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106ª melhoria: a do potencial de poupança de equipamentos em stand by e do novo Raspberry Pi modelo B+

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana a falar sobre um relatório de consumo de energia que foi publicado e que propõem existir um potencial de poupança nos equipamentos interconectados quando em stand by.

Falámos também do Raspberry Pi modelo B+ que saiu e que ainda não é realmente uma nova versão, mas apenas uma versão anterior ligeiramente melhorada.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Ponto de situação sobre o Time Capsule no Raspberry Pi

Time Capsule a funcionar no Raspberry Pi

Time Capsule a funcionar no Raspberry Pi

Já aqui vos tinha dito que andava a tentar fazer o meu próprio Time Capsule com o Raspberry Pi. Faltou só fazer as contas a quanto gastaria a mais se tivesse optado por um sistema da Apple. O Time Capsule esteve aqui à experiência porque, como podem ver na imagem, tenho ainda o meu Time Machine num disco externo a que chamo Media. As contas da poupança são simples:

  • Custo do Time Capsule de 2 TB = 299,00 €;
  • Re-utilização do Raspbmc como Time Capsule = 0,00 €.

Poupei 299,00 €… Mas não é bem assim.

O disco que está ligado atualmente ao Raspberry Pi é um disco de 1 TB muito barulhento, o que é definitivamente um alvo a abater na sala. O barulho de fundo constante da ventoinha de refrigeração do velhinho Iomega Drive e o consumo de energia tornam-no  como uma solução insuficiente. A satisfação de ter um Time Capsule na rede não excede o incómodo de ver televisão com um zunido de fundo.

Se isto não chegasse, quando o desliguei do sistema e voltei a ligar, o Mac queixou-se. O espertalhão apercebeu-se que o disco tinha estado desligado e avisou o utilizador que este poderia ter sido substituído para me convencer a fazer backup para um disco que não era o que eu pensava.

Quando tentei ligar um disco externo que não necessitasse de alimentação ao Rasberry Pi deparei-me com um facto já conhecido, mas esquecido… as porta USB do Raspberry Pi não são alimentadas. Isto implica a aquisição de um hub USB para poder ligar um disco silencioso ao Raspberry Pi. Porque não tenho um destes em casa, isto é custo.

Existem ainda vantagens que não contabilizei no Time Capsule:

  • O Time Capsule da Apple é igualmente um router wireless;
  • O Time Capsule da Apple não necessita dos nossos conhecimentos para funcionar.

O preço dos Time Capsule da Apple levam algumas pessoas a comprar apenas o Time Capsule e a usarem-no como Router Wifi na casa, o que pode ser uma desvantagem uma vez que o processamento de backups pode ter impacto na prestação da rede. A Apple diz que tem isso controlado, mas a mim parece-me vantajoso separar um do outro. Por outro lado, se o tráfego passa todo no mesmo router Wifi, ter tudo junto pode ser uma vantagem. A minha solução tem o Raspberry Pi ligado ao router Wifi do prestador de serviço de dados lá de casa por um cabo ethernet, o que me parece eliminar esta diferença, ou pelo menos esbatê-la. Algo a estudar…

Para o Raspberry Pi cá de casa valer como um verdadeiro substituto do Time Capsule, tenho ainda uns requisitos aqui de melhoria indespensáveis:

  1. O disco não pode fazer barulho;
  2. O disco tem de poder estar sempre ligado.

Ambos os requisitos implicam a substituição do velhinho Iomega drive pelo disco que atualmente utilizo como disco externo e aparece na foto como Media. Para isso há apenas uma solução: comprar um hub USB com alimentação exterior. Digo que há apenas uma solução porque todas as outras que implicam soldar algo no Raspberry Pi é para mim um jogo arriscado.

Aqui o problema é como descobrir um hub usb com alimentação exterior numa loja portuguesa online. A maioria dos resultados nas pesquisas das lojas devolve todo o tipo de especificações, mas nada de jeito quanto a sabermos se é alimentado do exterior ou apenas pela própria porta USB. Lá terei de me dirigir a uma loja para confirmar, mas por agora vamos imaginar que conseguia fazer isto por menos de 20,00 €. Por enquanto ainda estamos a ganhar ao Time Capsule, pelo menos em dinheiro.

Coisas que podem fazer nas férias com as crianças

Tenda na praia com pranchas

Tenda na praia com pranchas

As férias do verão podem ser um momento desesperante para a rapaziada mais nova: Tanto tempo para fazer o que querem, mas nada para fazer. Este argumento do desespero é rapidamente desmontado com uma lista de coisas a fazer.

