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Getting Things Done – Como organizar tarefas

Já não é a primeira vez que vos falo de Getting Things Done (GTD). GTD é o racional e método por trás da organização de tarefas que David Allen usa e foi ensinar aos trabalhadores do Google em janeiro de 2008.

Aparentemente lá todos sabem como fazer para as coisas aparecerem feitas, mas ainda assim a sala estava cheia. Esta atitude devia fazer-vos parar e ver o filme.

Arrumar os cabos debaixo da mesa

O A.Sousa já nos tinha mostrado como arrumar os cabos debaixo da mesa, mas no Lifehacker fui encontrar alguém que com requinte arrumou ainda mais cabos.

A tralha dos Americanos

Infografia Arrumação IKEA

Infografia Arrumação IKEA

No blog Destralhar observei no outro dia um excelente artigo, com referência a um poster muito interessante do IKEA, o qual refere algumas estatísticas deveras curiosas. Embora relativas aos Estados Unidos, as estatísticas não me parecem descabidas para os Portugueses.

Segundo a IKEA, 43% dos americanos categorizam-se como desorganizados. Referem que 80% da desordem numa casa resulta da falta de organização, e não da falta de espaço. Que 55 minutos são perdidos todos os dias à procura de coisas! E que são as mulheres que mais stressam com esta desordem. Curiosamente, é nos quartos que os Americanos mais empilham…

Vale a pena olhar para a imagem ao lado e perceber como um bocadinho de organização pode facilitar muito as nossas vidas. E bastam técnicas simples, como as que evidenciamos nos artigos da etiqueta organização, enquanto reconheço que a IKEA tem realmente algumas soluções muito interessantes para nos organizarmos melhor…

Os Velhos do Restelo

O Velho do Restelo

O Velho do Restelo

Mónica Duarte, no seu blog há dias, indignou-se contra a introdução de máquinas de pagamento automáticas nos hipermercados. Segundo ela, nunca as usa, “nem que estejam vazias e uma longa fila nas outras”. E investe também nas críticas às portagens pagas de forma automática nas auto-estradas, e só as utiliza “só se não houver uma com funcionário aberta”. E as leitoras contribuíram com outras formas de geração de emprego, que incluem exemplos como deixar as coisas desarrumadas de propósito no McDonalds para que um empregado vá limpar a porcaria que fizeram! Só faltava mesmo aí a falácia da janela partida.

O argumento principal é “que isto é uma maneira de acabar com empregos essenciais nestes tempos tão difíceis”. Há 300 anos atrás, em plena Revolução Industrial, muitos países fecharam os olhos a esse grande avanço civilizacional. Não precisavam das máquinas! A mesma filosofia seguiu Salazar no Estado Novo… Que Camões ilustrara tão bem com a figura do Velho do Restelo!

Para quem não gosta tanto da História, há exemplos bem mais recentes. O Multibanco é um deles, mas muitos bancários perderam os seus empregos. Quando se vai para o aeroporto, o check-in vai feito de casa, mas as pessoas que faziam check-in nos aeroportos também perderam os seus empregos. E já alguém se lembra das pessoas que vendiam os impressos dos impostos, e que depois nos recebiam, agora que os entregamos via net? E já alguém pensou quantos portageiros seria necessário contratar se não houvesse Via Verde?

Eu pessoalmente utilizo estas opções tecnológicas sempre que posso. Todas estas opções tecnológicas, de há vários séculos para cá, libertaram o Homem do trabalho mecânico, repetitivo e pouco interessante. Com isso pudemo-nos dedicar a profissões mais interessantes. Ganhamos tempo e melhor qualidade de vida! Perdemos algumas profissões, onde grassava o desperdício da criatividade e inteligência humana. Eu por mim, prefiro continuar no avanço civilizacional, de que argumentar que devemos pegar todos numa enxada, e voltarmos aos tempos pré Revolução Industrial!

Fazer o curso na maior

Capa do livro “Faz o curso na maior”

O assunto deste artigo é relativo a um livro que foi lançado com o título “Faz o curso na maior“. O livro chegou-me ao conhecimento através deste artigo do Expresso, convenientemente chamado “Estuda o mínimo, goza o máximo“. Uma boa entrevista está disponível também na Visão.

O enquadramento inicial deixou-me imediatamente numa de “mixed feelings“. Por um lado, estão bem presentes na nossa memória colectiva a chico espertice da licenciatura do Relvas, e todo o caso da licenciatura do Sócrates. Por outro, porque durante quase toda a minha licenciatura trabalhei, o que não me impediu de passar regularmente e com boas notas a todas as cadeiras. Surpreendentemente, já há 20 anos utilizava muitas das técnicas enunciadas no livro.

