mensagem a receber/enviar.

Procurei várias soluções para substituir os SMS, mas fui abandonando sempre as experiências que fazia porque nada cumpria os requisitos:

  • No email nem tudo o que lá chega são mensagens curtas e a quantidade de lixo que acabamos por acumular torna a sua gestão complicada como meio de envio e receção de mensagens curtas;
  • O Viber, um cliente que permite a conversação de voz sobre a Internet. Permite também mensagens, mas o consumo de dados e energia para o manter ligado tirou-me do sério;
  • O Skype desde que se ligou ao Facebook e ao Windows serve-me apenas para gravar o Podcast do Poupar Melhor e falar com os poucos resitentes que ainda o usam.

Optei por usar o DM (Direct Message) do Twitter porque o seu cliente impede os testamentos ao obrigar que a mensagem tenha o máximo de 150 caracteres e o consumo de dados é substancialmente inferior ao das outras opções. O Twitter tem uma outra vantagem: os emoticons não são substituídos por bonecos.

Arquivo.pt


O amigo João Miranda foi ao post sobre o museu da internet (archive.org) contar-nos que também temos um arquivo nosso:

Também temos o Arquivo da Web Portuguesa, em arquivo.pt.

Já estivemos lá e instalei mesmo o botão “Histórico desta página” que é muito interessante, por exemplo, quando estamos a navegar, como naquele outro site já com mais de 10 anos, só para ver o que existia por lá na altura em que o motor de arquivo por lá passou.

Esta versão portuguesa afirma ser diferente do archive.org

O Arquivo da Web Portuguesa oferece:

  • recolhas exaustivas da Web portuguesa
  • pesquisa por termo e por endereço
  • possibilidade de computação automática dos dados arquivados para fins de investigação

O Internet Archive:

  • recolhe a Web mundial e parcialmente a Web portuguesa
  • permite apenas pesquisa por endereço
  • não fornece actualmente plataforma para investigação

É pena só estar a capturar dados desde 2008 pois não é possível ver pérolas como quando o Paulo Querido confundiu o meu outro site (designerferro) com o do DJ Ferro por partilharmos alojamento em casadeferro.com.

Tentámos verificar o histórico do Poupar Melhor no arquivo.pt, mas o arquivo.pt diz que não tinha registo do nosso site. Quando isso acontece, o arquivo.pt disponibiliza a opção de registarmos o site que queremos ver arquivado. Infelizmente o problema é que, e de acordo com o esclarecimento que nos deram por email, isto ainda não é um produto acabado e, por isso, o que estávamos a ver era um erro.

O arquivo.pt assegurou-nos que tem o nosso site arquivado desde 2011, mas como ainda estavam a trabalhar para melhorar o produto, era bem provável que demorasse mais algum tempo até o podermos ver como ele era nessa altura.

Pessoalmente já tenho o botão do arquivo.pt instalado e vou usá-lo para os sites que visito com partes temporariamente desabilitadas e assim obter a informação que procurava.

Cache do Google

Onde está a cache do PouparMelhor

Onde está a cache do PouparMelhor no Google

Há uns dias falamos neste artigo sobre a secreta esperança do Google vir a ter uma outra réplica ao “Museu da Internet”. Há, todavia, formas de conseguir espreitar algum do conteúdo que o Google vai visitando e recolhendo pela Internet. Tal está disponível no interface de resultados do Google, mas uma forma mais rápida de o conseguir é procurar directamente essa versão, colocando o prefixo “cache:” na pesquisa, como no exemplo

  • cache:www.pouparmelhor.com

ou então utilizando directamente um URL, como no seguinte exemplo:

  • http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:www.pouparmelhor.com

Eu utilizo esta técnica em várias situações. Quando um site está entupido, porque se está a dar um grande conjunto de acessos, e ele está indisponível. Ou então simplesmente porque o Google é mais rápido que esse site. Ou então, porque a página foi mesmo recentemente retirada do próprio site… Nos restantes casos, uso o “Museu da Internet“.

Mas o que me leva realmente a acreditar que o Google guarda mais do que diz são as imagens de preview que mostra do lado direito dos resultados. Essas imagens não são as mesmas versões daquilo que têm em cache! Podem confirmar isso vendo o preview de uma página do Poupar Melhor, e depois comparando com a versão cached. Reparem do lado direito nos comentários… Hão-de ver que as duas versões são distintas, e o preview mais antigo. Mas é um assunto que continuo a investigar… Algum leitor sabe mais sobre este último aspecto?

Pesquisar para poupar

Poupar Melhor

Poupar Melhor

Os mais atentos já se aperceberam que alterámos a origem e forma de apresentação dos resultados do Poupar Melhor. Qualquer pesquisa que façam no Poupar Melhor passou a utilizar como origem dos resultados todos os sites que indexámos para a Pesquisa Google do Poupar Melhor. Espero que esta mudança facilite a vida a todos nós.

A pesquisa que vem com o WordPress, aplicação com que suportamos o Poupar Melhor, não se compara com o Google. Assim, de cada vez que precisava de encontrar um dos nossos posts, lá ia eu até ao Google para procurar sobre temas que sabia já tínhamos escrito no Poupar Melhor.

No campo de pesquisa do Google, antes dos termos de pesquisa, escrevia “site:pouparmelhor.com” para restringir os resultados apenas ao nosso site, mas o truque era complicado se o que eu quisesse fossem resultados de todos os sites de poupança.