Aqui em casa já tivemos a nossa sessão terapêutica para resolver esta questão. As crianças precisam apenas de alguma orientação. Brincar é uma simulação da vida real, mas com mais piada e intercetada por visitas do super-homem e do Luke Skywalker. Para resolver o impasse as crianças tiveram de fazer uma lista de todas as coisas que queriam fazer nas férias. Na falta de ideias para incentivar as vossas crianças, junto-vos a lista de possíveis brincadeira:

Time Capsule para o Time Machine no Raspbmc

Time Machine da Apple

Time Machine da Apple

Depois de instalado o XBMC no Raspberry Pi com o Raspbmc e ter montado um comando à distancia por infravermelhos, entre outras coisas, lá me lembrei de tentar poupar uns cobres num sistema de backups automático via wifi para o Macbook.

A Apple tem toda uma política de integrar sem qualquer esforço para o utilizador todos os produtos da marca. Toda a facilidade de ligação tem no entanto dois grandes defeitos:

  1. Não é compatível com coisa nenhuma; e
  2. Não é nada barato.

Nem sempre os defeitos são justificáveis pela novidade ou originalidade. No caso do segundo defeito, só uma parte poderia ser justificado pela prestação do hardware.

A Apple constrói o seu sistema de backups integrado num router wireless com um disco rígido e integra tudo com o seu sistema operativo. Para usufruir só é preciso pagar entre 299,00 € e 399,00€,  escolher o Time Capsule que estiver ligado à rede interna e o sistema operativo faz o resto. O valor do Time Capsule é proibitivo, mas promete backups sobre wifi sem preocupações.

Apple Time Capsule

Apple Time Capsule

Para usufruir disto tudo com a prata da casa, um Raspeberry Pi e um disco externo para backups, segui as instruções do próprio site do Raspberry Pi. Aqui a opção é usar um disco formatado ext4 e partilhar esse disco com o Netatalk no Raspberry Pi. A partilha do disco por Netatalk resolve o problema do filesystem não ser o da Apple.

Por causa de outras experiências, preferi não instalar o software necessário para ler discos ext4 no OS X. É mais um filesystem que praticamente já não uso e não há por isso necessidade de manter mais um software no Mac. Se como eu optarem por não o fazer, vão ter de esperar bastante tempo pelo primeiro backup via WiFi. O ideal por isso era ligar o computador diretamente ao disco para o primeiro backup e só depois passar a fazer backups via WiFi.

A diferença entre usar o filesystem ext4 e o hfs+ também é a forma como os ficheiros são guardados. Enquanto o hfs+ faz um diretorio que pode ser navegado manualmente onde vão ver os vossos ficheiros, se o sistema for montado com ext4, será criado uma sparse image ou sparse bundle. Se navegarem até ao disco de backup o que vão encontrar é um conjunto de ficheiros, chamados bands. O que o Time Machine faz é criar um disco virtual que grava em blocos de 8 MiB e cada um desses ficheiros é um bloco desses.

Se se sentirem radicais e com tempo para fazer a experiência com o filesystem HFS+ da Apple, ficam aqui as instruções que encontrei no forum STM Labs, um forum onde encontraram mais pessoas como nós que gostam destas coisas da tecnologia. Segui as instruções e funcionou tudo bem, até ao momento em que tinha de dar acesso de escrita ao disco para criar o espaço do Time Machine. Se conseguirem escrever em HFS+ a partir do Raspbmc vão ter problemas com o disco de cada vez que alguma coisa correr mal. A solução é verificar o sistema de ficheiros. Para isso vai dar jeito instalar os pacotes de ferramentas do file system hfs+ da Apple para fazerem fsck.hfsplus -f /dev/sdaX.

O veredito final é que prefiri fazer tudo sem o HFS+ no Raspbmc ou o ext4 no OS X. Montar o disco num sistema que não era o de origem e conseguir ter aquilo tudo a funcionar só porque queria evitar o tempo exagerado do primeiro backup via wifi não compensava. Assim, cá está o primeiro backup via wifi que irá durar umas épicas 5 horas, mas estou a trabalhar no Mac e enquanto estiver ao alcance da rede wifi isto vai continuar a fazer sem problemas.

Primeiro backup wifi para o Time Capsule no Raspberry Pi

Primeiro backup wifi para o Time Capsule no Raspberry Pi

PiPhone


Os blogs tecnológicos estavam ao rubro com esta maluqueira. Um senhor fez um telemovél a partir de um raspberry Pi. Já sabem que tudo o que meta um Pi que seja é motivo de alegria também para mim e por isso lá fui como os outros todos ler o que o senhor David Hunt tinha andado a inventar.

O video mostra um telemovel feito com um Raspberry Pi, completo com ecrã TFT tátil e bateria recarregável. O  conjunto é muito semelhante ao protótipo do primeiro iPhone e faz lembrar o projeto de montar o nosso próprio telemóvel, mas menos pulido.