O livro é da autoria de Nuno Ferreira, com Bruno Caldeira. Nuno Ferreira é um Professor Universitário, e por isso sabe do que fala. E diz coisas que não esperávamos ouvir de um Professor Universitário.

Há duas coisas que saltam à vista das primeiras páginas do livro. A primeira é relativa às cábulas, e mal posso esperar por ler o livro completo, para comparar as minhas experiências. Fomos uns grandes especialistas de cábulas, e a referência no plural é isso mesmo: o meu grupinho fazia proezas nesse domínio, e da única vez que alguém do grupo foi apanhado, o desenlace foi ainda mais extraordinário! Mas as cábulas servem para aquilo que o Nuno refere, que é a de ajudar a “sistematizar a matéria“. A segunda referência importante do livro é a referência ao princípio de Pareto, um dos princípios principais pelo qual me guio, sobretudo em termos profissionais, e que diz que “80% dos resultados são gerados por 20% do esforço investido”…

Enfim, um livro que promete provavelmente gerar alguma polémica. Mas que, na lógica do Poupar Melhor, ensina aos estudantes como realmente rentabilizar melhor o seu tempo, tornando-os mais eficientes e sobretudo eficazes! Uma boa oferta certamente para os estudantes!

Fazer as coisas (Getting Things Done)

 Things By Cultured Code GmbH & Co. KG

Things By Cultured Code GmbH & Co. KG

Numa conversa com o @brunofigueiredo comparámos os nossos métodos de garantir que fazíamos a coisas que tínhamos de fazer ou como David Allen lhe chama: GTD (Getting things done).

O @brunofigueiredo usa o Things para Apple OSX que integra com uma app com o mesmo nome no iPhone. Isto permite-lhe estabelecer regras como planear as tarefas para o dia seguinte e dizer que as que não concluam se passam ou não para outro dia automaticamente.

Como diz o David Allen, devemos ter um método, quer sejam cartões com listas, listas de Excel ou mesmo papeis no bolso ou na carteira, mas temos de ter um método de forma a lembrar-mo-nos de tudo o que temos para fazer. A memória humana prega-nos partidas porque a parte emocional escolhe e decide muitas vezes aquilo que quer recordar. É assim porque precisa de nos proteger das coisas que não gostámos ou andaríamos sempre deprimidos a lembrar-nos dos nossos momentos mais traumáticos.

O que David Allen diz, resumidamente e já com a minha própria interpretação é que:

  1. Devemos ter uma lista;
  2. Devemos colocar nessa lista tudo o que não conseguimos resolver imediatamente, ou num prazo curto como 5 minutos;
  3. Agrupar as coisas dessa lista em assuntos que possam ser resolvidos em conjunto.

O exemplo mais prático do que o David Allen dá é que nos lembramos de comprar pilhas sempre quando não estamos no supermercado, mas quando lá vamos acabamos por nos esquecer delas. O @brunofigueiredo usa o Things para isso mesmo. Registar e classificar para que estejam disponíveis os registos quando estiver a tratar delas e não se esquecer de nada do que aí tiver registado.

Pessoalmente tenho dois métodos, consoante esteja em modo profissional ou em modo familiar:

  • No modo profissional tenho uma hierarquia de ficheiros Excel, do mais alto nível de relato ao mais detalhado ao detalhe de cada requisito. Cada Excel é integrado depois num Dashboard automatizado por VBA (Visual Basic for Applications) e Pivot Tables para uma visão lógica e rápida. O VBA serve também para automatizar as tarefas de relato e aquelas tarefas mais práticas automatizáveis como seja guardar cópias de segurança. Tudo é registado ao mais baixo nível e classificado. Quando é necessário agir numa determinada área, são agrupados todos os detalhes de uma mesma classificação e lançada uma ação que atua sobre todos em simultâneo.
  • No modo doméstico partilhamos uma lista de compras numa folha e um lápis na porta do frigorífico. Para o Poupar Melhor mantenho os emails com as notas para os posts da semana em estado por ler na minha conta pessoal do Gmail.

Desta forma a informação está disponível quando preciso dela. Os assuntos pessoais, porque necessitam de menos estrutura para garantir que nada falha, sobrevivem lindamente no Google com a pesquisa na caixa de email.