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WordPress e #panamapapers

wordpress logo

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A história dos documentos da Mossack e Fonseca (#panamapapers) que surgiram nos jornais, ao que aparenta, pode ter sido resultado de pouco cuidado com um site feito com WordPress.

Aqui no Poupar Melhor também usamos os WordPress. O WordPress é um software livre e pode ser utilizado hoje em dia para gerir os conteúdos em qualquer tipo de site. O software é oferecido gratuitamente pela comunidade que o mantém.

A ideia que podemos utilizar um software como WordPress de forma tão facilitada como o fazemos não pode ser confundida com falta de manutenção. Os trabalhos chatos têm de ser feitos, como limpar os canos lá de casa ou as máquinas lá da cozinha.

Tal como outros equipamentos, também o software precisa de ser vigiado e intervencionado para que continue a funcionar sem sofrermos males piores. Até hoje não vi um software sem falhas, os chamados bugs. São precisamente este bugs, os erros que o software tem, que permitem pessoas mal intencionadas usarem o software de forma que não era bem aquela que esperávamos.

O caso dos #panamapapers, segundo o site do Wordfence, só aconteceu porque o responsável pela manutenção do site fez várias asneiras. A primeira foi não atualizar o software do seu sistema. Isto deve ser feito de forma a garantir que os bugs conhecidos não podem ser explorados.

Depois de descobertas as primeiras vulnerabilidades no site da Mossack e Fonseca, foi só explorar as restantes nos sistemas associados. Isso foi o que aconteceu também com o portal de clientes desta firma. Este site continha também muitos outros defeitos que foi possível explorar porque não tinham sido corrigidos.

Os piratas aproveitam o conhecimento que têm do software, dos seus erros e da possibilidade de o poderem inspecionar através da internet para identificarem alvos interessantes. Um site é uma porta para a rua e por isso deve ser tido todo o cuidado em mantê-la fechada e em funcionamento.

A origem do problema não é por isso o software, mas as pessoas que o usam. Ou como se diz em algumas profissões: “O material tem sempre razão.”

Verificar plágio na Internet

Copyscape

Copyscape

Aqui no Poupar Melhor conhecemos o caso de um chico-esperto que utiliza o RSS feed do nosso site para copiar o nosso conteúdo para o site dele. Já pensámos em introduzir-lhe umas marotices no conteúdo através da alteração do conteúdo quando o pedido viesse da origem dele. Infelizmente, o divertimento seria pouco uma vez que detetada a nossa malandrice, o chico-esperto teria pouco trabalho a mudar ou obfuscar a origem.

A @Jonasnuts já nos tinha ajudado quando pessoas com menos escrúpulos decidiram aplicar-nos uma dose de legislação mal amanhada dos Estados Unidos da América.Ela é conhecida na Internet por gostar pouco de vigarices e más desculpas.

No seu blog falou do que fazem os mandriões que não se querem dar ao trabalho de produzir os seus próprios conteúdos. Entre cópias e citações mal amanhadas, encontra-se de tudo na Internet, mas esta história que a @Jonasnuts conta trazia uma informação que achei bem partilhar convosco.

A @Jonasnuts propunha passar um site todo pelo Copyscape, uma aplicação disponível online para verificar se um dado URL contém um conteúdo duplicado. O que não nos disse foi como podemos mesmo fazer isto para um site todo.

Para já sei que é possível copiar uma frase para o Google dentro de aspas e procurar saber se há outros sites que a tenham usado. Se a frase aparecer noutro URL pode ser plágio. Só falta fazer um script que faça isto por mim de tempos a tempos e produza um alerta quando encontrar algo que me pertença.

Fica aqui a nota que podemos usar o site Copyscape para verificar uma página de cada vez. Vamos ver se arranjamos alguma maneira de verificar o site todo sem ter de andar a fazer copy e paste de cada página ou a martelar intensivamente o Google.

176ª dose: a do peso das doses de detergente e da cópia da notícia da distância aos aeroportos

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falámos de notícias copiadas e de como uma notícia podia ser copiada 2 vezes e continuar publicada. Falámos também da nova tentativa do A.Sousa por tentar entender quanto é uma dose de detergente.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do PouparMelhor está também no iTunes.

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Mapa do Planeta por domínios Internet

A Internet tem associada várias coisas fundamentais, e uma delas é respeitante aos domínios. Tal foi concebido em meados da década de 80, e já na altura houve uma divisão entre o que se designou por TLDs (Top-Level Domain). Por um lado, os TLDs organizados por categorias (.com, .org, .net, …), por outro os organizados por países (.pt, .es, .br, …). Desde então, muita coisa mudou na Internet, mas só nos últimos anos houve mudanças substanciais neste âmbito.

Para dar uma visão sobre a extensão dos TLDs nacionais, a Nominet criou um infográfico muito interessante onde se “distorce” o mapa do planeta para evidenciar a dimensão virtual de cada país, em termos do número de domínios registados. O mapa está representado abaixo, mas para obterem uma versão com o detalhe completo, devem clicar neste link.

O mapa evidencia como alguns países têm um conjunto de registos muito significativos. O exemplo maior é o .tk, e vale a pena ler este artigo para perceber o contexto. Os países europeus têm uma dimensão significativa, bem como a China, por exemplo. Portugal acaba por ter uma presença também superior à média.

O mapa contém algumas imprecisões, como a referência a .tp, que agora é .tl (Timor Leste). Todavia, a maior falta é a representação dos outros TLDs, nomeadamente o .com, que representa quase metade da totalidade de domínios da Internet. Ainda assim, vale a pena dar uma vista de olhos:

Mapa virtual dos TLDs nacionais da Internet

Mapa virtual dos TLDs nacionais da Internet (versão grande original)

Mapas topográficos

Fui um grande utilizador de mapas topográficos no passado, sobretudo nas minhas andanças pelo Geocaching. Tenho há muito tempo uma admiração enorme pelos mapas 1:25000, mas infelizmente ficaram para trás neste mundo cada vez mais electrónico.

Online, há várias formas de ter acesso a mapas topográficos. À cabeça, o Google Maps oferece a opção “Terrain” nos seus mapas, que permite ter uma ideia do relevo, embora não seja muito perceptível, conforme podem ver o exemplo abaixo, relativo à serra de Sintra:

Serra de SIntra no Google Maps "Terrain"

Serra de Sintra no Google Maps “Terrain”

Outra opção é o ArcGIS. Neste caso, a visualização reforça as curvas de nível, o que é mais interessante para quem está habituado a olhar para mapas topográficos:

Serra de Sintra em arcgis.com

Serra de Sintra em arcgis.com

Baseado no OpenStreetMap, o site opentopomap.org também permite visualizar informação topográfica. A visão da mesma Serra de Sintra é esta:

Serra de Sintra em opentopomap.org

Serra de Sintra em opentopomap.org

Neste momento, o meu preferido é o topographic-map.com. Pega nos dados do Google é dá aos mapas uma coloração, em função da altitude. À medida que se faz zoom, vai alterando as cores dinamicamente, em função do relevo local. Como podem ver pela imagem abaixo, é o que mais rapidamente transmite informação “relevante”:

Serra de SIntra em topographic-map.com

Serra de SIntra em topographic-map.com

O leitor conhece mais algum site online onde seja possível consultar informação topográfica?

174ª martelada: o da má ciência e do software alternativo

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa fala-nos de como Portugal foi má nótícia por causa de má ciência.

Terminamos a falar de algumas alternativas para editar imagens com software livre de código aberto.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do PouparMelhor está também no iTunes.

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