O resultado final não é sequer utilizável no dia a dia porque, como diz o autor da proeza no próprio video, o conjunto aquece bastante e não seria boa ideia fechá-lo numa caixa. Do aspeto da coisa, não seriam apenas os chips do RPi que fritariam, mas também os miolos do utilizador.

O conjunto, como reporta o próprio autor, não se fica por aqui. O custo conjunto das peças, e sem somar a mão de obra qualificada que concebeu e contruiu, ficou-se pela módica quantia de $158. (Serão dollars americanos?)

Biblioteca única para o seu XMBC… Quase

XBMC Media Center

XBMC Media Center

O processo de criar a nova base de dados em MySQL no Raspberry Pi foi praticamente como estava descrito, mas não funcionou como esperado. A configuração de acesos à nova base de dados fica num ficheiro que tem de ser colocado no perfil do utilizador que arranca o XBMC. Uma vez lá colocado o ficheiro era suposto aceder aos mesmo dados que configurei no computador. A criação do ficheiro de definições avançada e a sua ativação é imediata com a colocação do ficheiro na pasta indicada. Quando correu mal, foi só ir lá removê-lo.

A grande vantagem disto tudo era que, sendo o Raspberry Pi mais lento que o meu core i7 para fazer as mesmas tarefas, tencionava configurar os dados no computador e deixar a replicação das configurações correr para os outros XBMC. Configurar tudo é bastante mais rápido do computador, até porque do computador não há a latência do comando à distância.

O problema foi que o XBMC do Raspberry Pi, depois desta configuração, dá um erro com o MySQL que não tinha detalhe suficiente para perceber como corrigir. Quando tentava atualizar os dados, não ficava nada registado. Perdi algum tempo de roda das instruções na Internet para construir esta integração, e quando falhei redondamente deixei aqui o pedido de ajuda.

A ajuda apareceu na caixa de comentários pelo amigo Isaac S. que passou por lá para referir 2 add ons do XBMC que podiam fazer o truque:

Dois add-ons para ajudar a automatizar a questão:
– XBMC Library Auto Update (http://wiki.xbmc.org/index.php?title=Add-on:XBMC_Library_Auto_Update);
– WatchedList Addon for XBMC (https://code.google.com/p/xbmc-addon-service-watchedlist/).

O 1º torna periódicas as verificações das fontes e a actualização da base de dados. Muitas configurações, incluindo a frequência da actualização.

O 2º cria um ficheiro (base de dados?) com o estado visto/não visto de cada vídeo. O dito ficheiro pode ser utilizado por várias instalações do XMBC ficando sincronizado o estado visto/não visto. Também por ser feito correr de forma periódica.

O add-on XBMC_Library_Auto_Update é instalado a partir dos menus de configuração de add-ons. Faz parte dos repositórios de add-ons que são instalados por omissão e por isso é só escolher e configurar. Vão encontrá-lo classificado nos add-ons do XBMC como sendo um Programa.

O add-on WatchedList já não é tão direto. Para instalar este add-on é preciso primeiro configurar o repositório SuperRepo, um repositório de add-ons exterior ao projeto XBMC. O repositório adiciona-se de várias formas. Optei por fazer download do ficheiro zip e colocá-lo numa pasta chamada XBMC raiz do disco externo onde tenho os ficheiros partilhados. Depois é ir lá com o XBMC onde o queremos instalar usando a opção de instalar um add-on a partir de um zip.

Depois de instalado o add-on pode ser necessário forçar a atualização antes dos novos add-ons aparecerem na lista. Uma vez que a lista esteja atualizada têm agora tantos add-ons que o melhor é procurarem pelo WatchedList a partir da opção Search/Procurar. No final vão ter de escolher colocar a base de dados num local que saibam onde ir buscar a partir dos outros XBMC. No meu caso, coloquei o ficheiro na mesma pasta da drive partilhada.

A atualização não é imediata porque depende do ficheiro ser atualizado e depois ser lido, mas já e melhor que nada. Podemos até aumentar a periodicidade de leitura da lista de vistos e não vistos, mas ainda assim será sempre em diferido. A opção ideal seria mesmo um serviço no próprio XBMC que permitisse a comunicação entre eles, mas talvez assim seja preferível. Nós sabemos o que pode acontecer quando os equipamentos começam a conversar uns com os outros.

Até ao momento ainda não consegui que o XBMC do Raspeberry Pi atualizasse os vistos e não vistos pelo WatchedList. Coloquei o ficheiro no disco partilhado pelo Router Wifi, mas o XBCM reporta um erro de acesso que ainda não apurei a origem.